Capítulo 60

1.2K 73 57
                                    

Olá meninas, espero que vocês tenham passado um bom natal!!! Agora essa fic, aparentemente estou chegando na reta final dela, mas isso na minha cabeça pq eu sou assim, desenvolvo os capítulos na cabeça que dão poucos aí quando o coloco no word dá tipo uns 300 capítulos kkk enfim, em todo caso já posso dizer que agora sim estou encaminhando para o encerramento dela!!



Hospital

Estevão suspirou enquanto estava sentado na sala de espera do hospital que havia levado Maria e sendo o mesmo que havia realizado sua cirurgia há 2 meses. O que o fez tocar levemente o peito lembrando do que passou, e depois e ele procurou ao seu lado, Estrela que o acompanhava naquela espera. A menina que ocupava todo aquele tempo, mas um pouco afastada dele, o mesmo sofá, não estava mais ali e ele nem havia percebido.

Quando havia chegado no apartamento de Maria havia encontrado a menina deles com os olhos tão arregalados que pareciam que queriam deixar sua face rosada e marcada pelo choro que envolvia os olhos claros dela. Ver Maria sangrando a tinha assustado e por isso a levado, ligar para o pai mesmo em cima de tantas advertências dela para ela não fazer.

Estevão passou a mão nos cabelos e encostou a cabeça na parede fria atrás dele. Lembrava que ao chegar, Maria ainda não queria vê-lo e nem seu socorro, mas seu não em cima do apoio da filha deles tinha sido ignorado quando os dois trabalharam juntos para tirá-la do apartamento. Com Estrela pegando a bolsa dela, chaves do carro e casa, ele a tirando da cama sobre protesto que não durou até que estivessem dentro do elevador do apartamento se dirigindo para o estacionamento. O que os fizeram chegar rápido no hospital já fazendo assim, 2 horas de espera.

Estevão mais uma vez então implorava a Deus para que nada acontecesse á Maria nem ao filho que esperavam. Queria tanto ele, queria tanto aquele bebê que não importava se não fosse menina. O queria porque ele era mais do que mais um fruto do amor dele com Maria, ele era a prova que ele seguia vivo como no primeiro dia e por isso já era mais que desejado por ele.

Que então assim ele sussurrou.

-Estevão: Não me castigue assim, Deus.

Ele olhou seu relógio depois de sussurrar. Quase 5:30 da manhã. O dia logo amanheceria e traria nele Heitor depois de suas tentativas em querer avisá-lo. Com ele não sendo atendido, ele sabia que quando Heitor lesse ao menos as mensagens ao acordar, que ele havia deixado o traria ali. Não queria assusta-lo como Estrela estava mas sabia que Heitor desejaria saber como estava a mãe dele em primeira mão, por isso tentou se comunicar com ele todo aquele tempo.

Ele suspirou pensando ainda em seu filho mais velho. Desde do início Heitor havia se rendido a mãe. A mãe que tanto desejou e se ele tivesse feito o mesmo não estariam ali. Já que se sentia culpado. Claro que tinha culpa, em um só dia Maria tinha passado por coisas que ele em uma delas ao menos, tinha toda a culpa.

Ele então olhou de novo a hora, Estrela não voltava de onde fosse que ela tivesse ido. Então ele se levantou para procura-la.

Na pequena capela do hospital, Estrela estava na primeira fileira dos bancos de madeira. Com as mãos juntas uma na outra em frente de sua boca e com os olhos novamente derramando lágrimas, ela rezava sentida e com seu coração também carregado de culpa.

Só lembrava do momento que a mãe dizia que estava sangrando. Que dormindo com ela quando soube que aquela noite Estevão não estaria para dormir, tomou o lugar dele rapidamente, e foi assim que havia sido acordada com movimentos dela na cama e depois, um rosto tranquilo que a informava que estava tudo bem. O que Estrela podia lembrar na mancha de sangue que viu na calça do pijama branco que Maria usava que dizia que nada estava bem.

Falso Amor  - ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora