Capítulo 25

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Olá lindas, eu iria segurar esse capítulo até semana que vem, mas resolvi postar hoje. Nesse capítulo tem Evandro que até então ele só foi citado na história em uma conversa de Demétrio e Bruno no capítulo 3 e essa aparição dele será importante para o desenrolar das coisas que favorecem Maria, ou seja, vem tiro kkkk... Espero que gostem.

Maria suspirou, entrando dentro da mansão de Evandro. Uma senhora que trabalhava para ele por muitos anos, a guiava pela grande sala daquele lugar. Era uma casa tão grande e cheia de coisas, mas ao mesmo tempo tão vazia. Os bens materiais exposto ali, da decoração dos móveis a quadros de artes nas paredes, era apenas um pouco de todas riquezas de Evandro. Um milionário e avarento era o que ele era, mas também já tinha sido um velho asqueroso, assediador que Maria podia muito bem recordar.

E agora, por saber por Heitor que ele padecia de uma doença terminal, ainda assim, Maria não conseguia ter pena, que por isso não podia deixar ele morrer sem ter a oportunidade de fazê-lo contar o que ela acreditava que ele podia saber. Ela queria se apegar a isso pata ter um fio de esperança. Evandro tinha que ter algo para ajudá-la entender o porquê ela havia sido vítima das armações que a destruíram no passado para que sua visita ali não fosse em vão.

E então ela parou de frente a uma porta de um quarto e a senhora que estava com ela refez seu caminho de volta, a deixando ciente que Evandro já a esperava.

Que então ela suspirou e empurrou a porta passando por ela.

Em uma cama de casal, Evandro estava sentado com suas costas apoiadas em um monte de travesseiros. Um médio cilindro de oxigênio com uma máscara, estava bem ao lado dele em cima de um móvel. Observando tudo, Maria foi se aproximando, tendo melhor o entendimento do real estado de saúde de Evandro. Nem poderia lembrar qual foi a última vez que o tinha visto, mas podia lembrar que ele não precisava estar atado a um kit de oxigênio e nem havia sido naquela casa que ela nunca havia pisado, nem mesmo com Estevão.

E ela ergueu a cabeça, o mirando mais séria, talvez havia sido o karma que o havia deixado naquela cama. Maria vestia, seus tradicionais terninhos com uma saia, meias transparentes, um par de sapatos scarpin e tinha uma pequena bolsa enroscada entre os braços. E dessa forma na ponta da cama ela parou ainda olhando Evandro que bebia da visão dela parada na frente dele.

A via tão linda, vestida naquele conjunto de roupas vinho marsala, que ele sentia seu coração acelerado e podia apostar que sua pressão também se alterava. Desde que soube do regresso de Maria, ele esperou por aquela visita, esperou vê-la e agora a tinha em sua frente e ele achava, que a tinha mais linda e mais mulher com aqueles anos passados. E ele só pensou que os anos a mais para ela, só tinha a favorecido.

Que então, buscando a máscara de oxigênio sentindo que precisava de ajuda para respirar, ele disse.

- Evandro: Ansiei por sua visita, querida Maria.

Ele levou a máscara no nariz e boca e puxou o ar com ela.

Maria empinou o nariz, de batom vermelho nos lábios e cabelos jogados sobre os ombros, ela bateu neles com uma mão o jogando para o lado e depois o respondeu.

- Maria: Então sabia que uma hora eu viria.

Evandro sorriu e tirou máscara da frente boca, pra dizer.

- Evandro: Sabia, quando percebesse que o que te fizeram, com todos nós está a verdade que precisa, Maria.

Maria suspirou. Se ele queria ser direto, falando logo no motivo que a trouxe ali, ela faria o mesmo. Que então ela disse, sentindo todos os ressentimentos vivos nela, que ela remexia em seu passado.

Falso Amor  - ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora