Capítulo 27

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Este capítulo contém cenas de sexo explícito

Por Scorpius

Sentei-me com o meu pai Draco no sofá. Estava nervoso e a minha perna tremia enquanto eu tentava mesmo assim manter a calma.

-Isto é um bocado complicado de explicar filho. Enquanto vamos começar do inicio. Naquele dia que vocês tiveram aquele problema todo, eu e o teu pai íamos à escola falar-vos do Natal, convida-lo para passar connosco e com os pais dele, uma vez que somos amigos e eu sabia que eles iam passar sozinhos. Mas quando nós chegamos lá, pronto estava aquele pânico todo que tu já sabes. Nesse dia, quando encontramos a Luna ela, se não me engano foram estas as exatas palavras: "Está a começar, eu tenho de conversar urgentemente com vocês sobre uma isto e com o vosso filho também". E num passando uns 3 dias que tu estavas aqui em casa e não querias sair do quarto, nós fomos falar com ela e ela contou-nos tudo. Então, o Thomas ele tem uma condição, não sei se essa é bem a palavra. - o meu pai estava a ficar nervoso, eu sabia isso porque ele estava a começar a engasgar-se todos- Vou ser direito Scorpius, já não és nenhuma criança. Pelo que a Luna me contou, quando o Rolf Scamander, o pai do Thomas, andava pelo mundo a recolher informações para os seus livros, ele encontrou uma bruxa sombria que se apaixonou perdidamente por ele. Mas, os sentimentos não eram recíprocos, porque o Rolf já estava casado com a Luna e eles já tinham o Thomas, com 6 anos de idade. Essa bruxa lançou-lhe uma maldição. No entanto essa maldição não era diretamente para ele, mas sim para o Thomas. A maldição dizia que a criança com o mesmo sangue que Rolf iria ser capaz de dar à luz, mas que o seu filho tinha de ser produzido pela sua alma gémea e que se até ao dia seu décimo sétimo aniversário ele não encontrasse a sua alma gémea e reproduzissem um bebe que estivesse apenas no seu ventre na passagem desse dia, ele iria morrer.- o meu pai olhava sério para mim. Eu estava extático com toda aquela história- Até à pouco tempo tanto a Luna como o Rolf pensavam que a maldição não tinha resultado, mas naquele dia que o encontraram sozinho no chão eles souberam que estava a começar, os efeitos da maldição e o corpo do Thomas estava a tornar-se apto para dar à luz Scorpius pensa bem no que vais fazer porque eu tenho a certeza que tu és a alma gémea dele.

Olhei para o chão.

-Isso quer dizer que ele pode engravidar sem fazer nada?- ele acenou com a cabeça- mas se a maldição é assim porque é vocês me estão a mandar usar preservativo. Se temos de ter um bebe - o meu pai cobriu a cara com as mãos.

-Tu és muito apressado. Daqui a um ano, ele tem de estar gravido, mas não é com a criança nos braços, é com a criança na barriga. Entendes? - acenei que sim com a cabeça.- Scorpius não faças asneiras, toma cuidado porque isto é muito sério. Eu aconselho-vos a fazer as contas e tentar engravidar 4 meses antes dos anos dele. É mais seguro.

A minha cabeça estava um turbilhão. Agora entendi porque é que o Thomas não me conseguia contar ele mesmo. É de facto bastante complicado. Até à uma hora atrás a minha preocupação não era nenhuma, agora tenho de me preocupar em não engravidar o meu homem antes do tempo. Merda, e logo eu que não gosto nada de usar preservativos.

Não conseguia expressar-me, era uma mistura enorme de sentimentos. Levantei-me e fui até a beira dele, que esfregava as mãos uma na outra e tremia levemente.

-Isto é verdade Thomas?- ele olhou para mim assustado.

-É...- sussurrou.- Vais-me deixar não vais?- as lágrimas começaram a cair pelo seu rosto e o meu coração parou por um momento, ele estava tão aflito com aquilo e eu estava tão em choque com toda aquele súbdita informação que falei de uma forma demasiado rígida. Até mesmo a minha postura. A respiração dele acelerava ainda mais- Não me faças isso Scorpius- ele levantou-se da cadeira e caminhou até mim agarrando as minhas mãos com força- Eu não tenho medo de morrer e eu não me importo que não querias fazer tudo isso, só não me deixes.- Comecei a chorar também.

-Amor, eu nunca te iria deixar, e nunca mais digas essas coisas. Amor, eu amo-te tanto e tu fazes-me o homem mais feliz do mundo, eu não te quero perder e é claro que eu vou fazer tudo contigo. - Thomas abraçou-me com força e chorava alto. Abaixei-me até a minha boca estar na altura do seu ouvido e sussurrei- Se eu pudesse engravidava-te agora.- Ele riu contra mim e eu já não conseguia diferenciar o seu choro das suas gargalhadas.

-Nem pensar meninos.- disse o meu pai Harry- ninguém vai engravidar ninguém agora, aguentem, o tempo passa rápido. E eu não quero perder o meu genro, já gosto demasiado dele. No entanto, - ele começou a falar e virou-se para o meu outro pai- acho que alguém perdeu uma aposta antecipadamente.

Vi o pai Draco corar e ficar com sério. O meu outro pai caminhou até ele é pegou-o pela cintura.

-Siga que tínhamos uma aposta.- ambos eles riam, olharam para nós- Ora bem, até mais tarde meninos.

Eu e Thomas olhamos um para o outro.

-Eles vão...- perguntou o meu loirinho. Acenei que sim com a cabeça e notei que ele ficou envergonhado.- E que aposta?

-Não sei... mas foi alguma coisa sobre nós dois.- olhei para ele que estava de cabeça um pouco baixa. Coloquei a mão no seu queixo e puxei a sua cabeça para cima para que ele olhasse para mim nos olhos- eu amo-te- beijei-o- tu fazes-me o homem mais feliz do mundo. - agarrei na sua cintura e puxei-o para mim com cuidado para não o magoar. - O que achas de irmos fazer o mesmo que eles? - Thomas Deus sorriso fofo.

-Posso ficar por cima? E controlar? Estou com dor, mas também estou super excitado.- Ele pegou na minha mão e puxou-a até o seu membro que estava duro.- Vamos para o quarto?

Peguei nele devagar, assim como o meu pai tinha feito. Chegando ao quarto sentei-o na borda da cama e tirei a minha camisola. Ajoelhei-me à frente dele e baixei as calças de fato treino dele junto com os boxers, tirando os mesmos. Olhei para ele que estava corado e com os olhos quase fechados a olhar para mim. Aproximei-me no seu membro e coloquei-o na minha boca. Chupei-o durante algum tempo. Ele gemia com os meu movimentos. Quando senti o seu membro começar a pulsar tirei a minha boca e sentei-me na cama tirando o resto da minha e da sua roupa. O meu pau estava duro como pedra, ele fazia isto comigo.

Vi-o vir até mim e sentar-se em cima de mim como tinha estado naquela manhã. Peguei num preservativo, tendo em conta de agora é mesmo necessário, e coloquei-o no meu membro.

O meu loirinho agarrou no meu membro e encostou-o à sua entrada empurrando-o para dentro de si. Deixei-o tomar conta assim como ele queria. Os seus movimentos eram leves, os nossos suspiros estavam sincronizados. Tinha as minhas mãos a rodear o seu corpo assim como ele tinha as dele a rodear o meu. Tinha a minha cara enterrada na dobra do seu pescoço e sentia que a qualquer momento aqueles movimentos dele me iam enlouquecer.

Acabamos por nos vir pouco temos depois entre gemidos e juras de amor acabando por cair na cama os dois juntos.

As nossas respirações começavam a acalmar e nós precisávamos de um banho e eu tinha de trocar os lençóis na cama que estavam soados e  sujos. Peguei nele novamente pela cintura levando-o desta vez pra a banheira, onde o coloquei dentro da água quente encostada ao meu peito. É por ali ficamos algum tempo até que a noite chegasse e ele tivesse de ir embora.

Com todo o meu amor 2Onde histórias criam vida. Descubra agora