Capítulo 37 - Ghost

38 10 10
                                    


 — O que está fazendo no meu quarto? – meu corpo inteiro parece ter subido uns vinte graus

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

 — O que está fazendo no meu quarto? – meu corpo inteiro parece ter subido uns vinte graus.

— Esse quarto é o meu.

Olho em volta e vejo sua mala com o seu moletom preto por cima.

— Por que entrei aqui? – pergunto para mim mesma.

— Porque foi aqui que ficamos da última vez. – Seus olhos estão lacrimejando.

Não respondo, apenas tento sair do quarto, mas ele segura meu corpo.

— Me deixa ir. – Seu perfume faz minha cabeça girar.

— Você tenteou se...? – deixa a frase no ar com sua voz chorosa

— Isso não é dá sua conta. – Tento ser grossa me desvencilhando do seu aperto, mas não consigo.

— Não é da minha conta? – solta meu corpo, segurando meu queixo, e de vagar vira meu rosto para olha-lo, e como queria não ter falado aquilo. — Você é má Nina, cruel! Não mereço isso. Tudo que fiz foi te amar, e você me abandonou, quebrou meu coração e agora me fala que isso, você tentar se tirar desse mundo não é da minha conta?

Acabei de descobri como a sensação de ser esmagada por duas chapas gigantes de adamantium.

Cheol está tão machucado. Chega a ser irônico que estou fazendo tudo isso para ele ser feliz.

— Foi no primeiro mês, eu acho. – Escoro meu corpo no armário o olhando tentando procurar palavras para amenizar o que aconteceu. — Não conseguia dormir direito, quando dormia tinha ... – pesadelos horríveis com seus olhos desolados no aeroporto. — Não descansava. Comecei a tomar remédios, e não era exatamente organizada. Meu quarto sempre tinha bebidas. – Isso está ficando cada vez pior — Uma noite, bem... merda – ele sabe que estou tentando mentir, e sabe que me encarando daquele jeito, não vou conseguir. — Misturei com vodka. – Cheol fecha os olhos por um segundo. — Não era com essa intenção. – Minha voz abaixa aos poucos.

Não estou mentindo, mas ainda não alivia a culpa que sinto.

— Nina...

— Não estou mentindo! Eu apenas bebi, apenas percebi o que tinha feito depois. – As lágrimas fazem cócegas no meu pescoço e passo a costa das mãos. — Mas admito que quando percebi, não fiz nada. Podia ter chamado a Van, ido para o hospital, até mesmo tentando vomitar. Mas eu apenas deitei, e deixei acontecer. Se acordasse no outro dia, bem, se não...

— Você estava disposta a tirar tudo de mim. – Tem um pouco de raiva na sua voz, mas a tristeza é mais pesada que qualquer outro sentimento.

Amores Em Seul - 러브 인 서울 [Livro III]Onde histórias criam vida. Descubra agora