Capítulo 49 - Um Brinde

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É impossível conter o sorriso que rasga meu rosto enquanto encaro seus olhos fervendo de ódio

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É impossível conter o sorriso que rasga meu rosto enquanto encaro seus olhos fervendo de ódio.

Por um segundo, seu olhar, tudo que planejei é extremamente prazeroso. Nível que o Palpatine sentiu quando destruindo os Jedis, prazeroso (foi aí que ficou preocupante).

— Oi querida. A quanto tempo. — O meu sorriso parece parafusado no rosto

Ela dá dois passos furiosos para cima de mim, e pela lateral vejo Cheol largando o violão e tentando vir em nossa direção, mas Mathew o segura com certa dificuldade.

Bae Hana para no segundo que vê o aparelho laranja que tiro de dentro da minha jaqueta, e sua pele já clara fica quase transparente.

— Como conseguiu isso? — sua voz de demônio chega a me arrepiar um pouco, mas consigo me manter calma.

Viro o champanhe na taça de cristal — que ela comprou—, e levanto da cadeira indo aonde ela está e coloco mais um pouco do doce liquido da garrafa que está na sua mesa.

— Isso? — Balanço o aparelho de leve — Bem, é uma história interessantíssima, apesar de que você deve saber bem quem me deu isso. Mas de qualquer forma, para termos essa conversa vamos precisar ter um pouco de privacidade. — Viro meu rosto de leve em direção ao palco evitando ao máximo olhar dentro dos olhos do Cheol. — Mathew, porque vocês não vão lá para fora? Tem um restaurante na esquina que tem um frango apimentado delicioso.

— Não! — A voz do Cheol é um trovão furioso.

Não quero olhar para ele, mas preciso que saia daqui.

Seus olhos estão uma mistura de surpresa, raiva e medo, que faz o sorriso vitorioso que ainda está parafusado em meu rosto começar a desaparecer.

— Cheol, apenas vá embora. Isso não é da sua conta. — Desvio o olhar dele para o Mathew, que tenta puxa-lo sem sucesso.

— Acho que o oppa, tem todo direito de ficar aqui. Desde o começo isso é sobre ele. — Sua expressão ainda é raivosa, mas um sorriso maligno cresce na lateral do seu lábio. — A não ser que você não quer que ele saiba de algo.

Mantenho a calma, escoro na mesa e bebo mais um pouco, mantendo meus olhos fixos nela.

— Se está falando do fato de que eu beijei o Minseok, não vejo como isso pode ser da conta dele. — Não o olho, mas sei que aquilo deve ter doído. — Você se esforçou muito para me deixar solteira, e não vejo porque seria da conta do meu ex quem eu beijo ou deixo de beijar. — Com o coração doendo o olho. Seu rosto não tem expressão, mas seus olhos entregam a dor. — E não é como se ele não estivesse aproveitando as atrizes e cantoras lindas que está conhecendo, principalmente sem você respirando no pescoço dele dentro da empresa. Certo?

Um sorriso cínico e pequeno abre na lateral do seu rosto, mas a dor está estampada em seus olhos, mesmo tentando esconder.

— Tenho que seguir a vida, não é? — Seus olhos saem de mim e vão para ela — Você fez tanta questão de me deixar solteiro, o mínimo que tive que fazer é aproveitar. — Ele abre um sorriso ainda maior.

Amores Em Seul - 러브 인 서울 [Livro III]Onde histórias criam vida. Descubra agora