Capítulo 13 - Sem Minha Alma

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Não consigo me acostumar com a dor, mesmo ela já parece uma velha amiga

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Não consigo me acostumar com a dor, mesmo ela já parece uma velha amiga.

Sempre que lembro dela, a ferida lateja em meu peito exatamente da mesma forma como no aeroporto.

Aquele maldito aeroporto.

Pedaços caídos pelo chão, é assim que me sinto desde que ela se foi. Parece que perdi um pedaço da minha própria alma, minha essência. Não estou mais completo, não sou mais Lee Cheol.

Escoro a cabeça no sofá de casa, espremendo meu corpo contra o caderno que a tanto tempo me acompanha. Cheio de riscos palavras sem sentidos, frases que não conseguem explicar, nem mostrar o espelho da minha alma.

Acho que ela levou isso junto também.

A garrafa de soju vazia cai no tapete e bate nas outras, fazendo um som irritante.

Meu corpo quer deitar, dormir, o peso das noites mal dormidas, trabalho incessante tem cobrado seu preso, mas não posso dormir, não sem sonhar com ela, e acordar ainda mais quebrado.

Não sei quantas vezes acordei procurando por ela ao meu lado e tudo que encontro é os lençóis frios e vazios.

Quero ir atrás dela, exigir explicações, mas se lê todas as minhas mensagens e não me responde, não vejo porque seria diferente se estivesse à sua frente.

Tem horas que sinto raiva por ter me deixado, e acabo mandando mensagens esbravejando toda a minha raiva pela dor que está me causando. Mas verdade seja dita, seus olhos no dia que se foi estavam latejando de uma dor que nunca tinha visto antes, pelo menos não antes de me olhar no espelho.

Me acho um idiota de tentar justificar seus atos, mas não consigo odiá-la.

Estou com raiva, magoado, quebrado, mas em nenhum segundo deixei de ama-la. Acho que nunca vou.

Jogo o caderno em meio as garrafas e deixo meu peito dolorido comandar meu corpo. Lágrimas, soluços, baixos xingamentos, mensagens e mais soju.

Previsível. Patético.

Amores Em Seul - 러브 인 서울 [Livro III]Onde histórias criam vida. Descubra agora