— Já disse que não falei nada, Debora! – repito começando a ficar realmente irritada, terminando de ajeitar a o que me resta de cabelo em um coque para poder voltar para casa.
— É, foi isso que o pai do Gui disse, mas e aquele outro delegado que ficou aqui direito? Nem conseguir vir antes por causa dele.
Meus músculos tensos e doloridos pedem por mais uma dose do meu remédio.
— Cacete Debora! – aproximo do seu rosto com vontade de arrancar sua cabeça — Eu literalmente estou saindo do hospital agora! Já falei com a droga do pai pago do seu amiguinho, que não lembro de nada do que aconteceu. Fim de papo, e de qualquer assunto possamos ter no futuro.
"Agora vou para casa, arrumar minhas coisas e sumir desse país que nem devia ter voltado. Tenha uma boa vida, e por favor esqueça que eu existo!"
Dou as costas para a garota, e observo a expressão estranha do Ji na porta me esperando.
— Muito conveniente estar indo embora justamente agora. – a ameaça é completamente explicita.
Respiro fundo, pensando que se a acertar com esse gesso, vai realmente machuca-la, mas ainda estou me decidindo se isso é algo ruim ou bom.
— Olha aqui Debora – volto a encara-la—, não te devo explicação da minha vida, nem das pessoas nela. Apenas aceite que fiz o combinado e siga sua vida.
Talvez, apenas talvez devesse ter sido mais educada. Mas estou sentindo dor demais depois de brigar com a calça jeans, para atuar essa áurea de superioridade que ela ama esbanjar por onde passa.
— Não quer nem saber o que aconteceu com a Sônia? – meu corpo congela e engulo seco.
— Sinceramente, não! – respondo depois de respirar fundo.
Não preciso ouvir as palavras, regras, são regras.
Saí, a deixando no quarto com o Ji que graças a Deus, não fez nenhuma pergunta.
Os dias seguintes passam rápidos e lentos ao mesmo tempo.
Perdi as contas de quantas vezes abri a conversa com o Cheol, morrendo de vontade de contar que estou prestes a voltar. Que quero vê-lo, dizer que estou com saudade.
Mas perdi direito a qualquer coisa quando dei as costas para ele naquele aeroporto. Então fecho todas as vezes.
— Vamos de voo comercial até Dubai, de lá um jatinho partícula vai está nos esperando. Assim, se a garota louca tiver vigiando o aeroporto não vai te achar nas câmeras de segurança, saímos do avião direto para um carro.
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Amores Em Seul - 러브 인 서울 [Livro III]
Chick-Lit[PLÁGIO É CRIME] E o coração, hein? - Line: "completamente derretido e apaixonado." - Belle: "repleto de um amor incondicional e uma tristeza pesada." - Nina: "quebrado, destruído.... vazio." - Van: "pesado, repleto de preocupação." O jogo acabou...