Capítulo 22 - De Volta Para Casa

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 — Já disse que não falei nada, Debora! – repito começando a ficar realmente irritada, terminando de ajeitar a o que me resta de cabelo em um coque para poder voltar para casa

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 — Já disse que não falei nada, Debora! – repito começando a ficar realmente irritada, terminando de ajeitar a o que me resta de cabelo em um coque para poder voltar para casa.

— É, foi isso que o pai do Gui disse, mas e aquele outro delegado que ficou aqui direito? Nem conseguir vir antes por causa dele.

Meus músculos tensos e doloridos pedem por mais uma dose do meu remédio.

— Cacete Debora! – aproximo do seu rosto com vontade de arrancar sua cabeça — Eu literalmente estou saindo do hospital agora! Já falei com a droga do pai pago do seu amiguinho, que não lembro de nada do que aconteceu. Fim de papo, e de qualquer assunto possamos ter no futuro.

"Agora vou para casa, arrumar minhas coisas e sumir desse país que nem devia ter voltado. Tenha uma boa vida, e por favor esqueça que eu existo!"

Dou as costas para a garota, e observo a expressão estranha do Ji na porta me esperando.

— Muito conveniente estar indo embora justamente agora. – a ameaça é completamente explicita.

Respiro fundo, pensando que se a acertar com esse gesso, vai realmente machuca-la, mas ainda estou me decidindo se isso é algo ruim ou bom.

— Olha aqui Debora – volto a encara-la—, não te devo explicação da minha vida, nem das pessoas nela. Apenas aceite que fiz o combinado e siga sua vida.

Talvez, apenas talvez devesse ter sido mais educada. Mas estou sentindo dor demais depois de brigar com a calça jeans, para atuar essa áurea de superioridade que ela ama esbanjar por onde passa.

— Não quer nem saber o que aconteceu com a Sônia? – meu corpo congela e engulo seco.

— Sinceramente, não! – respondo depois de respirar fundo.

Não preciso ouvir as palavras, regras, são regras.

Saí, a deixando no quarto com o Ji que graças a Deus, não fez nenhuma pergunta.

Os dias seguintes passam rápidos e lentos ao mesmo tempo.

Perdi as contas de quantas vezes abri a conversa com o Cheol, morrendo de vontade de contar que estou prestes a voltar. Que quero vê-lo, dizer que estou com saudade.

Mas perdi direito a qualquer coisa quando dei as costas para ele naquele aeroporto. Então fecho todas as vezes.

— Vamos de voo comercial até Dubai, de lá um jatinho partícula vai está nos esperando. Assim, se a garota louca tiver vigiando o aeroporto não vai te achar nas câmeras de segurança, saímos do avião direto para um carro.

Amores Em Seul - 러브 인 서울 [Livro III]Onde histórias criam vida. Descubra agora