Capítulo 61 - Sokcho

39 5 36
                                    


A mensagem da Van ontem a noite me surpreendeu, mas não importa que tenho que jogar minhas coisas dentro de uma mochila quase correndo, não posso conter a ansiedade de passar um dia inteiro, apenas eu e ela

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A mensagem da Van ontem a noite me surpreendeu, mas não importa que tenho que jogar minhas coisas dentro de uma mochila quase correndo, não posso conter a ansiedade de passar um dia inteiro, apenas eu e ela.

Sai do quarto e meu irmão está sentado um pouco tenso com alguns papeis à mesa e uma caneca cheia de café do lado.

— Bom dia?

Meu irmão levanta o olhar para mim depois para a janela que começa a mostrar os primeiros rios de sol do dia e passa a mão devagar no rosto cansado.

— Já é dia? Nossa.

— Ficou aqui a noite toda? — Perguntei pegando leite de melão na geladeira.

— Sim. Muito trabalho atrasado. — Esticou o corpo e ouvi seus ossos estralando.

— Melhor tomar um banho e descansar um pouco.

— É. — Vira o rosto olhando para a mochila — Vai viajar de novo?

— Eu e a Van vamos passar o dia em Sokcho. — Meu rosto se contrai em um sorriso involuntário.

— Isso é bom. Está precisando se divertir mais. — Abre um sorriso cansado.

— Não sou o único! — Dou uma risadinha para ele me despedindo e indo para o carro.

Quando parei na porta do prédio, a Van já está me esperando com um sorriso brilhante para mim, ajeitando a mochila verde vindo na minha direção.

— Bom dia — falo depois de sair do carro abrindo a porta para ela.

Parada na minha frente, Van estica o corpo e dá um beijo rápido nos meus lábios.

— Bom dia.

Meu rosto vai ficando vermelho e sinto minhas orelhas queimando enquanto fecho a porta e volto para a direção.

— Alguém acordou animada. — Brinco.

— Disse a pessoa que está com o rosto radiante as cinco e meia da manhã.

Peguei sua mão delicada e levei aos meus lábios sem tirar a atenção da avenida que começa a encher de carros.

— Como poderia não está animado em passar o dia todo ao seu lado?

— A moço do clichê... — Pareceu que ia falar algo a mais, mas não continuou, apenas se inclinou e beijou minha bochecha, olhando para uma sacola que coloquei no chão ao seu lado. — O que é isso?

— Lanche para viagem.

— Lanche? São apenas duas horas até lá.

— Duas horas é muito tempo.

Ela riu abrindo um salgadinho de lula frita.

— Demorava mais de duas horas da minha casa para o trabalho quando morava em São Paulo.

Amores Em Seul - 러브 인 서울 [Livro III]Onde histórias criam vida. Descubra agora