Capítulo 30- Meu Oppa

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À ALGUNS ANOS...

Como ele teve coragem de não aceitar meus chocolates? Aquele desgraçado tem sorte de ter alguém como eu gostando dele, o que lhe dá o direito de me recusar? De negar algo que, eu, quero?

Bastardo, desgraçado! Vou arruinar sua vida!

Tento segurar as lágrimas, mas não consigo. Minhas pernas cedem e meu quadril bate no chão molhado da chuva incessante, molhando a caixa vermelha com o laço rosa em minhas mãos.

Penso em ligar para o Dong, mas é humilhante demais ligar para o meu amigo e ter que contar que fui rejeitada por um sujeitinho ridículo como o Haneul. A família dele não tem onde cair morta, tem sorte de ter conseguido uma bolsa na minha escola, e se acha no direito de... Aish!

Balanço a cabeça tentando esquecer seu olhar de pena.

Se aquele babaca acha que vai continuar andando pelos corredores da minha escola depois disso, está muito enganado. Vai voltar para o buraco que nunca devia ter saído.

Esfrego meu rosto, mas as lágrimas misturam com a água que caí, me sentindo cada vez mais envergonhada por ter me rebaixado.

De repente a água da chuva não está mais me molhando, mesmo ainda caindo. Olho para cima e vejo os olhos castanho e carinhosos do Lee Cheol, irmão mais velho do Dong.

Os fios longos e castanhos do seu cabelo começam a molhar enquanto seu guarda-chuva amarelo cobre agora minha cabeça. Seu uniforme também começa a molhar, mas ele sustenta o sorriso sereno.

Daebak! Ele sempre foi lindo assim?

Mesmo sendo amigo do Dong a muito tempo, raramente via o seu irmão. Estava sempre estudando música com um amigo. E nos momentos raros que estava na casa dele na mesma hora, sempre estava no quarto.

Tive uma quedinha por alguns dias, mas nada demais, passou quando Haneul, entrou na minha escola.

— Você é a amiga do Doungsun, não é? Está tudo bem? – sua voz calma grossa e preocupada, aqueceu totalmente meu corpo.

— Estou sim – meu rosto cora enquanto tento limpar as lágrimas.

Seus olhos vão para a caixa de bombom, e não preciso dizer nada, ele sabe.

Cheol não fala nada, apenas tira o casaco e o coloca sobre meus ombros, os puxando para cima, para que ficasse em pé.

— Vamos tomar alguma coisa quente. Está congelando, e estou faminto. – fala passando as mãos nos meus braços para aquece-los.

Amores Em Seul - 러브 인 서울 [Livro III]Onde histórias criam vida. Descubra agora