My Dear Villain

Capítulo 24

Akemi queria dormir mais, porém os médicos a acordaram para o café da manhã e fazer mais alguns exames. Depois de fazer os exames, a protagonista fez uma nota mental para nunca mais precisar ir para um hospital e que iria usar seus poderes com mais cuidado, decidiu sair um pouco do quarto para estirar um pouco as pernas. Abriu a porta e caminhou pelo hospital pensativa.

Quem será que é o pai da Sakura? As únicas coisas que se lembrava dele era que ele é mais velho do que ela e que tem a mesma cor dos olhos da sua filha, isso deixava Akemi um pouco envergonhada porque seria estranho reencontrar uma pessoa que você não sabe nem o nome e falar "Oi, você é o pai dessa criança linda e adorável". E se ele agora é casado e tem filhos? Se fosse a realidade dele, a protagonista nem quer imaginar a cara que ela faria nesse momento constrangedor e nem nessa possibilidade.

Quando percebeu que seus pensamentos estavam indo em um rumo constrangedor parou e caminhou de volta para o seu quarto, sentiu alguém agarra a sua perna e quase caiu no chão mas se seguro na maçaneta da porta antes que chegasse cair. Akemi se virou para poder grita com a criança pelo ato irresponsável de agarrar as pernas da pessoas mas parou assim quando viu os olhos azuis-turquesas e logo se agachou para poder abraçar a sua filha.

- Eu juro que nunca mais vou ficar longe de você - prometeu com os olhos lagrimejando e com a voz trêmula.

- Eu não quero ficar longe da Okaa-san - falou a menor chorando e abraçando a sua mãe como se sua vida fosse depender disso - Eu não quero que a Okaa-san fique muito tempo longe. Eu odeio ficar longe da Okaa-san.

- Desculpa, desculpa Sakura por te deixar preocupada - falou Akemi desabando no choro.

A parte chorosa do encontro de mãe e filha durou uns vinte minutos, Akemi fez várias promessas sobre não deixar Sakura sozinha. O que Akemi não esperava era que dois dos seus alunos e mais algumas pessoas que nunca tinha visto em sua vida estivessem vendo essa cena, e incluso, alguns choraram. Quando a Tanaka se afastou um pouco da sua filha para enxugar as suas lágrimas e as das sua filha, do nada veio dois lenços na frente dela.

- Pega a porra do lenço para enxugar essas lágrimas e para parar esse espetáculo de choro de novela - disse o loiro portador dos olhos escarlates.

- Seu insensível - falou pegando os lenços e enxugando as lágrimas da sua filha e as suas - Só você estava vendo essa cena e isso não foi um espetáculo de novela - falou com raiva e se levantando. 

- Fale isso para a família do meio-a-meio de merda que viu esse espetáculo de choro junto comigo - falou apontando as pessoas que estavam alguns metros de distância e Akemi quando olhou paralisou.

- Katsuki, é feio chamar o Sho-kun disso - falou Sakura puxando a calça do loiro - O Sho-kun, pode ficar magoado com esse apelido.

- Passei quase um ano inteiro chamando aquele meio-a-meio de merda de meio-a-meio de merda, se ele estar incomodado com isso que se foda - rebateu o comentário da menor.

Na mente da Akemi estava processando a sua situação, mas a sua alma tinha saindo do seu corpo. Naquele momento, pensou na situação vergonhosa que acabou se colocando sem perceber e ficou vermelha, a família de um dos seus alunos a viu chorando e pensava: o que raios eles iriam pensar dela? Nem passou meio ano que se tornou professora e os pais de um dos seus alunos a viram em um momento tão íntimo, que impressão eles teriam dela?.

- Tanaka-sensei, você está bem ? - perguntou Shoto colocando a sua mão no ombro da mais velha e a acordado do seu transe.

- Estou bem, Todoroki-san - respondeu e acresentou curiosa- Pode me dizer o motivo dos seus responsáveis estarem aqui, aconteceu alguma coisa?