Parte 2 - Marco

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Agosto 2012

A aterragem foi muito tranquila, senti-me seguro durante toda a viagem porque o vento estava a nosso favor e não houve turbulência. O aeroporto estava cheio de gente dos quatro cantos do mundo. Foi um desafio resgatar as minhas malas e por isso tive de pedir ajuda ao segurança. O meu inglês era péssimo, mas ele conseguiu entender e ajudou-me.

Depois disso, saí para o exterior e senti o ar frio, mas reconfortante que soprava. Havia muita gente a correr de um lado para o outro, a despedir-se de familiares e a apanhar táxis. Era disso que eu precisava, de um táxi. Fui trocar os euros que tinha trazido e apressei-me a arranjar um táxi.

O condutor era um homem negro com cerca de quarenta anos. Pedi-lhe que me levasse para Birmingham e me deixasse no hotel mais seguro da cidade. Cheguei ao hotel já a noite caía. Pedi um quarto e paguei o dinheiro suficiente para estar lá por pelo menos duas semanas. Não pensei que as coisas aqui fossem tão caras quando comparadas com Portugal! Depois de tomar um banho, deitei-me na cama e liguei a televisão num canal aleatório. Senti-me, de repente, rico. Eu não estava rico, mas tinha uma quantia generosa na minha conta do banco, graças à Isabel e ao Henrique.

Vou querer aproveitar os primeiros dias para conhecer Birmingham e Londres. Sempre tive um fascínio e uma grande curiosidade por visitar o London Eye, por isso, é a primeira coisa que quero fazer amanhã. Não tenho um especial interesse pelo Big Ben, por isso, ficará para outra altura.  

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