*EDITANDO*
Ao meio do caos total, um simples sorriso, uma risada, pode mudar tudo. Talvez para você seja apenas "mostrar os dentes". Mas para uma pessoa que precisa vê-lo é totalmente diferente. Um sorriso é confortante aos olhos de quem precisa del...
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HARRY 3 dias depois..
Já faz cinco dias que estamos nos escondendo. Não aguento mais isso, ninguém mais aguenta. Nossa comida está começando a acabar e não fazemos idéia de como vamos conseguir mais.
Tivemos uma reunião rápida. O general continua com o plano de atacar de surpresa, mas todos nós estamos apreensivos. Não tem como não ficar. Daqui a pouco vamos até o hospital mais uma vez, precisamos resolver oque fazer logo.
"No que você tanto pensa aqui fora?" Sinto os braços quentes da Lia me abraçando por trás. Sorrio. Ela é o motivo por eu não ter ficado louco ainda. "Coisas." Falo e ela me mostra a língua como uma criança.
Entro para dentro da casa com ela. "Não sei como você tá aguentando ficar aqui sem reclamar." Falo observando tudo. "Temos água, comida e estamos vivos. Acho que não tenho porquê reclamar." Ela diz. É impossível descrever o quando eu amo ela. Deixo um beijo doce em seus lábios.
"Ainda estou com raiva de você." Falo soltando suas mãos de mim. "Ah para com isso." Ela diz rindo. "Você não quis comemorar seu aniversário, aonde isso existe?" Pergunto. Sei que não estamos em um momento bom, mas ela não deixou eu nem dar um 'feliz aniversário'.
"Já disse que prefiro assim." Ela fala mais uma vez e eu reviro os olhos. Ela ri me fazendo esconder um sorriso. "O que eu tenho que fazer para você me perdoar?" Pergunta circulando meu pescoço com os braços.
"Eu até te daria uma idéia, mas to com pena de te machucar." Digo e ela ri. "Eu já disse que não tá mais doendo." Fala com aquele sorriso.
"Eu sei, mas quero ver como você vai assumir que tá doida pra transar de novo." Falo acariciando seu rosto. Ela acaba corando e rindo.
"Vem, preciso ir até a reunião. Vamos decidir oque vamos fazer de uma vez. E depois vemos oque fazer." Seguro sua mão e saímos da casa.
"O que você acha que vão decidir?" Ela pergunta do meu lado. "Tenho certeza que o general vai nos colocar para o ataque surpresa enquanto os outros vão atacar normalmente." Falo. Ela fica quieta.
Assim que chegamos, Lia foi cuidar das crianças e eu fui até o general na casa ao lado.
"Eu tomei uma decisão." O general fala assim que nos reunimos. "Pelotão A. Vocês vão até New Romney hoje a noite. Vão passar por Dymchurch e lutar na linha de frente, mas ao mesmo tempo distrair os nazistas. Pelotão B, vocês vão seguir por trás, por Brenzett. São cinco quilômetros a oeste de New Romney. E assim, com eles distraídos vamos conseguir!" Ele diz por fim e os soldados comemoram.
