•Capítulo 03•

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"Então você conheceu a Emely? O que achou dela? Eu não consigo engolir aquela garota!" Gemma fala com raiva. Depois que chegamos o Harry ficou sem falar comigo e eu muito menos com ele. Fiquei no quarto e apenas a Gem entrou falando que o Harry avisou que a menina viria aqui.

"Eu não sei nada sobre, mas aqui entre nós eu não gostei do jeito que ela se jogou em cima do Harry e seu irmão nem se deu questão de falar que estava junto comigo." Falo de uma vez. "Por isso vocês estão estranhos?" Pergunta e eu apenas balanço a cabeça. "Ela nunca foi com a minha cara desde o colegial. O meu irmão falava que era coisa da minha cabeça, mas eu sei que ela me olhava com uma cara feia." Ela fala e eu acabo rindo.

"Ela é muito bonita." Falo lembrando dela. Diferente de mim ela tem um corpo com mais curvas e detalhes. Ainda estou bem magra, claro que engordei bastante depois da gravidez, mas ainda continuo pálida e com alguns ossos a mostra. "Pode até ser, mas a personalidade dela é irritante." Ela diz e eu apenas sorrio de lado. "Não fica assim, o Harry errou em não ter falado que está noivo. Porém tenho certeza que ele vai falar hoje à noite. Você é a mãe do filho dele." Gem fala.

Ela tem razão. Nada pode mudar isso. Acho que só fiquei assim por ele estar andando estranho ultimamente. Nada mudaria oque eu sinto por ele, o Harry sempre vai ser o meu homem e eu sempre vou ser a mulher dele, não acho que ninguém possa mudar isso.

Escutamos algumas batidas na porta e meu olhar é redirecionado para o Harry encostado no batente da mesma. "Vou deixar vocês á sós." Gem fala e sai do quarto. "Podemos conversar?" Ele pergunta fechando a porta. Concordo com a cabeça. Aquele mesmo sentimento de sempre. Pernas trêmulas e respiração acelerada. Sempre me sinto assim perto dele, talvez isso nunca mude.

Ele deita na cama e como eu imaginava logo coloca a cabeça em meu peito. Sua mão fica em minha barriga acariciando o local devagar. "Ainda está brava?" Ele pergunta. "Não muito, só acho que você deveria ter falado pra ela que está noivo e que vai ser pai." Falo. "Eu sei, me desculpa. Não queria a deixar mal na primeira vez que me visse." Ele diz. Fico em silêncio.

"Como era o relacionamento de vocês?" Pergunto depois de alguns minutos em silêncio. "Nos conhecemos no colégio. Eu era muito fechado, ela foi a única garota que veio falar comigo. Ela foi a minha primeira." Ele diz e eu arqueio o sobrancelha esquerda. "Não faz essa cara." Ele diz rindo e deixa beijos no meu pescoço. "O homem nunca esquece da primeira." Falo e ele concorda. "Não vou mentir pra você. Realmente a gente lembra. Mas ela só foi uma primeira transa, você tá sendo o meu primeiro amor." Ele diz. "Nós terminamos e voltamos muitas vezes, era mais um descompromisso do que um relacionamento." Ele deixa claro.

"Tudo bem." Falo e me viro pra ele. "Por favor, não me esconde nada. Além de qualquer coisa, sou sua amiga também." Peço acariciando seu maxilar marcado. "Uma amiga bem gostosa." Ele fala baixo e eu dou um tapa em seu ombro o fazendo rir. "Eu sei, não preciso esconder nada de você." Ele fala e logo cola nossas bocas devagar.

Pensei que seria apenas mais um selinho simples, mas ele decide aprofundar o beijo me fazendo sorrir. Ficamos em provocações com a língua e mordidas nos lábios, até que ele fica em cima de mim e deixa beijos em meu pescoço. Todo o meu corpo se arrepia com o contato dos seus lábios quentes em minha pele.

Seus beijos e mordidas começam a descer mais até chegarem em minha barriga. "Preciso relaxar sua mãe um pouquinho, ela tá muito brava." Escuto ele falando e dou uma risadinha. Em segundos ele tira minha calcinha e sobe um pouco do meu vestido. Sua respiração faz cócegas me fazendo rir. Assim que sinto sua língua quente em mim, todo o meu corpo se ascende como fogo e pólvora. "Você gosta assim?" Ele abocanha minha intimidade, agora pulsante. Sua língua faz círculos lentos e provocadores em meu ponto mais sensível. "Ou assim?" Sinto sua língua circulando em minha entrada. Isso me causa arrepios incríveis.

Me perco nos movimentos precisos da sua língua.

"Se você não me dizer vou precisar parar." Ele fala rindo e mordiscando meu clitóris devagar. "Huum do segundo jeito.." falo baixo e ofegante. "Imaginei que seria." Ele fala e se posiciona ainda melhor entre minhas pernas as segurando com força. "Não geme muito alto." Ele fala rápido. Logo começa a fazer maravilhas com a língua e os dedos. Sua língua quente acaricia minha entrada com suavidade me deixando rendida por ela.

"Você é tão doce." A vibração de sua fala faz meu corpo se estremecer. Vez ou outra ele inverte as posições e começa a chupar meu clitóris ou então lambe totalmente a minha entrada me fazendo morder a mão para não gemer.

Sinto sua língua deslizando devagar para dentro e seu dedo circula meu ponto dolorido criando uma sintonia perfeita.

"Não vejo a hora de entrar em você de novo." Ele fala e faz movimentos mais e mais rápidos com a língua e os dedos. "Por favor, não para!" Falo completamente vermelha e abafada. "Vai gozar na minha língua?" Ver seus olhos verdes e sua boca em mim falando esse tipo de coisa me deixa sem controle nenhum.

Me desfaço em sua boca ficando sem força alguma para me equilibrar.

Por fim ele me beija me fazendo sentir meu próprio gosto. "Aprecie o quanto você é gostosa." Ele diz e deixa um tapa forte em minha coxa. Sorrio sozinha enquanto recupero meus sentidos.

DUNKIRKOnde histórias criam vida. Descubra agora