Epílogo - parte III

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Narrador

A noite já estava chegando, as crianças já haviam saído da piscina de plástico, haviam comido, Lauren e Dinah deram banho nas crianças no banheiro um tempo depois, Camila e Normani arrumaram a bagunça ao lado de fora e na cozinha, degustaram de uma ótima sobremesa e antes que escurecesse de vez o casal Norminah juntamente com a filha foram embora para sua casa.

— Patrick vem pegar essa roupa molhada que você deixou jogada aqui no banheiro - Camila falou assim que entrou no banheiro, esperou por alguns segundos até vê seu filho na porta do banheiro com uma cara de inocente - eu já pedi filho pra você jogar roupa suja no cesto e roupa molhada você estender aqui - ela apontou para alguns ganchos perto do boxe.

— Desculpe mami - ele se abaixou e esticou os bracinhos pendurando ali, Camila e Lauren colocaram ganchos altos que era para ambas e ganchos baixos para seus filhos - assim tá bom mami?

— Está ótimo meu amor - ela beijou a testa de seu filho - vá para o seu quarto que já vou te dar boa noite - ele assentiu e saiu do banheiro.

Camila foi tomar seu banho, já no quarto das crianças, Lauren estava terminando de pentear o cabelo da pequena Chloe, Patrick passou pela porta e se jogou na cama agarrando sua pelúcia do Bob esponja, logo Chloe também deitou em sua cama e agarrou seu ursinho pooh.

— Mama, vai contar história? - a pequena perguntou coçando os olhinhos.

— Vamos só esperar a Mami - Lauren falou cobrindo sua filha com o cobertor e foi até a cama de seu filho fazer o mesmo - vocês podem esperar para terem as duas mamães contando histórias? - perguntou em pé no meio da cama dos dois.

— Podemos - ambos responderam e sorriram.

Logo Camila atravessou a porta e foi até a pequena estante em forma de árvore que tinha ali no quarto e pegou um livro, "O outro conto da cigarra e da formiga", Lauren puxou a poltrona e sentou e Camila sentou em seu colo abrindo o livro. Os dois pequenos ficaram atentos às suas duas mães narrando a história que era totalmente diferente da tradicional, essa era o reconto, na primeira mostrava a cigarra como preguiçosa e a formiga como trabalhadora, nesse reconto, mostrava a importância e a capacidade do trabalho das duas.

Quando ambas que liam cada cá uma página, perceberam que seus filhos estavam dormindo, se levantaram e cada uma foi cobrir um dos filhos direito e depositar beijos em cada um, Camila colocou o livro novamente na prateleira e saiu do quarto esperando que Lauren fosse logo atrás, a de olhos verdes apagou a luz deixando apenas um pequeno abajur de tomada ligado para caso eles se acordassem a noite não sentissem medo.

— Quer ir lá fora? - Lauren perguntou a Camila assim que fechou um pouco a porta - ou você está com sono?

— Não estou com sono, não ainda - Camila falou sorrindo e acariciando o rosto da mulher a sua frente - eu vou só pegar uma coberta lá no quarto e já desço.

— Tá bom - a mais velha selou seus lábios e sorriu.

Enquanto Camila foi pegar um cobertor no quarto, Lauren foi até a cozinha pegar alguma coisa, a mais nova desceu as escadas e foi em direção a porta que dava para o quintal de sua casa, avistou o pequeno banco de madeira e foi em sua direção, Lauren falou com seus pais assim que comprou a casa a qual mora agora, aquele banco tinha uma história e ela o queria, seus pais deram de bom grado, o banco a qual elas deram o primeiro beijo e onde Lauren tinha marcado às costas do mesmo com suas iniciais.

Camila se sentou e esperou sua esposa chegar, o que não demorou muito, logo Lauren apareceu segurando dois copos plástico com tampas e canudos, sentou ao lado de sua esposa que abriu os braços e ergueu o cobertor para cobrir as duas, Lauren estendeu um dos copos para Camila.

— O que tem aqui dentro? - Camila perguntou curiosa.

— Prove e você vai saber - Lauren falou com um sorriso amarelo e Camila revirou os olhos.

— Se for uma pegadinha - Lauren fez careta, Camila levou o canudo até a boca e sugou um pouco do líquido abrindo um enorme sorriso lodo depois que sentiu o sabor - é Danone...

— Exatamente - Lauren pontuou orgulhosa e também bebeu o seu - você sempre foi viciada, me viciou e viciou nossos filhos...

— Mas não tinha mais Danone na geladeira amor - falou enquanto tomava mais um pouco em seu copo - quando você comprou?

— Na verdade tinha sim - falou e olhou sua esposa de canto de olho - eu apenas escondi muito bem, se não você tomaria tudo e não deixaria pra mim.

— Não acredito que fez isso - Camila tinha uma cara de espanto no rosto e um sorriso incrédulo também - e se nossos filhos tivessem pedido amor?

— Você iria me ligar pedindo para que eu passasse em algum mercado no caminho voltando do trabalho e comprasse - ela falava com o canudo na boca - e então eu revelaria onde esse que estamos tomando estaria, simples assim...

— Você não existe - Camila negou com a cabeça enquanto sorria - você ainda continua a mesma sabia?

— Que bom - se aproximou mais de sua esposa e beijou seu ombro - você também continua a mesma, eu gosto disso - deixou o copo de lado e segurou a mão de Camila - crescemos e amadurecemos para muitas coisas, mas em momentos como esses ainda somos aquelas adolescentes apaixonadas...

— Você tem razão - Camila passava a ponta do nariz na bochecha de Lauren - há momentos que requer nossa maturidade, assim como há momentos que requer as adolescentes apaixonadas que tem dentro de nós - beijou o canto da boca de sua esposa - não posso dizer que meu amor por você continua o mesmo, pois estaria mentindo - ambas estavam de olhos fechados - o meu amor por você cresce mais a cada dia ao seu lado, a cada momento em que olho nossos filhos, que são frutos desse amor - deixou um selinho nos lábios de sua esposa que apenas apreciava suas carícias - eu tenho sorte em ter você.

— Nós temos sorte - Lauren disse - eu não me arrependo de nada que vivemos e passamos, pois tudo nos trouxe até aqui - deixou sua mão nas costas do banco e Camila fez o mesmo, elas sentiram o pequeno relevo na madeira e olharam o desenho - houve momentos que eu achei que não íamos chegar a lugar nenhum, e eu agradeço a você camz por me mostrar que teríamos sim um futuro - ela passou a ponta do dedo no coração que tinha ali desenhado onde as iniciais C+L estavam gravadas - espero ficar velhinha ao seu lado, espero que nossos filhos possam gravar suas inicias e as inicias de suas pessoas amadas nesse banco, junto com as nossas, pois ele de alguma forma faz parte do nosso início - Camila olhava o desenho com atenção e um sorriso bobo no rosto - eu te amo tanto...

— Eu também te amo, minha eterna garota da vespinha...

Ambas sorriam, elas aproximaram suas bocas e deram inicio a um beijo calmo, cheio de promessas, cheio de amor, com gosto de Danone de morango, cheio de paixão, cheio de cumplicidade, cheio de desejo e no meio de tudo isso e embaixo de um céu tão estrelado quanto o dia em que deram o seu primeiro beijo, sentadas naquele banco que fazia parte de sua história de amor, elas estavam cheias, se sentiam completas, se sentiam amadas, se sentiam Enitensídas.


isso é tudo pessoal...

com certeza vai ter bastante erro, mas eu tô morrendo de sono, então posso culpar meus olhos cansados

Enitensída Onde histórias criam vida. Descubra agora