𝒞𝒶𝓅í𝓉𝓊𝓁𝑜 2

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  Aquela aproximação de Ray era confusa e estranha. Seria como nos romances que li durante minha vida? Onde o garoto e a garota selam seus lábios com a paixão pulando em seu corpo. Não, não seria possível...

⌛Flashback

Nunca tinha lido um livro desse tipo, seu gênero é conhecido por Romance. As pessoas realmente sentem amor? O que exatamente é isso?

— Ray! — Gritei na intenção de chamar o garoto. 

— Oi Naty — ele responde meio assustado.

— Eu li esse livro e fiquei pensando, você acredita no amor? — perguntei, rodeada pelo sentimento de sentir algo mais que amizade por alguém, mais especificamente, por quem estava conversando no momento.

— Olha, eu acho que amor é uma besteira e perda de tempo — ele responde secamente e voltando a ler seu livro. 

— Entendo — falo finalizando o diálogo.

  Ray sempre está certo, talvez o amor seja apenas um trama para as histórias que eu leio, não tem como sentir isso por alguém, né?

⌛Tempo Atual

  Não, ele já me disse uma vez que isso é besteira. Me perco nos pensamento e quando percebo ele está a 10 centímetros de mim. 

— Olha eu sei que não costumo fazer isso, mas eu realmente preciso agora  — sua voz parecia tímida 

— Tudo bem... — Gaguejo já vermelha de vergonha.

  No fundo, torço pela a hipótese de sua opinião ter mudado e que ele viesse me beijar, mas outro tapa de realidade vem com força. Sinto o menino me abraçando fortemente na intenção de me consolar. Mesmo levemente decepcionada por não ser um beijo, retribuo o abraço. Minha mente deve estar procurando alguma válvula mas esse negócio de amor é besteira mesmo. 

  No caminho de volta para os quartos, eu e Ray chegamos a uma conclusão. Iremos fugir! O plano é levar apenas os mais velhos e experientes, sendo eles Emma, Norman, Gilda e Don. Chegamos no quarto e tentamos fazer o mínimo de barulho, Ray se deita em sua cama e eu na minha. Olho para o mesmo admirando sua beleza. 

— Boa noite Naty — Ray fala sorrindo para mim.

  Aquele sorriso me deixa nas nuvens. Me levanto e vou ao encontro de sua cama, olho para ele, ele me olha, dou um beijo em sua testa e sussurro em seu ouvido:

— Boa noite Ray. — me deito e caio no sono.

  Acordo com um toque suave em meu ombro, será que Emma finalmente aprendeu como se acorda alguém? Abro meus olhos e vejo Ray com uma luminária em mãos e Mama no fundo com sua expressão de "Santa".

  Acordo com um toque suave em meu ombro, será que Emma finalmente aprendeu como se acorda alguém? Abro meus olhos e vejo Ray com uma luminária em mãos e Mama no fundo com sua expressão de "Santa"

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— Queridos, duas crianças vão chegar amanhã aqui, e estamos com poucas camas. Vocês dormirão aqui até completarem seus 16 anos — ela sussurra.

𝑻𝒆𝒙𝒕𝒐𝒔, 𝑪𝒂𝒓𝒕𝒂𝒔 𝒆 𝑩𝒆𝒊𝒋𝒐𝒔 (𝚁𝚊𝚢 𝚇 𝙻𝚎𝚒𝚝𝚘𝚛𝚊)Onde histórias criam vida. Descubra agora