Sixteen

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S/n On

Acordei sentindo meu corpo todo doendo, não sabia direito o que estava sentindo, meu corpo todo parecia pesado demais, meu nariz não fazia a respiração normal, e minha cabeça doía como nunca.

Ainda na cama tinha a visão do teto embaçado e de uma dor na vista, minha voz não saia por mais que eu tentasse arrumar, o frio era tudo que eu sentia por todo meu corpo, mesmo podendo ver a luz do Sol pela fresta da porta, ainda sentia um frio como se o inverno tivesse chegado.

Quando tive coragem levantei da cama somente sentindo meu estômago embrulhar e por algum motivo corri até o banheiro me pondo de joelhos no chão perto do vaso somente pra começar a vomitar no vaso.

Meu corpo parecia ter se tornado somente líquidos que eu colocava pra fora, quando finalmente parei de vomitar e me coloquei no chão sem força pra levantar.

Até que ouvi passos e me virei tendo a visão de Félix com um short moletom e sem camisa, cabelos bagunçados e olhos vermelhos, seu olhar tava cansado mas assim que me viu, se põe no chão me olhando preocupado, só tive forças pra abraçar ele sentindo seu corpo contra o meu fazendo um alívio mental em mim.

Félix: O que você tem? Tá queimando em febre.

S/n: O-o que e f-febre?

Félix: Vamos, vou te levar ao médico.

Felix tentou me levantar mas eu senti um embrulho no estômago e corri até o vaso e comecei a vomitar novamente, e Felix falava com alguém no telefone.

Meu corpo todo doía e não era como da vez que eu ganhei minhas asas, era um pouco menos, mas mesmo assim, doía muito, e eu sentia meu corpo todo querendo deitar e dormir pra passar essa dor.

Minutos depois do hospital.

Momo: Tá me diz, o que você comeu?

S/n: Carne, arroz, sushi, macarrão....

Felix: Algodão doce também, de sobremesa.

Tava deitada na cama ouvindo tudo que Momo falava e ela segurava um bloco na mão e eu olhava pra ela,Félix estava em pé segurando minha mão com calma.

Momo: Febre, vômitos, palidez, perda do apetite, bem..acho que você está comendo muitas besteiras e tem que se alimentar melhor, por falta de vitaminas você ficou fraca e acabou pegando uma gripe, mas nada demais.

S/n: E-eu tô doente?

Momo:Sim, mas nada que um banho quente, sopa e descanso não resolvam, a partir de hoje você só pode comer algodão doce uma vez na semana, fique bem longe de algodão doce e coma coisas saudáveis.

S/n: Quer dizer que eu tenho que ficar longe do Felix?

Felix: Que? Por que eu?

S/n: "Longe de algodão doce."

Felix: Não acredito s/n, você tá proibida de andar com o Jisung

___Na casa de Felix__

Rachel: Ela vai ficar bem?

Felix: Sim, já dei remédio e ela vai ficar bem.

Rachel: Tenho que ir pra faculdade e depois pra casa da Hannah, você cuida dela?

Felix: É meu trabalho.

Vi Rachel sair de casa e logo depois Félix se sentou no sofá me olhando, seu olhar se assemelhava com um de um anjo olhando pra sua protegida, cada detalhe que eu via do seu rosto, me parecia mais angelical e impossíveis de ser de um humano.

Seus traços pareciam levar anos pra ter sido feito, e seu rosto parecia ter sido algo que Deus trabalhou muito bem quanto a cada centímetro e a cada linha.

S/n: Puta merda, você é muito lindo.

Felix: Tá alucinando? Por que tá me xingando e até mesmo me elogiando.

S/n: Não, não, você é realmente muito lindo, e não parece ser humano.

Félix: Você também não parece ser humana, você tem uma pureza que para nós "humanos" é difícil de se encontrar em pleno século 21.

S/n: Tá dizendo que todas as pessoas do século 21 são safadas e impuras?

Félix: Pelo menos eu sou a as pessoas que eu conheço.

S/n: V-Você e?

Felix: Sou, às vezes, mas com você não vejo motivo pra ser, você é um bebê que tem que ser cuidado muito bem..

S/n: Você já foi safado com outras pessoas?

Felix: Várias...mas isso não vem ao caso, eu estou com você, e vou ser bom pra você.

S/n: E se e-eu for embora?

Felix: Por que você iria?

Ele parecia confuso e por isso me olhou com seus olhos focados em mim, senti uma onda de calor por meu corpo e logo depois foquei meu olhar no chão e um bico se formou nos meus labios.

S/n: T-talvez eu vá.

Felix: C-como assim?

S/n: Eu tenho uma família, talvez ela apareça.

Felix: S/n, você encontrou sua família e por isso tá me dizendo isso?

S/n: N-não...eu só..

Félix: Eu nunca gostei de alguém, e pra falar a verdade nunca fui bom com alguém, eu nunca acordei 8 horas em um domingo pra levar alguém no médico, nem com a rachel , até você cair na minha vida, e mudar tudo isso, não me importa se você encontrar sua família e ela te levar pro outro lado da cidade ou pro outro lado do mundo, você faz parte de algo bom na minha vida, você é meu primeiro amor.

S/n: Você disse que não acreditava no amor.

Félix: Você mudou isso também, afinal, você é meu cupido.

S/n:Félix...

Eu parei pra pensar em tudo, e por um breve momento eu percebi que sou praticamente humana, podia ser louco o que eu ia fazer, eu seria louca por isso, mas algo em mim queria dizer a verdade...queria dizer que sou um cupido pra, Lee Felix

S/n: F-Felix eu sou....

Antes de terminar a campainha tocou e Felix levantou pra atender já que eu estava impossibilitada de tal ato, enquanto ele foi pra porta eu tomava o chá que ele havia deixando pra mim, ouvi uma voz feminina e masculina e prestei atenção na TV.

***: estamos atrás de S/n, nossa filha.

Arregalei os olhos e me levantei vendo meu pai Jae e minha mãe Mina na porta, eles usavam roupas brancas e minha mãe tava com o cabelo cinza com pontas roxas.

Ela veio até mim me abraçando com força e meu pai fez o mesmo, não entendia por que, que eles estavam na terra na forma humana.

Felix: S-São seus pais?

Mina: S/n, precisamos conversar.

Jae: Precisávamos ir pra casa, e caso de vida ou morte.

Algodão Doce - Lee FelixOnde histórias criam vida. Descubra agora