one

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Corria como louca atrás de Sana enquanto a mesma ia comigo até a sala do meu pai. Ele ia me dar as flechas porque seria minha primeira vez na terra como cupido.

Era um trabalho importante e por mais que todos aqui no céu dissessem que eu não tinha capacidade pra isso, meu pai me deu a chance de ir na terra na Primavera acertar uns 20 casais, se eu fizesse isso até a Primavera acabar, ganharia um arco e minhas próprias flechas.

Entrei na sala vendo meu appa falar com um cupido, ele me olhou e sorriu doce vindo até mim, eu usava um vestido branco com corações vermelhos por todo lado, uma tiara de flor.

pai: Esta pronta?

S/n: pode ter certeza....

Ele sorriu e pegou o arco e as flechas, colocou as flechas dentro de uma bolsa pequena branca e colocou nas minhas costas, ele sorriu e me entregou o arco que era dourado, as flechas na ponta tinha um coração pontudo e era também dourada no cabo.

pai: Sana,  abra a passagem pra terra, e não se esqueça,  você tem até o fim da Primavera pra fazer isso.

Quebra de tempo...

A passagem me levou até uma Praça cheia de crianças e adultos, andava entre as pessoas vendo todos com uma coisa brilhosa na mão,  eles mexiam e até mesmo sorriam olhando pra ele.

Toda vez que achamos um casal que tem que ficar junto, a flecha avisa piscando várias e várias vezes, o peito da pessoa também fica vermelho assim mostrando quem temos que flechar.
Estava andando quando vi uma coisa como nuvens rosas com um cara carregando elas, meu sorriso foi gigante.

S/n: fica aqui....já volto. 

Coloquei meus arcos e flechas perto de uma flor rosa,  e andei até o homem, só podem nos ver quem queremos, então caminhei até o homem passando a mão pela coisa rosa ela grudou nos meus dedos. 
Levei meus dedos até meus lábios sentindo um sabor estranho passar por todo meu corpo, sorrir com o gosto e comecei a comer vários que tinham la.

Depois de uns segundos caminhei com calma até o arco procurando ele, mas algo me assustou,  procurei em todos os cantos possíveis e nada do arco. 

Já estava entrando em desespero e me sentei no banco começando a sentir uma coisa salgada e molhada escorrer pelo meu rosto. 

**: Tá tudo bem?

Me virei com calma e vi uma mulher baixinha com um menino de cabelo rosa e sardas me encarando, ele segurava as sacolas dela enquanto me encarava. 

S/n: e-eu não posso voltar pra casa.

**: O querida, por que? Está sozinha?

S/n: E-eu me perdi e não acho meus....

"Nunca em hipótese alguma diga que e um cupido, caso contrário terá uma conversa com o Deus do amor."

***: documentos? Dinheiro? O que?
S/n: documentos....

**: qual e seu nome?

S/n:.....s-s/n...

***: S/n..quer tentar ligar pros seus pais na minha casa?

S/n: P-pode ser...

Minutos depois....

O menino de cabelo rosa estava na cozinha enquanto a mulher me entregou uma coisa com numeros, me olhava com calma.

**: Pode me chamar de rachel, sou irmã mais velha do Felix.

S/n: Felix?

rachel: O de cabelo rosa.

Algodão Doce - Lee FelixOnde histórias criam vida. Descubra agora