Capítulo Trinta e Cinco

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Na manhã de segunda, Beatriz fita a si mesma no espelho de corpo inteiro no quarto da tia. Beatriz não ten um espelho grande no seu quarto, não gostava de se olhar muito no espelho. Antes. Agora ela quer se ver. Tem algo de diferente nela? Ela acha que sim. Os olhos sutilmente puxados, os lábios bem delineados e o nariz arrebitado, são os mesmos, mas o ar de inocência que antes ela carregava e que a deixava tão infantil tinha sumido. A garota que ela vê no espelho tem um brilho diferente no olhar, algo que a torna madura e diz que ela já tinha feito muitas coisas.

Ian surge por trás dela, vindo da cozinha, fazendo o nó da gravata. Ele fica muito sexy de terno e gravata, tanto quanto fica nu, e por isso ela quer dar sempre para ele.

- Se apreciando? – ele pergunta, com o peito quase encostando nas costas dela.

Beatriz o fita através do espelho.

- Me arrumando – ela o corrige, mexendo da gola da camisa que ela tinha decidido usar naquele dia. Ela alisa a minissaia nova que ela tinha comprado na semana passada, graças a uma “sugestão” de Ian.

- Não precisa mentir, eu sei que você gosta de se ver – ele avança o pouco espaço que tem entre eles, encontrando  Beatriz por trás – não tenha medo de admirar esse corpo – ele desliza as mãos pela barriga e depois pelos seios de Beatriz, dando um apertão nos dois, antes de começar a abrir os botões da camisa que ela acabou de fechar – você é linda, Beatriz – ele abre o último botão, então solta o fecho frontal do sutiã – seus peitos são pequenos, redondinhos e bons de pegar – ele agarra os dois com gosto.

Beatriz solta um suspiro quando ele a acaricia, apertando seus mamilos de modo que ela fica excitada.

Ele desce as mãos pelo corpo dela, enfiando por baixo da sua saia. Sua mão invade sua calcinha e abre espaço entre seus lábios vaginais. Ele massageia seu clitóris em movimentos circulares e de imediato ela fica molhada.

- Sua bocetinha é tão perfeita e apertada – ele fala num tom de quem está com tesão – dá vontade de te foder o tempo todo – e lambe seu pescoço.

Beatriz estremece com o choque de prazer que desce e sobe por seu corpo.

Ian leva as mãos dela para a superfície do espelho, curvando seu corpo para frente. Ela observa enquanto se abaixa atrás dela, abre as suas pernas, empina sua bunda e lambe seu sexo. Beatriz solta um gemido longo, vendo sua cara no espelho.

Ela geme de boca aberta, se vendo refletida em frente. A imagem dela mesma sentindo prazer e de Ian lhe lambendo por trás é muito sensual. Seu corpo se movendo para frente e para trás, seus seios balançando livremente. Sempre lhe incomodou o fato deles serem pequenos. Agora eles parecem atraentes, do jeito que Ian falou, pequenos e redondos. Ela vê o momento em que Ian a faz gozar, a sua expressão se tornando mais resplandecente. E ela quer mais daquilo.

Ian para de chupá-la. Ela o vê ficar de pé, se esticar para pegar uma camisinha na gaveta e depois a colocar na sua ereção. Ele abre a calça social cinza. Põe a mão na frente do corpo dela, e a trás para ele, enfiando seu pênis duro nela. Beatriz ainda se segura no espelho quando ele começa a meter, com força, do jeito que ela gosta.

A moldura do espelho bate contra a parede, absorvendo o impacto dos movimentos deles. Beatriz vê seu corpo ser jogado com brutalidade para frente e para trás, estufando seus peitos e enrijecendo seus braços. Ela vê uma imagem nova. A garota que não é mais inocente sendo comida por trás. Ian a fita através do espelho, um olhar mal e dominador. Beatriz o fita de volta, seus olhos cheios de tesão por ele.

Ian se empolga em ver a carinha de menina safada dela, e passa a meter com mais brutalidade, atingindo ela bem fundo. Beatriz rosna com a mistura de dor e prazer que ele lhe causa, pedindo por mais. Ela quer que ele a foda, quer que ele domine seu corpo como ele bem sabe fazer.

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