Quarenta e quatro - Trégua

1.6K 66 40
                                    


Oi gente! Eu primeiro quero pedir desculpas, na verdade tô morrendo de vergonha de sempre chegar aqui assim, pq simplesmente desapareci da vista de vocês. Jurei nunca mais fazer isso, mas pqp, é difícil. Sigo sem prometer nada, talvez meu real problema seja promessas, então que sabe se eu ficar caladinha volto rapidinho dessa vez?

Eu não mereço vocês. Puta que pariu, simplesmente não mereço pq vocês são perfeitos! Obrigada por todo o apoio e carinho desde sempre, especialmente quando eu sumo. Eu também quase nem acredito nos números maravilhosos que o último capítulo teve! O que eu poderia querer mais? <3

Agora, sobre o capítulo. A Lucy aqui está um pouco diferente do normal, mas eu espero que vocês entendam o processo de amadurecimento dela e como se deu esse capítulo. Meu forte são diálogos, e nesse capítulo tem pouco, é quase um monólogo da Lucy essa porra KKKK. Mas eu espero que vocês entendam que esse bebê raivoso está sentindo certas coisas pela primeira vez e simplesmente NÃO SABE lidar com isso. Daí, várias inconsistências dentro dela mesma. Mas essa desgraçada é forte e logo ela arranja uma solução para sua própria sanidade kkk

Vou parar de falar antes que fale demais, espero que vocês gostem. Boa leitura!

Ps.: perdão qualquer erro, eu tive um surto e escrevi logo e nem revisei direito. Escutem as músicas! Claro que THE NGBH não podia faltar <3



Quarenta e quatro - Trégua




Foi a primeira vez em muitos anos que eu dormi tão bem. Com um despertar suave e preguiçoso, o corpo totalmente descansado e a mente livre de qualquer preocupação. Alonguei os braços, abrindo os olhos diante dos pequenos feixes de luz que dançavam sobre mim, devido à cortina que balançava com a brisa do mar. Quando tateei no espaço vazio ao meu lado, percebi que estava sozinha. Mas me peguei abraçando o travesseiro com o cheiro dele, inspirando aquele aroma enquanto sorria ao lembrar de tudo o que aconteceu...

Foi quando a realidade veio até mim como um milhão de socos dolorosos. Arregalei os olhos, ainda agarrada ao travesseiro, imaginando como eu deveria estar parecendo uma completa idiota neste momento.

— Burra! — falei, esperneando na cama. Enfiei a cara no travesseiro e gritei algumas vezes, antes de surtar de vez e jogá-lo longe. Sentei na cama, me estapeando enquanto repetia: — Burra, burra, burra!

Depois do descontrole inicial, me levantei da cama, ofegante e nua, com as mãos na cabeça e completamente em pânico. Os momentos do dia anterior surgiam na minha mente, todo o processo, as palavras, as sensações... Os sentimentos que admiti para mim mesma. Onde eu estava com a cabeça?!

— Calma, Lucy — disse a mim mesma, respirando fundo várias vezes. — Vai ficar tudo bem, você não disse nada demais, certo? Certo.

Errado!

"Você parece o céu". Agora eu lembrava claramente das minhas últimas palavras, ditas num sussurro, no meu momento mais vulnerável. Nem mesmo eu sabia o que aquilo significava, mas o que será que ele havia entendido? Bati o pé no chão, bagunçando o cabelo. Eu tô muito, mas muito fodida.

Nem tive tempo de pensar no que fazer, pois a maçaneta da porta girou e me desesperei, não tendo outra alternativa se não me jogar embaixo dos lençóis e fingir que estava dormindo. Será que ele tinha ouvido alguma coisa?

— Lucy?

Travei ao ouvir sua voz, meu coração batia descontroladamente. Tenho medo de encará-lo agora e me entregar completamente apenas pelo olhar, eu preciso me acalmar, preciso me recuperar e pensar no que fazer a partir de agora. Preciso resgatar a Lucy de sempre, que parece ter desaparecido desde o dia anterior.

Just SexOnde histórias criam vida. Descubra agora