Entre brigas e provocações, Natsu e Lucy não conseguem evitar sentir algo a mais que ódio. Se vendo presa num jogo perigoso e excitante, Lucy descobre que ainda existem muitos mistérios sobre os incidentes do passado, especialmente quando coisas es...
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Quero agradecer a todos os votos e comentários de todos vocês! JS está crescendo aqui no Wattpad de uma maneira que nunca imaginei, vocês são lindos demais!
Boa leitura <3
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Uma chuva forte começa a desabar sobre nossas cabeças, como se um balde gigante fosse virado de vez sobre a terra.
Sinto meu estômago se contorcer. É a fúria dos céus. Zeus, por quê? O que fiz para você mandar essa chuva, seu desgraçado? Não consigo enxergar quase nada, mas aos poucos minha visão vai se acostumando à escuridão. O barulho da chuva é forte, entretanto, além disso, na casa reina o mais completo silêncio.
Sei que não estou sozinha, mas o desgraçado parece ter desaparecido no ar depois de mais uma alteração de humor. Não consigo sentir a presença dele, e estou nervosa demais para falar. O pânico ameaça crescer cada vez mais dentro de mim, mas eu continuo ali, parada, esperando alguma coisa.
Meu coração quase sai pela boca quando ouço um barulho. Dou um pequeno sobressalto com isso, e no mesmo instante um relâmpago seguido de um trovão ilumina o ambiente por breves momentos, fazendo com que eu veja um vulto esgueirar-se pelos cantos.
– Natsu? – Minha voz sai trêmula. E odeio mais a mim mesma por isso.
Como fui parar nessa situação? Sinto que vou enlouquecer! Estou com medo. Meu corpo está em alerta, em posição de combate, mas minha mente está enevoada pelo temor. Sinto meu corpo tremer quando ouço o barulho mais uma vez.
– Pode parar com isso, seu idiota. – Tentei manter meu tom habitual, mas saiu como um choramingo amedrontado. – Não tenho tempo para brincadeiras, procure logo algo parar iluminar este lugar.
Ele não responde.
Finalmente decido sair do lugar, dando um passo de cada vez com bastante cautela. Talvez na cozinha haja uma lanterna ou velas. Minha pulsação começa a apitar em meus ouvidos. Sei que não há mais ninguém aqui além dele, mas o medo irracional começa me jogar de frente com suposições desesperadas. Estou com medo do que possa acontecer.