Trinta e sete - O que cada um esconde

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Voltei meus lindoooooos! Trazendo tudo de uma vez pra vocês, porque eu sou foda demais U.U
Tô tão ansiosa para chegar no capítulo atual que nem sei, ahshsusush. Depois dos capítulos sobre o passado, muita coisa e muitos mistérios começaram a acontecer e a dar mais dicas pra vocês, acho que lendo de novo vocês vão notar mais coisas que não notaram antes.


Boa leitura!

Ps.: Sem banner nenhum porque não estou em casa, mas pretendo ajeitar tudo em breve <3




Quando eu terminei de falar, fiquei impressionada com a quantidade de detalhes que consegui me lembrar, antes esquecidos por algum motivo. Acho que o encontro com Gajeel me fez enxergar coisas que sempre estiveram ali, bem na minha cara, mas eu sempre ignorei me achando a dona da verdade. Há tantas informações na minha cabeça que eu preciso analisar, que nem me dei conta de que Laxus havia parado de acariciar meu cabelo, olhando fixamente para nenhum lugar em especial.

Me levantei, balançando a mão em frente ao seu rosto.

– Ei! – Ele piscou, me olhando. – Eu estou aqui contando toda a desgraça que foi a minha vida e você não diz nada?

Meu irmão nada disse, simplesmente me puxando para um abraço apertado. Inicialmente fiquei parada sem saber o que fazer, mas aos poucos deixei meus braços rodearem seu corpo enorme. Depois de um tempo ele me solta e afaga minha cabeça como se eu tivesse cinco anos.

– Eu só quero te dizer que você é a pessoa mais foda que eu conheço!

Sorri, me sentindo envergonhada.

– Eu te conto esta história de vida trágica e é isso que você tem a dizer? O normal não é chorar e dizer que sente muito que eu tenha passado por tudo isso?

– Eu até faria isso, se você fosse uma pessoa normal.

Cruzei os braços.

– Então eu sou esquisita e fodona?

– Não haveria adjetivos melhores para te descrever, irmãzinha.

Rimos por um momento, talvez aquilo fosse seu jeito de aliviar a tensão diante de tudo o que eu contei. Especialmente de como eu me sentia em relação a eu ser um perigo para outras pessoas.

– Você e o Natsu já transaram? – Pergunta ele do nada, depois de um tempo. O olhei pelo canto do olho, roendo a unha em apreensão praticamente já dando a resposta. – Caramba, mana. O que me choca é saber que minha irmãzinha já faz sexo e não o fato de que ela tá fazendo isso com o ex-melhor amigo agora arqui-inimigo.

– Tá falando sério? – Perguntei, aliviada por não haver nenhum tom de sermão na sua voz.

– Para mim era mais que evidente que um dia vocês ficariam juntos de alguma forma, o Natsu sempre foi muito apegado em você. Esse era um dos motivos que eu implicava bastante com ele na adolescência, aquele fedelho com cheiro de fraldas no auge da puberdade já estava pondo os olhos em você de uma forma diferente. Porque acha que o pai e mãe começaram a proibir ele de vir dormir aqui?

– Eu pensei que isso se tratava de todos os meninos, devido a idade e tal... – Comentei, meio surpresa. Só eu não sabia disso?

– Lerda você sempre fui, mas só sendo muito burra pra não ver isso.

– Vai começar com a agressão verbal? – Ralhei, irritada. Mas ele não ligou.

– Você realmente deveria conversar com ele, Lu. – Disse, mudando de assunto abruptamente. – Tem muita coisa na sua história que não bate. Como o Natsu era, o que ele fez e como ele está hoje em dia. Se parar pra pensar, existem inconsistências bem bizarras.

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