Trinta e oito - Confrontos

1.3K 56 28
                                    


Eu imagino a cara da Lucy olhando esses dois se matando e pensando em ir embora, tacar o foda-se. Cara de pau essa menina kkkkk. Boa leitura!




Trinta e oito - Confrontos.


Vendo a confusão, gritando para que eles parassem com aquela palhaçada, eu só pensava que eu poderia ir embora e deixar os dois ali, simples assim. Uma hora eles teriam que parar, era o que eu pensava, até ver que o negócio estava ficando sério.

Sting estava levando desvantagem, pois Natsu o socava sem dó, até que ele simplesmente conseguiu pegar o violão e quebrá-lo na cabeça do irmão. Isso foi suficiente para Natsu ficar desnorteado e Sting conseguisse dar um chute em seu estômago, finalmente saindo do chão. Por um momento eu pensei que tudo iria terminar ali, mas não, por que Natsu se recompôs e tentou chutar seu queixo, só que o golpe já era esperado e Sting se esquivou, lhe dando uma rasteira. Fiz careta, Natsu cometeu um erro básico de equilíbrio e mesmo que ele tivesse mais força bruta, Sting com toda certeza era bem mais malandro. O fato é que eu notei que ambos tinham noção de seus movimentos, o que me levou a crer que eles já treinaram antes.

Deixei a surpresa da descoberta de lado e corri quando Natsu, mesmo no chão, conseguiu pegar a cadeira e jogá-la contra as pernas de Sting, que caiu igualmente. Ele então passou a enforcar o irmão e foi ali que eu vi que eles realmente estavam tentando se matar.

Me ajoelhei no chão, berrando, batendo nos braços de Natsu, mas ele não soltava o aperto e Sting estava cada vez mais vermelho e sufocado.

– Natsu, para! Você vai matá-lo!

Mas ele não me olhava, apenas encarava Sting como se apreciasse sua agonia. Este tentava soltar o aperto no pescoço, em vão. As veias dos braços e pescoço de Natsu saltavam, demonstrando tamanha sua força e ódio. Tudo isso por que? Por causa de mim? Acho que não é só por isso.

Fiquei ali tentando achar algo que eu pudesse fazer antes que eu presenciasse um assassinato, até que decidi apelar para o sentimentalismo.

– Ele é seu irmão, porra!

Nesse momento Natsu olhou para mim, como se finalmente tivesse caído em si e afrouxou o aperto, ainda sem sair de cima do Sting, que começou a tossir descontroladamente.

Natsu ofegava, a fúria ainda evidente, me olhando como se eu fosse o pior dos vermes.

– Ele é sangue do seu sangue! Qual a porra do seu problema?

Ele se levantou de vez, inquieto. Notei que a parte de trás de sua cabeça sangrava bastante.

Você é o meu problema! – Gritou, andando de um lado para o outro.

Inevitavelmente fui até Sting tentar ajudá-lo, mas ele empurrou minha mão com tanta força que quase me desequilibrei.

– Não encosta em mim.

– Você dois são loucos?!

– Parece que a história tende a se repetir, não é? – Disse Natsu, esfregando a cabeça em descontrole.

Percebi então que ele estava falando sobre mim e Sting. Que eu, novamente, segundo ele, o trocaria pelo irmão.

– Não é nada disso que você está pensando. – Disse a frase mais ridícula que poderia dizer, mas era o que cabia no momento. – Eu só estava...

Just SexOnde histórias criam vida. Descubra agora