Entre brigas e provocações, Natsu e Lucy não conseguem evitar sentir algo a mais que ódio. Se vendo presa num jogo perigoso e excitante, Lucy descobre que ainda existem muitos mistérios sobre os incidentes do passado, especialmente quando coisas es...
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Mas essa Lucy adora uma vingança. Vejam as notas finais!
Boa leitura :)
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É noite. Como a viagem de ônibus demora mais que de moto, são oito horas quando chego ao centro urbano. Foi uma viagem horrível, considerando que estou praticamente nua e sem mochila. Fiz o Jellal me dar sua jaqueta para que eu ficasse mais... protegida. Comi alguma coisa gordurosa na rodoviária só para não ficar de estômago vazio e ter forças para bater em certo alguém se for necessário. Mas sei exatamente o que fazer para domá-lo.
Depois de andar por alguns minutos, me encolhendo dentro da jaqueta fedorenta do azulado na tentativa de me esconder dos milhares de olhares masculinos, para não ter que pular em cima de cada um deles e ser presa outra vez, chego na mansão dos Dragneel.
O senhor Dragneel é um grande amigo de meu pai. Depois da confusão que tive com o filho dele, nossas famílias se distanciaram bastante, mas sei que ainda mantêm contato.
Fico pensando no que o algodão doce me disse outro dia na aula.
"Talvez eles só fingem me odiar, para não magoar você."
Isso não é verdade. Por que sei que meus pais, nem mesmo o Laxus, odeia o Dragneel. Quem o xinga sou eu, quem o odeia sou eu. E eles... Eles só me ouvem. Nem dizem sim, nem não. É uma coisa complicada, mas não dou bola para isso. Não quero que ninguém compre minhas brigas ou minhas mágoas.
Paro em frente ao portão e aperto o interfone. Abaixo mais os vestido nas pernas e ajeito o casaco para ficar mais apresentável na câmera do interfone. E dou meu melhor sorriso.
– Quem deseja? – Diz uma voz masculina. Conheço de imediato. É Caprico, o segurança da mansão. Nem preciso dizer que eles são mais ricos do que nós. Na verdade, nem somos ricos mesmo, apenas temos uma vida confortável.