Mesmo que nos separe

Verdades e mentiras

Na imagem: Lupin, Alicia, Sev e Mione ♥

Pov Autora

– Srta. Johnson, esta é a jovem que procuro. Quero que não meça esforços para encontra-la. E qualquer pista que tenha de seu paradeiro, me informe imediatamente. – Lupin ainda escutava pela porta a conversa entre Severo e Alicia.

Após a mulher sair do castelo, Lupin, que já havia deixado suas malas prontas, pegou seu pequeno Ted e foi segui-la.

Alicia caminhava pelas ruas da Londres Bruxa, achou conveniente procurar Hermione Granger por ali primeiro, e caso não tivesse sucesso, buscaria no mundo trouxa.

Enquanto caminhava, Srta. Johnson percebeu que alguém a seguia há dias, desde sua saída a Hogwarts.

– Ei, você! – Ela disse ao homem com uma criança em seus braços. – Por que está me seguindo?

– Seguindo? Eu? Está muito enganada.

– Então terei que chamar as autoridades? – Ela semicerrou os olhos a ele.

– Está bem, está bem! – Remo aproximou-se da detetive e paralisou por alguns segundos a observando. Estando mais perto dela, percebeu o quanto era bonita. – Estou na mesma missão que a senhorita.

– O que? Do que está falando? – Ela cruzou os braços enquanto aguardava uma explicação do homem.

– Eu estou a seguindo, pois sei que é detetive, e é claro que apenas um detetive reconhece outro.

– Então você é detetive também? – Ela perguntou desconfiada. – E essa criança? – Alicia por um instante olhou para o pequeno Ted que sorria para ela, deixando-a encantada.

– Ele é o meu melhor disfarce. – Lupin explicou. – Quem desconfiaria que um homem com uma criança é um detetive? – O homem percebendo que a detetive não estava acreditando nele, resolveu revelar. – Ele é meu filho, Ted. Não tenho ninguém para deixa-lo, por isso, ele me acompanha em meus trabalhos.

– Entendo, senhor...? – Johnson perguntou.

– Ahm... Evans! – Remo lembrou-se de seus amigos ao inventar um nome. – Tiago Evans!

– Tiago Evans! – Ela o observou com curiosidade. – Eu trabalho sozinha, se me der licença, tenha um bom dia!

Por diversos dias Alicia Johnson procurou Hermione Granger, não encontrando pistas.

Uma semana depois, enquanto a mãe de Hermione em sua casa preparava o jantar, a campainha tocou, algo que sempre a deixava apreensiva, esperando ser notícias de sua filha.

Assim que abriu a porta, seus olhos se arregalaram, e a colher que segurava na mão foi ao chão.

– Hermione! Minha filha!

– Mamãe! – A bruxa abraçou a mãe e em seguida o pai, que veio correndo ao ouvir as palavras da esposa.

– O que houve com você querida? – Sr. Granger perguntou preocupado. – Estamos te procurando há dias.

– Me perdoem. – Hermione se desculpou. – Eu não queria deixa-los preocupados, porém tive que resolver um assunto.

– Minha filha, estão todos preocupados com você! Vamos avisar em Hogwarts que...

– NÃO! Por favor, não avisem. Eu precisarei viajar por algum tempo, além de dar continuidade aos meus estudos, mas peço a vocês, por favor, não passem nenhuma informação minha para ninguém de Hogwarts. Somente digam que entrei em contato e estou bem.