Jungkook havia acabado de acordar e estava radiante.
Não podia deixar de dizer, Jimin ficava completamente apaixonado naquele rapaz, desde o início e tudo parecia tão incrível ao seu lado, que era como um sonho. Sempre foi assim, e que bom que continuava sendo da mesma forma.
— Hyung?
— Estou aqui meu amor.
Jungkook usava apenas a camisa social de Jimin que cobria o seu dorso nu, depois de uma noite cheia de amor. Jimin havia acabado de tomar banho e usava apenas a toalha na cintura, e rapidamente puxou o Jeon para enchê-lo de beijos, o deixando completamente sem jeito.
— Chega... Você acabou de tomar banho.
— E o que que tem?
— Não vamos fazer de novo, nem pense.
Jimin parou os beijos e riu minimamente, e em um passe rápido, puxou Jungkook pelas pernas e o colocou sobre a pia do banheiro, beijando seus lábios afoitamente, e desesperado, o beijo tomava uma forma quente e perigosa, Jungkook aos poucos caia naqueles encantos, os quais era completamente fissurado.
— Jimin... Pelo amor de deus... — disse em meio aos beijos, e finalmente lhe foi cessado. — Você não cansa de me beijar?
— Nunca irei cansar. Vou te beijar sempre, o tempo todo, a toda hora, pela eternidade. — respondeu Jimin, tirando sorrisos largos de Jungkook. — Diga amém!
— Amém, amém.
Jimin riu um pouco mais e deixou alguns selares leves em sua bochecha e finalizou com um selar demorado em seus lábios.
Se entreolhavam com uma paixão interminável, apenas para os dois e que podia fazer aqueles corações explodirem ainda mais.
— Eu te amo tanto, tanto.
— Eu também te amo tanto, meu Park Jimin.
— Meu Jeon Jungkook, meu Jun, meu bebê, meu amor. Como pode meu coração ser só seu?
— Ele é meu e de mais ninguém. — respondeu, juntando os rostos e fechando os olhos devagar. — E eu sou apenas seu.
— Meu coelhinho.
Ambos sorriam com os narizes encostados, não haveria palavras exatas para descrever todo aquele turbilhão de sentimentos e de amor, nunca seriam capaz de colocar em palavras tudo aquilo que estavam em seus peitos, apenas a leveza do lugar e a paz que reinavam entre eles iria dizer. O amor e o silêncio eram sempre a resposta.
— Vou tomar um banho, hyung.
— Posso tomar com você? — disse cafajeste, Jungkook revirou os olhos e assentiu.
— O que eu posso dizer, não é? — perguntou sorrindo, e Jimin o puxou da pia mais uma vez para dentro do banheiro. — Jimin! Eu vou cair desse jeito!
— Eu não deixaria você cair se não você se machucaria, bobão. — respondeu Jimin, agora ambos dentro do chuveiro, Jimin começou a desabotoar os três botões da camisa social que Jungkook usava.
Sem tirar os olhos do namorado, Jungkook envolveu seus braços entre o pescoço do mesmo e desceu a camisa quando Jimin retirou a última peça de roupa que lhe restava, agora os corpos se tocavam e as bocas faziam uma grande festa, nada mais seria necessário.
E então Jimin fechou o vidro do box, e ali eles se amaram novamente.
(...)
Voltar áquele acampamento eram um dos sonhos de Jimin e Jungkook. O lugar que deu origem a tudo que eles dois conquistaram desde o namorico de criança. Todas as dificuldades, todas as vitórias que tiveram ao longo dos anos, cada uma das situações foram situações que eles carregavam juntos para a vida.
— Não mudou nada, hyung. — Jungkook comentou espantado com a vista, que estava mais bonita que anos atrás.
Jimin assentiu, acariciando os cabelos de Jungkook. Contudo estava extremamente nervoso por dentro, sua surpresa para o Jeon seria feita em poucos minutos e tinha medo de reações inesperadas, mas tinha certeza que ele reagiria bem.
— Jun — chamou pelo apelido que a tempos não o chamava. — Eu sei que já estamos muito velhos para isso... mas eu gosto de você.
Jungkook encarou o mais velho confuso, até se lembrar com todas as palavras, a declaração que Jimin havia feito á anos atrás, naquele mesmo lugar dentro da floresta sentados numa pedra onde acima deles estava uma grande e bonita lua, a mesma do dia em que pediram namoro um ao outro.
O Jeon havia prometido a si mesmo não chorar, mas Jimin era impressionante, não teve como evitar.
— E agora eu posso finalmente dizer que nosso amor não é uma doença. — Jimin comentou, segurando as lágrimas ao lembrar das épocas difíceis de pensar que ser gay era uma doença na infância.
Se levantaram da grande pedra onde estavam sentados, e Jungkook rapidamente abraçou o corpo de Jimin. Estava maravilhado como aquele ser o fazia tão bem e feliz, como aquilo podia ser real? A sua vida inteira foi marcada por aquele homem, não só sua vida mas com certeza sua alma também.
— E mesmo assim, passamos ela juntos, como eu havia prometido. — Jungkook respondeu, enquanto Jimin limpava suas lágrimas delicadamente.
— E por isso eu quero que... — se afastou do corpo de Jungkook, se agachando com somente um joelho e tirando do bolso uma caixinha de veludo. — Jeon, você quer viver mais vidas casado comigo?
E aquele foi o ápice. Jungkook ficou imóvel por alguns segundos, como um choque e ficou sem reação. Até gritar "Sim!" repetidas vezes, se agachar e abraçar forte o namorado. Jimin - que havia tentado bastante - estava chorando como uma criança, ver que tudo o que tanto batalharam desde novo, agora podendo ter o mínimo de liberdade para serem quem quiser, era algo que os deixava extremamente feliz.
Jungkook cessou o abraço e Jimin pegou sua mão, e empurrando devagar o anel até o fim do dedinho anelar de Jungkook. Deixou um beijo na mão do mesmo e logo o Jeon puxou Jimin para um beijo profundo. Envolvia todos os sentimentos possíveis, por que era assim que Jimin fazia Jungkook se sentir. Eufórico e num misto de emoções.
As testinhas coladas, a respiração descompassada e as mãozinhas no rosto um do outro só aumentavam ainda mais aquela conexão que só eles tinham. Os olhos conectados por uma troca de olhares falavam por si só. Você é eu, e eu sou você. Porque você me ama, e eu te amo.
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1994 | jikook
FanfictionA paixão de dois garotinhos, um de seis e o outro de oito, começava em 1994. E desse ano em diante, Jimin nunca soltaria a mão de Jungkook, e faria com que o passar dos anos seja a razão da felicidade do Jeon. AVISO: TW// SEQUESTRO, HOMOFOBIA, PROBL...