Capítulo três

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Entramos na afetaria\ restaurante e nos sentamos nas nossas mesas de sempre.

Any: Pronta?- Perguntou e eu dei de ombros.

Diarra: Nunca estou pronta pra suas surpresas mas vai.- Falei e ela tirou uma chave de um carro da sua bolsa.- Você roubou um carro, Gabrielly?!- Praticamente gritei fazendo ela colocar sua mão na minha  boca me olhando assusatada.

Any.: Ta maluca?- Perguntou olhando a nossa volta pois algumas pessoas nos olhavam.- Eu la sei roubar um rímel de você imagina um carro.- Falou me fazendo rir.- É minha.- Sorriu balançando a chave e eu sorri.

Diarra: Mas você nem saiu da empresa maluca

Any: Comprei online e mandei o Jack ir la pegar.- Ela sorriu guardando a chave eu ri.

Any se aproveita do rapaz pois ele gosta dela e faz tudo o que ela pedi ou manda sei la.

Diarra: Tenho pena desse rapaz.- Falei e ela deu de ombros.

Any: Ele que gosta de mim, não sou eu.- Ri e vi alguém se aproximando de nós.

****: Boa tarde, o que vão pedir hoje?- Perguntou e eu olhei pra pessoa que me lançou um sorriso simpático.

Era os olhos esmeralda.

Apelido que eu dei, não sei o nome dele ué. Vida que segue.

Any: Seu numero por favor.- Falou na cara dura e eu arregalei os olhos olhando pra ela.

Olhos esmeralda: Oi?- Ele perguntou e a idiota riu negando.

Any: Nada não meu lindo, quero variar hoje... o que sugere?- Olhou pra ele que deu de ombros e eu ri revirando os olhos.

Diarra: Para de dar em cima do garoto menina.- Falei e ela me lançou um sorriso malicioso.

Any: Ta bom eu deixo ele todinho pra você.- Falou e eu tapei o rosto de tanta vergonha.- Não precisa ficar vermelho não, ela é boa pessoa.- Falou e eu no momento queria enterrar minha cabeça em qualquer buraco.- Não na tmp mas é boa pessoa.- Falou e eu escutei a risada baixo do Olhos de esmeralda.

Diarra: Chega.- Falei segurando o riso e ela piscou.

Depois daquela vergonha fizemos nossos pedimos e eu fiquei repreendendo a Any que só sabia rir que nem uma doida.

Diarra: To falando serio para de rir.- Falei e ela parou de rir me encarando séria.

Any: Agora a sério, será que ele namora? ou é casado?- Ela perguntou e eu respirei fundo.- Se bem que hoje em dia ta tudo emocionado em casar.- Falou e eu sorri.- Mas duvido muito que ele tenha namorada, o mesmo ate corou quando eu falei de você.- Ela sorriu como se fosse a coisa mais normal desse mundo.

Diarra: Como a gente ainda é amiga?- Perguntei e ela me olhou debochada.

Any: Me pergunto isso todos os dias, so te aguento por vcausa do eu piguinho de gnte.- Falei e eu ri.

Diarra: A gente é praticamente irmãs.- Falei e ela me olhou.- So falta você ter o Sylla no nome e pronto.

Any: Seria legal.- Ela falou com os olhos brilhando e eu sorri.

Conheço a Any desde os meus dezassete anos, eu e meu pai estavamos indo jantar fora quando ela do nada passou correndo na estrada nos fazendo ter uma parada brusca. Meu pai desceu do carro e foi ver como a mesma estava pois ela sentou no chão e começou a chorar, uns minutos depois ela entrou no carro com o meu pai me fazendo ficar confusa.

Levamos ela connosco no restaurante pois a mesma estava cheia de fome, algumas pessoas nos olhavam estranho pois eu e meu pai somos reconhecidos pela influência da empresa e a Any estava com roupas velhas e sujas. Depois de ter comido nos voltamos pra casa e la a Any nos contou toda a historia e o porque dela estar na rua naquela hora.

Any morava com sua mãe que era dona de casa e seu pai que era pedreiro e alcoólatra, o pai dela sempre que ganhava dinheiro ia encher a cara, voltava em casa todo bêbado e batia na mãe dela e as vezes na Any também. Naquele mesmo dia ele chegou em casa todo bêbado e com cheiro de droga, começou a bater na mãe da Any sem motivo nenhum e quando a mesma tentou proteger a mãe também acabou apanhando mas a mãe dela gritou para ele parar de bater na sua filha e para bater nela mesma. Ele voltou a bater na mãe da Any até que ela viu uma garrafa de whisky no chão e tacou na cabeça do pai dela fazendo com que o mesmo desmaiasse na hora. Any foi ver como sua mãe estava e já era tarde demais, a mesma não havia resistido as pancadas que havia apanhado e faleceu ai mesmo. Any saiu da sua casa antiga as pressas antes que seu pai acordasse e foi andando sem rumo.

Depois dela contar isso eu fiquei super mal e meu pai me pediu para que eu ajudasse a Any a se instalar em casa e foi isso que eu fiz, lhe dei uma peça de roupa minha e deixei a mesma tomando banho mas como ela estava demorando muito eu fui la ver o que estava acontecendo e lhe encontrei no chão do banheiro chorando, os hematomas no seu corpo eram bem visíveis e isso me deixou super arrepiada. Mesmo com a barriga de sete meses eu fui ter com a mesma com cuidado e lhe abracei, ela chorou muito e quando se recuperou lhe ajudei no banho. Antes de ir pro meu quarto lhe faleij que se ela precisasse de alguma coisa era só me chamar e sai logo em seguida indo ter com o meu pai.

Conversei com ele sobre os hematomas e ele falou que no dia seguinte iriamos levar a mesma ao nosso médico de família e decidimos os dois que a Any ficaria connosco e foi isso que aconteceu, ela super agradeceu por nos estarmos lhe ajudando e a nossa amizade foi fluindo e não nos desgrumas por nada hoje.

 QUEBRA DE TEMPO

Diarra: Amanhã é fim de semana, Ana Luiza.- Falei colocando suco no seu copo da disney.

Analu: Não quelo ir.- Falou emburrada e vi a Any segirar o riso.

Diarra: Mas tem que ir, meu bem.- Falei me sentendo e ela me olhou triste.

Analu: Nu goto da vovo Duda.- Falou e eu suspirei, Eduarda e Ana Luiza não tem uma relação la muito boa coisa que me faz as vezes ter inseguranças em deixa-la na casa do Hunter.

Diarra: Eu sei amor mas você esta indo pra ficar com o seu pai e não com ela.

AnaLu: Ela recama com tudo.- Cruzou os braços.

Teve uma vez que a Analu passou o fim de semana la no Hunter e a Eduarda brigou com a Ana por deixar brinquedos no banheiro. Ela gritou com a Ana Luiza fazendo ela chorar e Hunter chegou bem na hora que Eduarda ia bater na Ana, nesse dia Hunter e Eduarda tiveram uma briga super feia e quando eu soube fui pra la tirar satisfação com a Eduarda e até falei que iria proibir minha filha de ir pra la mas Hunter disse que iria conversar com a mulher dele.

Se eu não bato na minha filha ela não tem que se sentir superior e bater.

Diarra: Se não me engano ela esse fim de semana vai para Caraibas.- Falei e a Any me olhou chocada me fazendo da de ombros.

Any: Caraibas?- Perguntou e eu concordei.- Put...- Lhe olhei seria.- Patrulha canina que fala.- Falou fazendo eu e a Analu rir.- Ela foi mesmo?

Diarra: Hunter não aguenta mais ouvir a Eduarda reclamando que quer viajar para Caraibas então lhe deu dinheiro e ela foi, ele quer esse fim de semana só pra ele e a filha.

Any: Pelo menos pra isso ele serve.- Revirou os olhos e eu sorri.


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