Entramos na afetaria\ restaurante e nos sentamos nas nossas mesas de sempre.
Any: Pronta?- Perguntou e eu dei de ombros.
Diarra: Nunca estou pronta pra suas surpresas mas vai.- Falei e ela tirou uma chave de um carro da sua bolsa.- Você roubou um carro, Gabrielly?!- Praticamente gritei fazendo ela colocar sua mão na minha boca me olhando assusatada.
Any.: Ta maluca?- Perguntou olhando a nossa volta pois algumas pessoas nos olhavam.- Eu la sei roubar um rímel de você imagina um carro.- Falou me fazendo rir.- É minha.- Sorriu balançando a chave e eu sorri.
Diarra: Mas você nem saiu da empresa maluca
Any: Comprei online e mandei o Jack ir la pegar.- Ela sorriu guardando a chave eu ri.
Any se aproveita do rapaz pois ele gosta dela e faz tudo o que ela pedi ou manda sei la.
Diarra: Tenho pena desse rapaz.- Falei e ela deu de ombros.
Any: Ele que gosta de mim, não sou eu.- Ri e vi alguém se aproximando de nós.
****: Boa tarde, o que vão pedir hoje?- Perguntou e eu olhei pra pessoa que me lançou um sorriso simpático.
Era os olhos esmeralda.
Apelido que eu dei, não sei o nome dele ué. Vida que segue.
Any: Seu numero por favor.- Falou na cara dura e eu arregalei os olhos olhando pra ela.
Olhos esmeralda: Oi?- Ele perguntou e a idiota riu negando.
Any: Nada não meu lindo, quero variar hoje... o que sugere?- Olhou pra ele que deu de ombros e eu ri revirando os olhos.
Diarra: Para de dar em cima do garoto menina.- Falei e ela me lançou um sorriso malicioso.
Any: Ta bom eu deixo ele todinho pra você.- Falou e eu tapei o rosto de tanta vergonha.- Não precisa ficar vermelho não, ela é boa pessoa.- Falou e eu no momento queria enterrar minha cabeça em qualquer buraco.- Não na tmp mas é boa pessoa.- Falou e eu escutei a risada baixo do Olhos de esmeralda.
Diarra: Chega.- Falei segurando o riso e ela piscou.
Depois daquela vergonha fizemos nossos pedimos e eu fiquei repreendendo a Any que só sabia rir que nem uma doida.
Diarra: To falando serio para de rir.- Falei e ela parou de rir me encarando séria.
Any: Agora a sério, será que ele namora? ou é casado?- Ela perguntou e eu respirei fundo.- Se bem que hoje em dia ta tudo emocionado em casar.- Falou e eu sorri.- Mas duvido muito que ele tenha namorada, o mesmo ate corou quando eu falei de você.- Ela sorriu como se fosse a coisa mais normal desse mundo.
Diarra: Como a gente ainda é amiga?- Perguntei e ela me olhou debochada.
Any: Me pergunto isso todos os dias, so te aguento por vcausa do eu piguinho de gnte.- Falei e eu ri.
Diarra: A gente é praticamente irmãs.- Falei e ela me olhou.- So falta você ter o Sylla no nome e pronto.
Any: Seria legal.- Ela falou com os olhos brilhando e eu sorri.
Conheço a Any desde os meus dezassete anos, eu e meu pai estavamos indo jantar fora quando ela do nada passou correndo na estrada nos fazendo ter uma parada brusca. Meu pai desceu do carro e foi ver como a mesma estava pois ela sentou no chão e começou a chorar, uns minutos depois ela entrou no carro com o meu pai me fazendo ficar confusa.
Levamos ela connosco no restaurante pois a mesma estava cheia de fome, algumas pessoas nos olhavam estranho pois eu e meu pai somos reconhecidos pela influência da empresa e a Any estava com roupas velhas e sujas. Depois de ter comido nos voltamos pra casa e la a Any nos contou toda a historia e o porque dela estar na rua naquela hora.
Any morava com sua mãe que era dona de casa e seu pai que era pedreiro e alcoólatra, o pai dela sempre que ganhava dinheiro ia encher a cara, voltava em casa todo bêbado e batia na mãe dela e as vezes na Any também. Naquele mesmo dia ele chegou em casa todo bêbado e com cheiro de droga, começou a bater na mãe da Any sem motivo nenhum e quando a mesma tentou proteger a mãe também acabou apanhando mas a mãe dela gritou para ele parar de bater na sua filha e para bater nela mesma. Ele voltou a bater na mãe da Any até que ela viu uma garrafa de whisky no chão e tacou na cabeça do pai dela fazendo com que o mesmo desmaiasse na hora. Any foi ver como sua mãe estava e já era tarde demais, a mesma não havia resistido as pancadas que havia apanhado e faleceu ai mesmo. Any saiu da sua casa antiga as pressas antes que seu pai acordasse e foi andando sem rumo.
Depois dela contar isso eu fiquei super mal e meu pai me pediu para que eu ajudasse a Any a se instalar em casa e foi isso que eu fiz, lhe dei uma peça de roupa minha e deixei a mesma tomando banho mas como ela estava demorando muito eu fui la ver o que estava acontecendo e lhe encontrei no chão do banheiro chorando, os hematomas no seu corpo eram bem visíveis e isso me deixou super arrepiada. Mesmo com a barriga de sete meses eu fui ter com a mesma com cuidado e lhe abracei, ela chorou muito e quando se recuperou lhe ajudei no banho. Antes de ir pro meu quarto lhe faleij que se ela precisasse de alguma coisa era só me chamar e sai logo em seguida indo ter com o meu pai.
Conversei com ele sobre os hematomas e ele falou que no dia seguinte iriamos levar a mesma ao nosso médico de família e decidimos os dois que a Any ficaria connosco e foi isso que aconteceu, ela super agradeceu por nos estarmos lhe ajudando e a nossa amizade foi fluindo e não nos desgrumas por nada hoje.
QUEBRA DE TEMPO
Diarra: Amanhã é fim de semana, Ana Luiza.- Falei colocando suco no seu copo da disney.
Analu: Não quelo ir.- Falou emburrada e vi a Any segirar o riso.
Diarra: Mas tem que ir, meu bem.- Falei me sentendo e ela me olhou triste.
Analu: Nu goto da vovo Duda.- Falou e eu suspirei, Eduarda e Ana Luiza não tem uma relação la muito boa coisa que me faz as vezes ter inseguranças em deixa-la na casa do Hunter.
Diarra: Eu sei amor mas você esta indo pra ficar com o seu pai e não com ela.
AnaLu: Ela recama com tudo.- Cruzou os braços.
Teve uma vez que a Analu passou o fim de semana la no Hunter e a Eduarda brigou com a Ana por deixar brinquedos no banheiro. Ela gritou com a Ana Luiza fazendo ela chorar e Hunter chegou bem na hora que Eduarda ia bater na Ana, nesse dia Hunter e Eduarda tiveram uma briga super feia e quando eu soube fui pra la tirar satisfação com a Eduarda e até falei que iria proibir minha filha de ir pra la mas Hunter disse que iria conversar com a mulher dele.
Se eu não bato na minha filha ela não tem que se sentir superior e bater.
Diarra: Se não me engano ela esse fim de semana vai para Caraibas.- Falei e a Any me olhou chocada me fazendo da de ombros.
Any: Caraibas?- Perguntou e eu concordei.- Put...- Lhe olhei seria.- Patrulha canina que fala.- Falou fazendo eu e a Analu rir.- Ela foi mesmo?
Diarra: Hunter não aguenta mais ouvir a Eduarda reclamando que quer viajar para Caraibas então lhe deu dinheiro e ela foi, ele quer esse fim de semana só pra ele e a filha.
Any: Pelo menos pra isso ele serve.- Revirou os olhos e eu sorri.
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•Um Novo Recomeço•
FanfictionDuas pessoas com passados conturbadores... Será que da certo? #1 Umnovorecomeço #2 Transgênero #4 Passados