capítulo quatorze

304 31 1
                                    

Diarra narrando

Assim que fechei a porta a minha trás me encostei na mesma e sorri.

Analu: Mamãe.- Correu até a mim e eu  à parei com a minha mão fazendo a mesma me olhar estranho.- Que foi?

Diarra: Mamãe ta molhada.- Sorri fraco e ela sorriu.

Analu: Po quê?- Perguntou enquanto caminhavamos em direção ao meu quarto.

Diarra: Noah me levou para um jardim e la tinha uma cachoeira.- Falei colocando meu casaco na cama e ela se sentou me olhando.

Analu: Ca-Cachoeira?- Me olhou confusa e eu sorri concordando.

Diarra: Como eu posso te explicar o que é uma cachoeira meu amor?... É um lugar lindo, onde ta cheio de rochas e tem uma queda de água que cai sobre sua cabeça.- Fiz um barulho de água indo até a sua direção e lhe fiz cocegas.

Analu: Pala mamãe.- Riu e eu sorri de volta.- Também quero.

Diarra: Irei levar você pra conhecer esse lugar lindo, tenho a certeza que irá amar.- Falei e ela sorriu.- Depois te mostrar um video de como é uma cachoeira... Já tomou banho?

Analu: Sim, titia Any ta no quarto com o titio Josh.- Falou balançando as pernas e eu lhe olhei sem entender.

Diarra: Josh ta ca? Uau kkkkk, vou tomar banho e você mocinha fique ai quieta.

Analu: Pode deixar, capitã.- Falou e eu mostrei a língua pra ela entrando no banheiro fazendo a mesma ir.

Uma semana depois.

AI QUE ODIO.

Diarra: Pai... Por que não acabamos logo com essa parceria? Esse cara me deixa louca.- Falei andando de um lado pro outro.

Pai: O que ele disse dessa vez?

Diarra: Se eu não dormir ou até mesmo sair com ele o mesmo acaba com a parceira e diz para outras empresas que a nossa é um lixo.- Falei com raiva na voz.

Pai: Pode acabar coma a parceria hoje mesmo.- Falou e eu sorri.

Diarra: Pode deixar.- Falei abrindo a porta do seu escritório e fui ate ao meu.

...

Entrei na cafeteria/restaurante e fui na frente do balcão me sentando na cadeira vaga.

Diarra: Um café por favor.- Falei e ele me olhou sorrindo.

Noah: A essa hora, senhorita Sylla?

Diarra: To estressada então sim.

Noah: E o que estressou essa princesa.- Se aponhou no balcão e eu revirei os olhos.

Diarra: Então...- Comecei a lhe contar tudo enquanto o mesmo me encarava atento.- Eu odeio esse cara, além dele ser casado e ter dois filhos o mesmo é um tarado.

Noah: E o que pretende fazer?

Diarra: Não posso contar isso a esposa dele se não ela ainda é capaz de me bater.- Falei e ele riu.- E ele ferra com a nossa empresa... Por que os homens não se contentam só com uma mulher em casa? Elas não são suficientemente boas para serem únicas na vida deles?- Comecei a jogar as perguntas pelo ar.

Noah: Quando um homem que é casado ou até só esta em um namoro e trai a sua companheira é porque ele não é homem e sim um moleque que acha que o mundo é um parque de diversão, você se diverte com o brinquedo e quando esta farto... Deixa ele de lado e vai para outro. Quando o paceiro ou parceira é traído o mesmo não deve se questionar se foi bom ou boa o suficiente para essa pessoa porque depois você fica se culpando de algo que nem você iria imaginar que pudesse acontecer,  quem deve ficar com a consciência pesada é a pessoa que errou contigo.

Diarra: Achei poético.- Falei e ele sorriu.- Serio, gostei do que você falou  e gostaria que muitos homens nesse mundo pensassem que nem você.

Noah: Aqui esta seu café.- Peguei e dei um gole.

Diarra: Ta livre hoje as...- Olhei pro meu relógio.- Sete?

Noah: Sim... Por quê?- Perguntou e eu me levantei.

Diarra: Vou pra sua casa as sete, até logo.- Pisquei vendo o mesmo sorrir e fui embora.

...

Continua

•Um Novo Recomeço•Onde histórias criam vida. Descubra agora