Parte 4

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A parte difícil é se equilibrar no salto o resto eu tirei de letra viu só, a garota você conseguiu até conheceu gente nova, posso bater palmas pra mim ou vai acordar a casa inteira.
- Caramba estou rindo a toa e pensando tanta besteira, melhor beber bastante água, e estou com calor.
Apoio a bolsa no balcão da cozinha e faço um coque no cabelo, abro a geladeira pegando a garrafa de água gelada.
- Ka-Karol...
- Aí que susto, já vi que não sou cardiaca se não tinha morrido. Dou risada da minha própria piada.
- Karol.
- Shiuuuh eu já ouvi você.
Tento colocar água no copo, merda de copo que fica se mexendo.
- Me dar isso aqui. Ruggero pega a garrafa da minha mão.
- Você bebeu.
- Nam. Ele estreita os olhos pra mim.
- Só um pouquinho. Faço o gesto com dois dedos e ele bufa.
- Ah qual é, quantas vezes você chegou bêbado caindo, nem me olhe assim.
- Tudo bem eu vou te levar para o quarto.
- Não preciso de babá.
- Você fica afiada quando bebe, me lembre de não deixa-la beber nunca mais. Reviro os olhos.
- Vai a merda Ruggero.
Pego o copo de água e minha bolsa do balcão e vou para o meu quarto mais sei que ele está me seguindo.
- Onde arrumou essa roupa?
- Na loja...
- Eu sei espertinha, mais é a primeira vez que te vejo vestida assim... E sei lá...
É estranho. Me viro pra ele e dou dois tapinhas em seu peito.
- Porque fiquei bonita e gostosa...
É bem estranho.
Minha nossa a bebida subiu pra minha cabeça não consigo parar minha língua e Ruggero rir.
- Bem realmente olhando melhor você esta mesmo. Reviro os olhos.
- Até parece. Desço dos saltos e jogo minha bolsa na poltrona, abro o zíper do vestido e vou tirando as alças.
- Karol o que está fazendo?
- O que parece que estou fazendo, quero dormir e o vestido está pinicando minha pele.
- Vai tirar a roupa na minha frente.
- Está incomodado feche os olhos. Ele rir e deixo o vestido cair.
- Puta que pariu. Ele solta um palavrão e vai em direção a porta.
- Apaga a luz quando sair branquelo.
Me enfio embaixo da coberta quentinha e encosto a cabeça no travesseiro, adeus mundo cruel.

Sinto um peso sobre meu corpo e mãos bagunçando meus cabelos que já parecem um ninho de passarinho e abro os olhos devagar, minha cabeça dói.
- Vamos dorminhoca o dia está perfeito, vamos tomar banho de piscina ou podemos ir a praia.
- Valentina, eu tô sonhando aí minha cabeça.
- Ah vai acorda...
- Mais o que... Como você entrou aqui?
- Sua mãe me deixou entrar, sabe ela é incrível e já me alimentou. Ela bate palmas e jogo a cabeça no travesseiro.
- Minha cabeça, parece que tem uma escola de samba dentro dela.
- Sei como é toma, vai passar rapidinho.
Pego o comprimido e bebo um pouco de água voltando a deitar e Valentina deita em cima de mim novamente com a cabeça na minha barriga abraçando meu corpo aliso seus cabelos, nos conhecemos tem o que dois dias e parece que é a vida toda.
- Vai vamos levantar.
- Se você ficar quietinha por mais meia hora juro que vou onde quiser.
- Ok então vou ficar quietinha. Ela fica em silêncio por um tempo.
- Kah...
- Ummm você disse que iria ficar quietinha.
- E estou, mas tem um modelo da GQ na porta do seu quarto a mais ou menos cinco minutos e está nos observando.
- Me deixa dormir Valentina...
Espere modelo do que? Abro os olhos encontrando Ruggero na porta do quarto e Valentina que faz sinal para a porta.
- Quem é o modelo bonitão?
- Ruggero.. Faço uma careta e ele entra no quarto.
- Esse é o Ruggero o seu Ruggero?
Reviro os olhos e ele rir.
- Caramba porque mesmo você não vai pra Harvard?
- Você deve ser Valentina. Não é uma pergunta.
- A própria e você...
- Ruggero.. ele sorrir e porra está flertando com Valentina.
- Esse sorriso é pra me dizer sou gostoso?
- É, funcionou? Ela rir.
- Em partes. Ele franze o cenho.
- Você é gostoso, só não faz o meu tipo.
- Eu sou o tipo de todas. Ele diz.
- Entendi agora porque não vai. Ela fala olhando pra mim.
- O que? Ruggero pergunta.
- Quem aguenta um ego desse, sem chance.
- Karol o que ela faz aqui?
- Você não sabe nós temos um caso.
Me engasgo e começo a tossir, Valentina dar dois tapas nas minhas costas e Ruggero esta com os olhos esbugalhados.
- Viu ela até se emocionou. Valentina joga a cabeça pra trás e gargalha me fazendo rir também.
- Porra cara você achou mesmo que a gente...
- Ruggerooo. Grito.
- Karol foi ela que falou...
- E você acredita na Valentina, ah fala sério né.
- Já que a senhorita levantou.
- Contra minha vontade.
- Vai colocar um biquíni e vamos aproveitar os últimos dias de paz, semana que vem começa a vida real.
Ela levanta e vai mexer no meu mural de fotos e Ruggero esta me encarando.
- O que foi? Eu sei estou descabelada. Ele não diz nada e percebo que seus olhos estão mais abaixo do meu queixo o lençol está na minha cintura e estou só de sutiã, eu não uso nem biquíni na frente dele imagina sutiã.
- Sai.... puxo o lençol pra cima e aponto pra porta.
- Quem você acha que te colocou na cama ontem, a propósito loirinha não de bebida álcoolica a minha amiga ela fica um tanto atrevida. Valentina rir.
- Então vou embriaga-la todos os dias vai ver ela sai desse casulo.
- Ah Karol ainda está aqui sabia. Me enrolo no lençol e entro no banheiro, batendo a porta.
E não escuto mais o que eles dizem só tomo um banho e quando saiu do banheiro encontro só Valentina.
- Caramba agora entendo porque você se apaixonou o cara é um gato amiga porque não investe.
- Valentina somos amigos, ele não me vê assim. Falo e abro a gaveta tirando um biquíni e uma calça e um moletom.
- Ei onde você vai?
- Ah praia não é pra lá que quer ir?
- Sim, mais não com isso. Ela abre meu guarda roupa e tira de lá um short que ainda tem etiqueta porque nunca usei e uma camiseta.
- Agora sim.
- Valu eu...
- Quero nem saber, se não vestir vamos passar o dia todo tracadas aqui e eu estou com fome. Na mesma hora minha barriga ronca lembrando que também estou, bufo.
- está bem vai pego tudo e volto para o banheiro, me visto e saiu penteando os cabelos.
- nada de trança deixa esse cabelo assim, está perfeito. Ela abre a bolsa e tira um par de óculos escuros.
- Toma coloca isso. Reviro os olhos.
- Agora sim gata vamos lá. Ela dar um tapa na minha bunda e solto um grito estrangulado pelo susto.
- Ah Karol você está vermelha. Ela fala rindo.
- Não teve graça, você bateu na minha bunda.
- É pra você acordar, vamos logo quero comer a comida da sua mãe de novo.
Chegando na cozinha mamãe sorrir pra gente e beija minha testa.
- Venham almoçar acabou de sair do fogo.
Nos sentamos e mamãe engata em uma conversa com Valentina que faz nós duas rir demais, acho que é isso que gosto mais em Valentina ela me faz rir a toa, quando terminamos Ruggero aparece.
- A Loira ainda está aqui?
- A loira tem nome GQ. Ele rir.
- Então para que praia nós vamos? Ele pergunta.
- Nós? Valentina questiona. Alguém chamou o GQ? Tenho que rir.
- Ela vai ficar me chamando de GQ o tempo todo? Ele pergunta se aproximando de mim e minha mãe só sabe rir.
- Parem os dois, e vamos logo antes que eu desista. Falo.

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