Graças a Deus os enjoos aliviaram bastante o que ajudou muito, não sei mais por quanto tempo vou conseguir esconder, meu corpo está mudando e alguns jeans não entram, mas graças a super Valentina comprei um estoque de legging então acho que vou sobreviver.
Isso é depois da reação dos meus pais.O natal está chegando e isso me apavora, Ruggero chega em dois dias, e como estou reformando o apartamento já adaptando tudo para uma criança, ainda não ficou pronto o que significa que vou ter que encara-lo.
Termino minha última prova antes das férias do natal e olho ao redor procurando Valentina, ela já terminou, não sei o que seria da minha vida sem Valentina, conseguir adiantar oito matérias estou estudando como uma doida, tudo isso para no sexto mês que é em dois meses não vim a faculdade.Encontro Valentina no corredor, com um suco de laranja e um sanduíche, ela sacode na minha frente sorrindo.
- Você vai me deixar uma baleia sabia?
- Tem que se alimentar, já não tomou café da manhã, minha dinda tem que vim cheia de saúde.
- Só você mesmo. Pego da sua mão e começo a comer.
- Quer almoçar comigo lá em casa? Pergunto.
- Demorou, vou ligar para José não vim.
Caminhamos as duas até o meu carro e sigo para casa.
Assim que entro o cheiro invadi minhas narinas e engoio, Valentina percebe.
- Ai tia desculpa já volto, a Karol precisa me dar um absorvente.
Minha mãe dar risada da sua agonia e corremos para o meu quarto.
Entro no banheiro e ponho pra fora o suco e o sanduíche.
- Que droga pensei que essa fase já tinha passado. Resmungo.
- Que fase? Olho pra Valentina que está jogada na minha cama com os olhos arregalados e me olha de volta.
- Coisa nossa Pasquarelli, você não chegaria daqui a dois dias. Valentina me salva.
- Consegui um voo mais cedo, não mereço um abraço? Ele pergunta olhando pra mim.
- C-claro. Caminho até ele e o abraço.
- O que acha de almoçarmos juntos? Pergunta.
- Desculpa não vai dar, vamos estudar a tarde inteira, a menos que queria comer na cozinha com a gente.
Valu se aproxima da gente dar dois tapinhas em seu ombro.
- Muita coisa pra estudar QG, a folga acabou. Ele sorrir e nos segue até a cozinha.
- Rugge você come com a gente?
- Sim obrigado Moni. Minha mãe coloca mais um prato na mesa.
- Então quais as novidades por aqui? Troco um olhar com Valentina.
- Nenhuma, tudo na mesma. Falo e faço uma careta quando coloco a comida na boca.
- O que foi meu amor não gostou?
- Está ótimo mamãe, tem farinha? Ela estranha o meu pedido mas preciso enxugar esse molho se não vou vomitar de novo, percebo o olhar de Ruggero em mim e jogo a farinha no macarrão.
- Filha isso vai ficar seco.
- Essa é a intenção. Valentina rir e olho feio pra ela.
- Daqui um pouco pra mim também, quero ver se o Jorginho tem razão. Seguro a risada ela não existe está inventando uma história e comendo macarrão seco só pra me ajudar.
- Porque precisam estudar tanto, não estão de férias?
- Em teoria sim, mais adiantamos oito matérias então não temos férias. Valentina fala sem se dar conta.
- Como assim? Ele questiona me olhando.
- Por conta do trabalho.
Respondo, meu Deus nunca menti tanto.Termino de comer e minhas pálpebras começam a pesar, Valentina levanta e já me arrasta para o quarto.
- Estou no meu quarto. Falo.
- Não acredito que ele chegou, o que vou fazer?
- Eu ainda acho que ele tem o direito de saber, você não fez sozinha que se dane os planos dele, você também tinha os seus e está se dividindo em mil para se adaptar ao bebê então.Sento ao seu lado na cama e encolho os ombros.
- Não consigo, simplesmente não tenho coragem.
- Tudo bem, nós vamos cuidar bem de você princesinha. Ela fala com a mão na minha barriga, me deito na cama e Valu vai para o computador começamos a passar a matéria e responder os questionários, não sei em que momento eu dormi, só sei que apaguei, como vem acontecendo não posso encostar que durmo.
Quando abro os olhos está tudo escuro e quando me mexo na cama sinto um corpo perto dos meus pés.
- Valentina, porque dormiu aí maluca.
Acendo o abajur e quando me volto.
- Ahhh, que susto cassete pensei que fosse a Valentina.
- Não sou loiro e nem tenho o olho azul então não, não sou a Valentina. Faço uma careta e jogo as pernas pra fora da cama, vejo meus cadernos fechados.
- Como você está? Ele pergunta.
- Estou bem e você?
- Não menti pra mim Karol.
- Ótimo, então já sabe a resposta não precisa perguntar não é?
- Porque está tão arisca comigo?
- Não estou arisca, só cheia de coisas na cabeça, não é nada com você. Minto.
- Tudo bem, o que acha de sair um pouco? Olho a hora.
- Desculpe Rugge, tenho compromisso.
- Quando vai arrumar um tempinho pra mim aí nessa sua agenda.
- Podemos almoçar amanhã, desculpe é final de ano estamos correndo com o trabalho e a faculdade.
- Eu sei eu também estudo esqueceu?
- Você tem uma empresa pra cuidar eu preciso manter meu emprego chefe. Falo e ele faz uma careta.
- Não diga isso?
- O que? A verdade, sinto muito "amigo" mas essa é a realidade. Dou ênfase no amigo. Ruggero caminha rápido em minha direção me assustando dou dois passos pra trás e esbarro na porta do banheiro ele põe uma mão de cada lado apoiada na porta e me encara.
- Não sei o que deu em você para me tratar assim, mais quero que vá atrás da minha amiga e traga ela de volta, eu... Merda Karol. Ele apoia a testa no meu ombro e sua respiração me causa arrepios.
- Ruggero preciso que se afaste...
- Porque?
- Porque eu quero, você não pode ficar me tocando e fazendo isso.
- Droga... Você fala que está tudo bem mais a verdade é que eu perdi você naquela brincadeira, e está doendo Karol você é a pessoa em que eu mais confio depois dos meus pais e não acredito que não te tenho mais. Sorrio com amargura.
- Dor... Você não sabe o que é sentir dor, não vem me falar de dor porque não tem ideia, então faz um favor a si mesmo esquece que eu existo pare me cobrar uma amizade que não existe mais, eu não quero você na minha vida entendeu.
- Não fale isso Karol, sempre fomos eu e você.
- Quando tínhamos cinco anos, depois que crescemos foi eu por você, não quero mais isso Ruggero fui sua amiga até onde deu, agora não dá mais.
Me afasto dele e vou até a porta do quarto e abro a porta.
- Se eu passar por essa porta não tem mais volta, não vou te procurar é isso que você quer? Não respondo só espero que ele saia, e ele sai, corro e me tranco no banheiro chorando, porque dói tanto eu quero só esquecer que ele existe, porque é tão difícil, sei que éramos amigos mais ele não pode me cobrar nada não tem esse direito.
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Simplesmente Acontece
FanficSe tem problemas em ler clichê, não adicione em sua biblioteca, pois essa é uma dessas histórias bem clichê, mas se você é como eu que adora uma história de amor seja bem vinda a vida de Karol, adiciona aí e espero que curta cada capítulo.