Ruggero
Minha vida mudou bastante e devo dizer que boa parte dessa mudança foi ela Karol, depois de tudo que falamos eu custava acreditar que minha amiga, minha melhor amiga estava apaixonada por mim e como era difícil lidar com essa situação, depois de uma longa conversa com dona Antonella que me aconselhou a dar um tempo pois era difícil, que só me colocando no lugar de Karol para saber o que ela sentia, resolvi seguir o conselho.
Ligava uma vez ou outra mas Karol nunca respondeu minhas chamadas só algumas mensagens, com a faculdade e papai no meu pé, cai de cabeça nos livros e adiantei o máximo de matérias que podia nem eu estava me reconhecendo, já não saia pra festas só estudando, até Candelária ficou surpresa comigo, eu só queria terminar logo e voltar pra casa, morria de saudades da minha família e da Karol.
Com Cande eu até tentei mais não deu certo, ela recebeu uma proposta de trabalho como modelo e resolvemos cada um ir para o seu lado.
Assim que entro em casa, mamãe corre para me abraçar só nos vimos o ano passado porque ela foi me ver.
- Aí que saudade meu filho.
- eu também mãe, cadê o papai?
- Esta no quarto.
- Não melhorou?
- Sim, mas está seguindo ordens médicas tem que repousar.
- Está certo, depois vou falar com ele. Falo já indo para cozinha e minha mãe atende o telefone que estava tocando.
- Moni... Chamo.
- Aí meu Deus você chegou meu menino que saudade, aí meu coração. Abraço forte Mônica e beijo sua testa.
- Como estão as coisas por aqui? Cadê o Miguel?
- Aquele velho rabugento saiu para pegar uns documentos, daqui a pouco está aqui. Assinto e alguém chama Mônica lá fora.
- Vou pegar as compras, o jantar está quase pronto.
- um minha barriga chega roncou estou com saudades da sua comida. Ela sorrir e foi pegar as compras, aproveito e sigo pelo corredor até o quarto de Karol.
- Onde está a baixinha que mais amo. Falo dando três toques na porta e abro, está vazio o que é estranho, entro e não tem lençóis na cama só as almofadas, olho ao redor não tem nada o mural de fotos, computador.
- Eu sabia que estaria aqui. Mamãe fala parada na porta, faço um gesto com a mão.
- O que aconteceu aqui, cadê as coisas da Karol?
- Ela não mora mais aqui Rugge, Karol comprou seu próprio apartamento.
- Sério?
- Sim é uma ótima publicitária, o que foi?
- Estou feliz que ela está conseguindo se realizar mais triste porque não posso descer e encontrá-la aqui.
- Filho você sabia que isso um dia iria acontecer, a Karol tem a vida dela.
- E eu não faço mais parte, eu sei.
- Não fale assim, vocês tem uma ligação muito bonita, podem ter se afastado mais ela ainda existe, você só tem que conquista-la novamente.
- Mãe não posso conquistar Karol.
- Tem certeza?
- Ela é minha amiga é como uma irmã para mim.
- Irmãos não tem química Ruggero, não fazem sexo e...
- E?
- Conversamos depois que encontrar Karol, aí você me diz se quer ou não.
Tentei falar com ela a noite e não consegui.
Conversando com meu pai ele me entregou documentos que precisaria encaminhar e entre eles estava o trabalho de Karol.
- Ela é maravilhosa, trabalho perfeito. Papai fala enquanto analiso o portfólio que ela preparou.No dia seguinte vou para a Pasquarelli, e peço a Clarisse que entre em contato com a Pubzenere e peça a senhorita Sevilla uma reunião hoje cedo com o senhor Pasquarelli.
Duas horas mais tarde escuto uma batida na porta e falo um entre, estou com a cara no computador conferindo uma planta, quando escuto sua voz, duas coisas acontecem, meu coração dar um solavanco no peito e entro em choque momentaneamente com a visão de Karol.
Seu cabelo está grande em ondas e com mechas douradas, está com muito mais corpo do que a vi pela última vez, tento me recompor pois seus olhos estão esbugalhados ao me ver aqui.
- Olha confesso que custei acreditar que você não estava mais no andar de baixo. Fico em pé e me aproximo dela.
- Rugge...
- Como vai Karol? Não espero uma resposta envolvo Karol em meus braços que saudade cara, meu corpo chega a estremecer.
- Quando chegou?
- Ontem, e fui direto no seu quarto, mais está vazio. Faço uma careta e ela me observa.
- Vem senta aqui, temos muito o que conversar. Pego sua mão, trazendo para sentar no sofá.
- Me conta foram três anos longe, e nenhum telefonema meu você retornou.
- Sinto muito...
- Tudo bem eu entendo, de verdade. Ela parece surpresa e não é pra menos, eu fui um idiota, se você tem sentimentos por alguém e não é correspondido a única saída para não sofrer mais é se afastar e foi o que ela fez e eu como um idiota cobrei a nossa amizade.
- Mas me conta quais as novidades além de morar sozinha. Ela pensa e reponde.
- Ah estou a mil com o trabalho mais e você, Candelária também veio, estão animados com o casamento? De todas as coisas que ela poderia perguntar ela lembrou justo disso. Suspiro.
- Oh meu Deus Ruggero desculpa fui muito invadente não precisa responder, estou feliz que voltou, foi você que me chamou aqui, ou seu pai?
- Karol... Karol calma, você pode perguntar o que quiser nunca tivemos restrição quanto a isso.
- Não temos mais quinze anos, sua vida privada só diz respeito a você. Ela fala dando de ombros como se não fosse nada demais.
- Eu e Cande terminamos, não tinha sentimento cada um seguiu seu caminho.
- Oh... É sinto muito.
- Não sinta, estamos bem assim.
- Certo. Ela olha o relógio.
- O que você queria comigo?
- Ver você. Ela sorrir e olha para nossas mãos unidas.
- Estou feliz que voltou, tenho certeza que seus pais também. Ela fala e desvia o olhar.
- Almoça comigo? Ela sorrir e faz uma careta.
- Já tem compromisso?
- Tenho, vou almoçar com uma cliente.
- Jantar? Diga sim por favor...
- Me desculpe eu realmente adoraria, mas estou com a semana realmente cheia.
- Tudo bem eu entendo, mas isso fica comigo já que não consigo um tempo com você quem sabe o trabalho não me dê um tempo. Mostro o contrato do portfólio e ela sorrir negando.
- Tudo bem.
Nos despedimos e Karol foi embora, e me concentro no trabalho e nas reuniões, e o dia passa voando, quando estou saindo Clarisse me entrega algumas correspondências para o meu pai.Pego um trânsito infernal, tinha até esquecido de como era as ruas em Roma.
Assim que entro em casa sinto um cheirinho bom de comida, me aproximo da cozinha e escuto risada de criança, estranho.- Coisa gotosa da vovó, olha Moni vem ver está nascendo os dentinhos atrás olha só. Entro na cozinha e as duas mulheres me encaram assustadas, mas o meu olhar cai na bebezinha sentada em cima da mesa, a pele branquinha e as bochechas rosadas ela olha pra mim e bate palmas, seus olhos verdes brilhantes me lembram...
Não Ruggero ficou louco.
- Que garotinha linda, de quem é?
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Simplesmente Acontece
FanfictionSe tem problemas em ler clichê, não adicione em sua biblioteca, pois essa é uma dessas histórias bem clichê, mas se você é como eu que adora uma história de amor seja bem vinda a vida de Karol, adiciona aí e espero que curta cada capítulo.