Parte 15

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Ruggero

Que porra está acontecendo comigo, dois meses que não há vejo, que não nos falamos porque ela simplesmente resolveu me ignorar, e depois do que ela me confessou em seu quarto no hotel as coisas ficaram ainda piores não consigo me concentrar e até Candelária já percebeu, não sei como isso aconteceu mais Karol de alguma maneira está mexendo comigo e eu juro que não tive intenção alguma, vou falar eu gosto da minha vida, da curtição tenho Cande eu sei, mas não sinto por ela mais do que tesão o que é bom porque não me apego fácil, e ela sabe das minhas escapulidas, só que agora é diferente estamos construindo algo legal, acho que por estarmos morando juntos e gostei mesmo ela sendo um pé no saco, só que meus pensamentos correm atrás de Karol e não mais só pelo beijo, mas do seu corpo cara eu daria tudo para está sóbrio, para lembrar da maciez de sua pele de como é entrar nela e fazê-la minha, de sentir seu sabor e ouvir seus gemidos.
Olha os pensamentos que estou tendo com Karol que merda, sei que Karol é para casar mas como posso me arriscar se não sei se estou pronto pra isso, com Cande eu sei que posso continuar sendo o mesmo mais com Karol não, ela é...
Maravilhosa e merece muito mais do que tenho a oferecer.
Encontro meus amigos da faculdade Lionel e Gaston na boate de sempre.
- Vamos pegar alguma coisa para beber. Lionel chama já caminhando paro o bar quando vejo Valentina no bar pedindo alguma coisa, e mais na frente está Karol de costas pra mim e um cara alisando seu pescoço, meus punhos se fecham em automático e meu maxilar trava, a vontade de ir até lá e arrancar as mãos dele por estarem tocando em Karol. Pigarreio alto e eles se viram pra mim, na mesma hora o garçom chama para entregar as bebidas deles.
- Quem é o cara?
- Está falando comigo?
Tenho que me segurar para não rir dessa nova Karol, ela aprendeu a enfrentar as pessoas e não ter medo de falar o que pensa e isso me enche de orgulho.
- Com quem mais eu falaria?
- Oi Ruggero como vai, eu estou bem obrigado por perguntar. Ela fala bem debochada e reviro os olhos, me aproximo dela e a envolvo em meus braços sentindo seu cheiro gostoso.
Que porra se controla Ruggero, o plano é não machucar Karol.
- Você está maravilhosa. Falo e ela sorrir.
- Obrigado, e você está o mesmo de sempre. Arqueio a sobrancelha e ela rir.
- Não vou inflar seu ego bonitão você sabe muito bem das suas qualidades.
Jogo a cabeça pra trás e o carinha entrega uma água a Karol, franzo o cenho.
- Água?
- Não estou muito bem para beber.
- Você comeu alguma coisa hoje?
- Não. Fecho a cara.
- Não se preocupe estou bem.
Vou até o bar e peço uma porção de batata fritas meus amigos riem e os trago comigo.
- Karol esses malas são Lionel e Gaston, caras ela é..
- Ah Karol. Eles riem e vejo Valentina se aproximar com o cara.
- Esses são meus amigos Valentina que o Rugge já conhece e o Jorge, trabalhamos todos no mesmo lugar.
- Sério, pensei que estavam estudando. Lio fala.
- E estou primeiro semestre de publicidade mais conseguimos um estágio.
- E o que estão fazendo em Boston? Gaston pergunta enquanto bebo minha cerveja.
- Trabalho, acabamos de fechar com a laperfum.
- Sério, parabéns é uma ótima marca. Ela sorrir toda orgulhosa.
- Vamos dançar... Valentina chama.
- Ainda não mocinha você vai comer.
- Obedece o papai Karol. Lionel bate no meu ombro e acompanha Valentina com Gaston e o tal Jorge.
- Fala sério Ruggero eu não quero comer.
- Tem certeza, olha só o que pedir.
Pego o prato de batatas com catchup que sei que ela adora e seus olhos brilham chega a ser engraçado, seguro seu braço até uma mesa e apoio o prato, Karol come tudo.
- Obrigado, nem sabia que estava com tanta vontade de comer assim.
- Eu sabia que não iria recusar. Ela faz uma careta.
- Vou dançar. Ela fala já levantando sei que ela não vai querer falar sobre o que aconteceu, e deu o assunto por encerrado, tenho que respeitar então a sigo até a pista onde nossos amigos estão dançando, é a primeira vez que vou a boate com Karol, eu sempre chamei mais ela nunca quis ir, e agora vê-la dançando e sorrindo livremente me dá uma sensação gostosa no peito.

Resolvo não beber mais, quero levá-la pra o hotel e aproveitar sua companhia amanhã ela vai embora e só vamos nos ver no natal.
Quando damos por encerrado a noite, não deixo que chamem a van levo eles para o hotel, e acompanho Karol até o quarto, ela senta na ponta da cama e tira as botas e as meias e se joga pra trás deitando, me aproximo e deito ao seu lado ficamos os dois olhando para o teto.
- Parabéns pelo trabalho estou orgulhoso de você.
- Obrigado, também estou.
- Na verdade estou feliz que tenha mudado, que seja essa nova Karol eu gosto dela. Ela rir.
- Como vão as coisas por aqui?
- Foi complicado se adaptar, mais agora acho que conseguimos.
- Imagino.
- Tenho saudades de casa, dos meus pais e de você.
- Eu também, não tem ninguém mais batendo na minha porta as três da manhã isso é terrível. Tenho que rir.
- Posso te ligar as três da manhã.
- Com o fuso horário seria loucura.
- Eu vou sobreviver.
- Não posso dizer o mesmo, mais prometo tentar.
- Posso te fazer uma pergunta, mais não fique chateada por voltar no assunto.
Falo me virando pra ela apoiando a cabeça na mão e ela faz o mesmo.
- Pergunta de uma vez.
- Você era virgem?
- Sim.
- Tá explicado porque sua mãe falou que tirei a virgindade de alguém, ela sabe?
- Não.
- Eu.. eu machuquei você... Digo no ato? Karol fica vermelha e leva um tempo para responder.
- Não me machucou Ruggero, você foi maravilhoso. Fecho os olhos buscando os últimos fio de sanidade que tinha.
- Ah porra... Seguro a cintura de Karol e me aproximo, nossos lábios se encostam bem devagar aproveitando sentindo o sabor, nossas línguas se enroscam e que beijo gostoso, Karol empurra meu ombro me fazendo cair na cama e sobe no meu colo voltando a me beijar, puxo seu vestido pra cima e ela está sem sutiã, porra...
Sento com ela em meu colo e desço os beijos por seu pescoço e abocanho seu seio, e ela geme e arranca minha camisa.
- Kah...
- Shiuuuh eu quero você Rugge...

Simplesmente AconteceOnde histórias criam vida. Descubra agora