Tento ficar o máximo possível fora de casa, ainda vi Ruggero duas vezes, o natal já é amanhã, e Valentina me chamou para passar com eles na casa da montanha em Terminillo e como quero ficar distante de casa já estou arrumando minhas coisas.
- Podemos? Papai e mamãe entram no meu quarto.
- Como você vai está longe esse natal, trouxemos seu presente.
- Ah vocês são os melhores mas olha eu também tenho. Entrego aos dois o meu presente.
- Filha queríamos conversar com você. Papai fala.
- Pode falar pai.
- O que está acontecendo? Você vive pelos cantos, passa mais tempo trancada nesse quarto e não te vemos junto ao Rugge, e não venha dizer que está tudo bem porque não está e quero a verdade Karol.
Aí meu Deus eu não queria contar agora mais com esse não posso esconder..- Estou grávida.
- O que? Papai pergunta.
- Estou grávida pai.
- Karol pelo amor de Deus diga que está brincando. Fico em silêncio e abaixo a cabeça, meu pai levanta e suspira alto e minha mãe está muito chocada para falar qualquer coisa.
- Nós batalhamos tanto por você, e na primeira oportunidade você faz merda. Papai esbraveja e minha mãe olha pra ele pedindo calma.
- Pai aconteceu eu sinto muito mais...
- Senti muito não, como vai alimentar uma criança Karol? você tem noção disso, eu deveria dar umas palmadas em você, aquela que eu nunca dei. Arregalo os olhos.
- Miguel tenha calma é a nossa filha.
- Que se comportou como uma vadia qualquer. Soluço alto.
- Porque está falando assim de mim, eu nunca te dei motivos.
- Não mesmo, ou não sabemos Karol, você me decepcionou profundamente.
Ele fala e sai do meu quarto e desabo a chorar sentada no chão com minha mala ao lado, mas sinto os braços da minha mãe me envolver e beijar minha cabeça.
- Shi meu amor, vai passar a mamãe está aqui com você.
- Desculpa mãe, eu não tive a intenção me desculpa eu não queria decepciona-los.
- Eu sei que não filha, agora tenta se acalmar. Minha mãe levanta e pega minha garrafinha de água e trás até a mim.
- Mais calma agora. Faço que sim.
- Eu vou falar com seu pai fique tranquila.
- Ele me odeia, nunca o vi assim. Falo.
- Ele não te odeia Karol, está chateado com toda a situação. Fico em silêncio olhando para o nada.
- O pai do bebê, você está com ele ou foi coisa de uma noite so? E agora o que eu falo eu nunca pensei em uma resposta, na verdade foram duas noites.
- Eu... Foi coisa de uma noite só.
- Ele já sabe?
- Não, e não vou contar.
- De jeito nenhum ele tem que assumir a responsabilidade.
- Não, e peço que respeitem a minha decisão.
- Filha você não pode fazer isso ele tem o direito de saber?
- E eu tenho o direito de viver minha vida sem me condicionar a outros mamãe.
- Tudo bem, não fique agitada temos que pensar nesse bebê.
- Nessa bebê.. Minha mãe sorrir com lágrimas nos olhos.
- É uma menina. Faço que sim levanto e pego uma pasta tirando a ultrassom e coloco em suas mãos.
- Oh meu Deus minha netinha, espere desde quando sabe que está grávida?
- Desde o mês passado, mas estou no quarto mês.
- Quarto? Temos que correr tem tanta coisa pra comprar aí meu Deus. Minha mãe se agita e seguro sua mão.
- Mãe, calma senta aqui. Ela faz o que eu peço.
- Eu consegui um financiamento, a empresa onde trabalho tem uma vila só para funcionários e ajuda parcelando seus imóveis, e eu consegui um.
- Sério filha?
- Sim.
- Mais se você queria uma casa, poderia ir pra nossa né Karol, está fechada só vamos lá nos fins de semana e olhe lá.
- Essa casa é sua e do papai, quero algo meu mãe.
- Eu quero ver essa casa tem que ser adequada teremos um bebê em breve.
- Mãe, posso te pedir uma coisa.
- O que você quiser.
- Não conta pra ninguém por favor, não ainda eu estou me adaptando a ideia e ter todos a minha volta falando não me ajuda.
- Tudo bem eu não vou contar, mais não pode esconder por muito tempo, a barriga ja vai aparecer. Ela toca na minha barriga e sente um leve volume sorrindo levanta e deita a cabeça observando bem.
- Já tem uma curvinha aqui. Mamãe me abraça tão forte.
- Minha pequena estou ao seu lado independente de qualquer coisa.
- Obrigado mãe eu te amo.
- Eu também amo você. Kah e o Rugge vocês brigaram de novo?
- Não estou bem para falar do Ruggero mãe.
- Ele está trancado no quarto faz dias, só sai quando vai a empresa com o Bruno, não tenho ideia do que ele tem, Antonella esta preocupada.
Meu coração chega a ficar apertadinho.
- Tudo bem dona Mônica eu vou lá falar com ele rapidinho antes de viajar.
Termino de me arrumar e caminho pela casa até o quarto de Ruggero dou três toque na porta e abro ele está sentado com os olhos arregalados.
- Eu posso? Ele faz que sim.
- Pensei que não queria me ver, o que faz aqui? Ele fala.
- Olha eu... Quero pedir desculpas, eu me irritei com a situação e descontei em você.
- Está de brincadeira né, você pediu pra mim te esquecer e ficar fora da sua vida.
- Não peço desculpas por isso, eu realmente prefiro que esqueça tudo que aconteceu.
- Não é tão fácil.
- Sério? Ruggero voce é o cara mais vadio e galinha que eu conheço e que ainda tem uma noiva, esquecer das garotas que você dar uns pega é fichinha.
- Não quando ela é minha melhor amiga.
- E o que você quer me diz não te entendo.
- Eu não sei tá legal, só queria que as coisas fossem como antes, queria minha amiga de volta.
- Eu não sou mais a mesma.
- Isso eu percebi.
- Ainda podemos ser amigos Ruggero.
- Tem certeza?
- Sim, só não como antes eu também tenho sentimentos aqui.
- Eu sei e sinto muito se estou te fazendo pressão.
- Está tudo bem.
- Estamos bem mesmo? Ele pergunta já se aproximando de mim e dou um passo para trás.
- Estou com saudades não ganho um abraço?
- Você é muito cara de pau, caralho vem cá.
- Já falei o quanto adoro ver você xingar. Ele fala me abraçando e engulo o choro essa dose de hormônios me deixa sempre a beira de lágrimas.
- Agora sim essa festa de Natal vai ser perfeita.
- Eu espero que sim, e que aproveitem.
- Como assim aproveitem?
- Eu estou viajando hoje, nos vemos quando eu voltar acredito.
- Porra Karol é nosso Natal onde vai?
- Sem essas de interrogatório senhor, estarei de volta depois do ano novo.
- Eu vou embora dia três.
- Ótimo nos vemos antes de você ir.
- Posso sempre te sequestrar.
- Não, você não pode, Feliz Natal Rugge.
- Feliz Natal Karol.
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Simplesmente Acontece
FanfictionSe tem problemas em ler clichê, não adicione em sua biblioteca, pois essa é uma dessas histórias bem clichê, mas se você é como eu que adora uma história de amor seja bem vinda a vida de Karol, adiciona aí e espero que curta cada capítulo.