Parte 20

657 46 28
                                    

Três anos depois.

É isso aí foi sofrido mais o diploma está na mão, nem acredito ufff.
As dores as vezes te fazem mais forte, que foi o meu caso, o que esperar de uma garota com vinte anos, um coração partido e grávida, só muitas lágrimas se não fossem Valentina e Jorge não sei o que seria de mim, minha mãe também me ajudou muito e não posso deixar de falar da tia Antonella que é uma avó coruja pra Alice.
Confesso que no início foi bem difícil, depois que voltei das festas de fim de ano não vi mais Ruggero, mais tive que enfrentar meu pai que ficou contra mim até o último momento em que Alice veio ao mundo, foi ouvir seu choro e ele se derretou e me pediu perdão pela reação que teve, pedir aos tios que não contassem nada a Ruggero foi a parte mais difícil, mais como ele precisava se concentrar na faculdade usei esse argumento, ele deixaria tudo lá para vim me ajudar.
Esse tempo longe me ajudou muito a esquecê-lo, ouvir seu nome já não me causa efeitos, e me permiti até conhecer outra pessoa, Michel um advogado muito charmoso que representa a Pubzenere, por falar na empresa, eu e Valentina somos diretoras subimos de nível ou seja trabalho dobrado mais como terminei a faculdade, vou poder respirar melhor e curtir minha filhota que é o amor da minha vida, sério nunca pensei que um ser tão pequeno pudesse mudar o meu mundo.
Entro na cozinha para pegar Alice.
- Mamãe? Chamo mas não vejo ninguém na cozinha, escuto a gargalhada de Alice e entro na sala, ela está no tapete brincando de cavalinho com tia Antonella se ela soubesse.
- Ah oi princesa, estamos aqui nos divertindo não é meu amor. Alice bate palmas sorrindo ela vai fazer dois anos.
- Minha mãe saiu tia?
- Não ela está arrumando o quarto do Ruggero.
- O Ruggero?
- Sim, o Bruno não está se sentindo bem esses dias e quer tirar férias, então Rugge vai adiantar a viajem.
- Entendi. Respondo mais não entendi porra nenhuma não consegui acompanhar só que ele está vindo, e esse pode ser meu fim, como vou esconder Alice, por sorte a garota veio idêntica a mim só os cabelos cacheados do Rugge e o sorriso o que acho que ninguém nota.
- Ela já comeu, e está de banho feito, da um beijo na vovó dar. Alice aproxima o rostinho e aperta os lábios um no outro.
- Aí que beijo babado mais gostoso.
- Obrigado tia, eu já vou indo fala pra minha mãe que ligo pra ela mais tarde?
- Claro, vão com cuidado.

Coloco Alice na cadeirinha e dirijo até em casa.
Meu apartamento ficou perfeito, são dois quartos bem espaçosos que mamãe e tia Antonella se encarregaram de decorar dizendo que tinha que ficar a minha cara.
Ponho minha bebê no berço, e vou tomar um banho pensando que Ruggero está chegando.
Faço uma mamadeira pra Alice e ela toma dormindo mesmo, preparo um chá pra mim e vou para o quarto, ligo meu computador e adianto um pouco o serviço, finalizo o portifólio novo da Pasquarelli que tio Bruno me pediu, recebo uma mensagem de Michel e outra de Valentina.
- Janta amanhã comigo? Ele pergunta.
- Amanhã não posso mais na quarta estou livre.
- perfeito te pego as 20h
- Ok.

- Amanhã quero ver minha dinda e não importa o quão cansada eu esteja vou dormir com meu pacotinho.
- Tudo bem babona, ela é toda sua tenho que encontrar um cliente no jantar amanhã.
- Ótimo sobra mais Alice pra mim.
Revirou os olhos e lhe mando um beijo, me ajeito nos travesseiros e caiu no mundo dos sonhos.

No outro dia com calma só vou para a empresa a tarde, arrumo Alice e vou no supermercado e aproveito para dar uma arrumada na casa, vou ter que contratar alguém pra isso, está ficando cansativo.
Chego a empresa e Valentina já pega minha filha dos meus braços e me dar tchau.
Trabalho e no final vou para o tal jantar, falo com mamãe na volta por telefone enquanto volto pra casa que está vazia é sempre assim quando Valentina inventa de levá-la mais eu até gosto sei que ela ama Alice.
Aproveito para tomar um banho, me depilar e arrumar esse cabelo, não é que pretendo dormir com Michel estamos nos conhecendo ainda.
Na manhã seguinte acordo com o celular.
Angel me informando que o senhor Pasquarelli quer me ver pessoalmente para o novo portfólio, estranho tio Bruno nunca ligou para isso, tudo bem levanto da cama e vou me arrumar.

Chego na Pasquarelli, pego o elevador para a presidência, optei hoje por uma saia lapiz e uma camisa de botão com um laço gravatinha sem mangas, ainda estou pensando fiz mechas no meu cabelo a pouco tempo até que gostei, mais prefiro meu castanho só fiz para mudar um pouco.
- Bom dia Clarisse. Falo sorrindo para secretaria de tio Bruno que me corresponde igual.
- Ele está te esperando. Diz.
- Tá vou lá ver o que esse velhinho deseja.
- Espere Kah não é... Ela fala alguma coisa mais já estou na porta batendo e entrando já falando.
- Espero que tenha um bom motivo para recusar um estagiário tio... fecho a porta e paraliso.
- Olha confesso que custei acreditar que você não estava mais no andar de baixo.
- Rugge...
- Como vai Karol? Ele se aproxima e me envolve em seus braços, estou tão em choque que demoro a retribuir o abraço.
- Quando chegou?
- Ontem, e fui direto no seu quarto, mais está vazio. Ele fala fazendo uma careta, três anos e continua ainda mais bonito.
- Vem senta aqui, temos muito o que conversar. Nos sentamos no sofá e fico só olhando não consigo desviar o olhar.
- Me conta foram três anos longe, e nenhum telefonema meu você retornou.
- Sinto muito...
- Tudo bem eu entendo, de verdade. Fico surpresa.
- Mas me conta quais as novidades além de morar sozinha. Sozinha não com nossa filha penso.
- Ah estou a mil com o trabalho mais e você, Candelária também veio, estão animados com o casamento?

Desculpem meninas esse é o último de hoje, aposento meus dedos, até amanha 😘😘😘

Simplesmente AconteceOnde histórias criam vida. Descubra agora