Parte 12

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Apaguei o abajur e fui dormir, não sabia o que dizer estava muito confusa, sei que estou sendo infantil ignorando mais não sei o que dizer, e sinceramente não quero ouvir como a vida dele está perfeita ao lado de Candelária, chega cansei sei que antes eu ouvia por horas e horas com toda paciência do mundo, era uma verdadeira masoquista, mas uma hora cansa e não tenho mais sangue de barata virei a página ou ao menos creio que virei.

Na manhã seguinte faço um coque bem despojado uma blusa de mangas preta com a parte acima dos seios transparente, uma calça branca, e uma botas de cano baixo, meu sobretudo estou pronta, chego a cozinha e mamãe me recebe com um sorriso mais Antonella esta com ela e arregala os olhos quando me vê.
- Você mudou tanto assim minha princesa, meu Deus como cresceu. Sorrindo pego uma xícara para tomar café com elas, Antonella mexe no celular e levanta.
- O que está fazendo? Pergunto sorrindo.
- Preciso de uma foto sua, agora sorria não tenho nenhuma de você com o novo visual. Acabo rindo dessa mulher coruja e ela tira várias fotos minha.
Meu celular vibra e pego olhando a mensagem.
- Olha seu email urgente. Valentina. Franzo o cenho o que será.
- O que foi filha? Mamãe pergunta.
- É isso que quero descobrir. Abro meu email, é uma convocação da Pubzenere.
- Que? Mais... Que loucura é essa? Disco o número de Valentina.
- Você já viu?
- Sim, mais somos estagiárias não apresentamos propostas porque agora?
- É um teste, sei que tem o dedo do meu pai, mas por enquanto não posso fazer nada a Angel é nossa supervisora e vai com a gente.
- Ir pra onde Valentina, pensei que fosse aqui?
- Não, você viu o e-mail criatura?
- Claro que vi, mais o cliente está em Boston Valentina.
- Justamente, olha o anexo.
- espere aí... Falo e tiro o telefone do ouvido vendo o anexo, minha passagem aérea.
- Só pode está de brincadeira é amanhã.
- Eu também estou surpresa, temos prova amanhã, vamos ter que correr, Angel já enviou para o meu tio o pedido de ausência pelos dois dias estaremos de volta na segunda, tenho que desligar nos vemos daqui a pouco. Então desliga.
- Filha fala o que houve está nos deixando nervosa.
- Não é nada comigo, é coisa do trabalho... Vou ter que viajar a trabalho é a minha primeira conta eu... Ufffff não sei o que dizer. Antonella segura minha mão sorrindo.
- Você vai se sair bem, mas pra onde vai?
- Boston amanhã a tarde.
- Oh meu Deus você vai ver o Rugge.
Arregalo os olhos, merda só agora me dei conta para onde estamos indo, forço um sorriso.
- Filha vai precisar arrumar a mala, documentação.
- Eu arrumo hoje a noite mamãe, ainda tenho que falar com minha supervisora não sei porque colocaram a gente nessa.
- Aí o Ruggero vai ficar tão feliz em vê-la Karol.
- Eu também tia. Falo e dou um beijo em sua bochecha e outro na minha mãe. Saiu de casa e pego um táxi até a faculdade.
A manhã foi bem corrida com o tanto de provas e trabalhos para entregar, na hora do almoço encontramos Angel.
- Olá meninas, receberam o email.
- Sim. Falamos juntas.
- Angel porque fomos convocadas se somos estagiárias e não trabalhamos em campo.
- Karol, mesmo sendo estagiária vai acontecer de ser convocada para visitar o cliente, principalmente quando ele vem de uma outra empresa, ele quer que trabalhem na marca dele e é isso que faremos, aqui está o portfólio da empresa.
-  perfumes é gama deles.
- Sim, ele quer comparar nossa proposta com a que ele tem e como vocês impressionaram com o último projeto foi decidido enviar as duas, mas não se preocupem estarei com vocês.
Angel vai embora e ficamos eu e Valentina.
- O que está te preocupando não é como se nunca tivéssemos feito.
- Ruggero esta la.
- Lá onde maluca?
- Boston. Ela arregala os olhos.
- Pois é, não vou consegui ignora-lo por muito tempo.
- E nem precisa, Kah você já sofreu tanto por ele, não acha que está na hora de dar um basta.
- E como faço isso, tem um botão que me faça desligar, que merda Valu justo agora que estava realmente pronta para virar a página.
- E você está, continue assim, você vai vê-lo e ele vai ser só o seu amigo.
- Queria eu ter essa certeza que meu coração não vai me trair.
- Eu vou esta com você.

Volto pra casa e começo a arrumar uma mala pra mim, enquanto estudo o portfólio do cliente, Angel me liga, informando que teve uma alteração no vôo e que vai ligar pra saber o que foi e já me ligava de volta, eu só apoio o telefone no chão e continuo dobrando as roupas, quando ele volta a tocar.

- Quer dizer que deixou de me ignorar e está vindo me visitar.
Puta que pariu alguém me dar um taco para bater dez vezes na minha cabeça não é possível que só a voz dele me deixe assim trêmula e derretida. Pigarreio.
- Ruggero...
- Ah ainda sabe meu nome. Reviro os olhos.
- Drama é seu nome.
- Nunca ficamos tanto tempo sem se falar Karol, sinto sua falta poxa.
- Eu também. Confesso.
- Nós vamos conversar ainda sobre aquele assunto, mais não agora, quero saber como está? O que tem feito e que história é essa que vem para Boston amanhã?
- Muitas perguntas Pasquarelli.
- Olha ela está sarcástica, pelas fotos que minha mãe mandou hoje de manhã, não é só a aparência que mudou.
- Sua mãe mandou foto minha. Grito.
- Sim, já que você não dar o ar da graça.
- Estou ocupada.
- Olha que legal eu também, mais arrumo tempo para minha amiga.
- Vai ficar se lamentando não estou com saco, tenho uma mala pra arrumar, estudar para uma prova amanhã, e um portfólio de um cliente pra decorar vai querer saber suas respostas ou não?
- Wowwwwww onde está minha garotinha e o que fez com ela?
- Vai a merda Ruggero já falei que não estou com saco.
- Atrevida.
- Abusado. Ele gargalha do outro lado.
- Como sinto sua falta baixinha. Faço careta.
- Quando chega? vou te buscar.
- Não sei direito houve uma alteração, estou esperando minha supervisora ligar.
- Me faça saber a hora, vou deixar seu quarto pronto.
- É muito gentil da sua parte Rugge, mais vou ficar no hotel.
- De jeito nenhum.
- Ruggero estou indo a trabalho, a empresa já reservou tudo não se preocupe, eu mando pra você o nome do hotel está bem. Ele bufa do outro lado.
- Tudo bem, contanto que tenha um tempo pra mim.
- Sim bebê chorão, vou ver o que posso fazer por você.
- Eu posso sempre te sequestrar.
- Ah sim e vai me manter onde mesmo, perto da sua namorada?
- Droga.
- Foi o que pensei, tenho que desligar agora Rugge.
- Certo, não esqueci. Ele lembra.
- Não vou esquecer.
- Tchau Kah.
- Tchau Rugge.

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