Parte 26

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Ele só pode está de brincadeira com minha cara. Andava de um lado para o outro no meu quarto sem consegui deitar.
- Você vai abrir um buraco no chão.
A voz de Valentina na chamada de vídeo me faz lembrar que ela está ali.
- Eu quero mata-lo.
- Não quer não, você quer pular no colo dele arrancar suas roupas e transar com ele até a pepeca arder e tirar o atraso de todos esses anos.
- De onde tira essas palavras, quem fala pepeca?
- Boceta está melhor?
- Ugh...
- Tentei não fazer você ficar vermelha mais foi só ouvir boceta que você ficou.
Como vai fazer com Michel?
- Não sei... Valentina estou tão confusa.
- Kah você sempre amou aquele filho da mãe idiota, mais agora tem alguém especial que pode te amar como merece.
- Mais...
- Eu sei ele disse que te ama e aparentemente mudou muito, não digo que tem que se jogar nos braços dele, faça o trabalhar ele não pode ganhar nada de mão beijada assim, vá para sua viajem se divirta, se rolar uns amassos...
- Não consigo você sabe, que não me envolvo assim.
- Eu sei mais uns amassos não arranca pedaço, veja o que sente e tire suas conclusões.
- Você está certa, mais de qualquer maneira ele vai me odiar quando descobrir.
- Mais se ele te ama como diz vai te perdoar.
Desligo a chamada e tento dormir, as oito estamos prontas e Michel chega e coloca nossa bagagem no carro, pego a cadeirinha de Alice e entrego a ele, que me olha como se fosse algo de outro mundo.
- Ok eu coloco a cadeira.
- Vem com o tio. Alice que estava sorrindo em meus braços, faz bico e já começa a ficar vermelha chorando e esconde o rosto no meu pescoço.
- Desculpe ela não está acostumada.
- Tudo bem devagar conseguimos, me fala como é que coloco não deve ser difícil.
Com muito custo ele consegue ajustar a cadeira mais com Alice chorando não consigo sentar no banco da frente e tenho que ir ao seu lado, finalmente ela consegue dormir.
- Ela é sempre assim com estranhos.
- Sim, ela sorrir de longe mais quando se aproximam é isso.
- Mais aquele seu amigo não a conhecia não é? Franzo o cenho então me dou conta que ele está falando de Ruggero.
- Não.
- E mesmo assim ela foi para o colo dele, talvez com o tempo eu consiga também.
- Você quer ter contato com ela.
- Claro é sua filha. Ele fala me olhando pelo retrovisor.

Chegamos ao chalé e realmente é tudo lindo só muito muito frio.
- Vou pedir que coloquem as malas nos quartos e vamos almoçar. Assinto e agasalho bem Alice que olha ao redor encantada.
O almoço é um dilema, Alice não deixa que Michel se aproxime e ele com toda paciência do mundo tenta sutilmente agrada-la.
A noite depois que ela dormiu nos sentamos no sofá para assistir um filme, ele passa o braço sobre os meus ombros e me aconchega a ele, seu perfume é muito gostoso, sinto seus dedos deslizando por meu braço coberto.
- Quero muito que a gente dê certo Karol. Ele fala e engulo em seco, o que eu sinto o que eu sinto? Michel segura meu queixo e vira meu rosto selando nossos lábios, e o seu beijo não tem nada de avassalador, nada de elétrico, nada de formigamento e arrepios, não sinto absolutamente nada, quando ele tenta aprofundar o beijo e a voz de Ruggero grita em meus ouvidos. Me Promete.
- O que foi?
- Não é nada só estou cansada da viajem acho melhor me deitar.
- Está bem. Ele me dá um selinho e vou correndo para o quarto tranco a porta e puxo Alice aconchegando seu corpinho ao meu, vejo meu celular na cabeceira piscar.
- sei que está cumprindo a promessa.
Eu amo você. Rugge.

Droga sou uma idiota estou mesmo cumprindo a promessa.
No terceiro dia recebo telefonemas da empresa e tio Ricardo me cobra a conta da Pasquarelli que ainda não foi fechada, que merda como assim, ligo para Clarisse.
- Oi Karol, bom dia.
- Clarisse, você sabe do contrato porque ainda não enviaram de volta para empresa?
- Está nas mãos do senhor Pasquarelli.
- Posso falar com meu tio por favor.
- sim agora mesmo.

- Oi princesa.
- Oi tio como está?
- Bem melhor, estou pegando leve no trabalho, como posso te ajudar?
- Temos que fechar a conta e falta o contrato da Pasquarelli, poderia pedir alguém que envie esse documento.
- Filha eu gostaria de ajudar mais não tenho nada comigo estão todos com Ruggero.
- Com o Ruggero... Droga.
- É, você quer falar com ele espere que vou passar. Nem tenho tempo de recusar a voz de Ruggero soa do outro lado.
- Seu contrato está te esperando, e só você pode retirar esqueceu?
- Ruggero não estou para brincadeira mande o contrato.
- Venha buscá-lo e ele é todo seu.
- Não estou na cidade.
- Então volte e venha pegá-lo.
- Você é impossível. Grito.
- Eu sei, mais não vou mudar agora, te espero Karol. Ele desliga e minha vontade é jogar o telefone longe, quando duas batidas na porta me assustam, Alice está sentada no tapetinho vendo tv.
- Posso? Michel fala e tento controlar minha raiva..
- Claro entra.
- Está tudo bem?
- Tenho que resolver um problema.
- As contas não é?
- Sim, fica uma correria quando temos que fechar e quando o cliente não ajuda é pior.
- E você conseguiu resolver com seu cliente aqui?
- Sim é um caso pequeno não precisa ir ao tribunal, consigo essa autorização no cartório rapidinho.
- Aí que bom fico feliz.
- O que me deixaria feliz era ganhar um sim.
- Um sim? Michel se ajoelha diante de mim e tira uma caixinha do bolso.
- Aceita se casar comigo minha linda Karol?
Arregalo os olhos e tampo minha boca contendo a surpresa, meu Deus o que eu faço? O que eu faço?

Simplesmente AconteceOnde histórias criam vida. Descubra agora