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Refúgio: Você querendo ou não é isso que ele é... seu pai...- disse me puxando - aaaii...- gemi de dor sentindo a corda me machucando - para com isso... isso faz parte do passado... eu sei o que fizemos e o que eu fiz... mas já não existe mais...

Gustavo: Pouco me importa aquele infeliz - gritei com raiva - ele me tirou tudo Cruella... tudo... perdi minha casa... meus negócios... tudo que eu tinha e agora é a vez dele - sorri - acabou de perder a jóia rara dele... além de ter perdido a amante... nada acabou meu amor... tudo ainda está vivo e vamos reviver com muito desejo... com muita luxúria... pode esquecer o seu amor... ele não existe mais Reh... a partir de hoje seremos eu e você Cruella... nós dois e ninguém mais.

Refúgio: Não diz isso... Gustavo eu não posso ficar aqui... seus irmãos precisam de mim... eu preciso dos meus filhos...- senti a corda apertar - pelo amor de Cristo me soltar... essa corda está me machucando.

Gustavo: Não solto Refúgio... não solto - falei com raiva - acho bom se acostumar, nunca mais verá nenhum deles - respirei fundo e saí dali, deixando ela trancada.

Refúgio: GUSTAVO... - gritei com raiva e desespero - ai MDS... o que eu vou fazer?...- disse angustiada e sem saber o que fazer... a verdade é que eu não tinha como sair dali... estava mais que amarrada na cama e por fim ele ainda havia trancado a porta.

Horas mais tarde...

Longe dali...

Assim que recebi a ligação de Benita corri para casa angustiado. Quando entrei ela me falou tudo que havia acontecido. Rapidamente acionei os seguranças do condomínio e pude constatar que aquele mau caráter havia levado a minha espiã. Se já era difícil para mim saber que ela estava sequestrada, imagina sendo o meu próprio sangue que estava por trás de tudo aquilo. Rodei a cidade toda atrás dos dois, mas não tive se quer um mísero sinal. Parecia que haviam desaparecidos no mundo. Já era noite quando entrei em casa e dei graças aos céus que os meninos já estavam dormindo. Eu não sabia o que dizer a eles sobre a sua mãe.

Benita: E então Dio? Encontrei ela? - questionei preocupada - por favor me diz que encontrou.

Dionísio: Não Ben... na consegui - respirei fundo passando a mão em meu rosto - e já não sei mais onde procurar... parece que ele sumiu com a Refúgio... que castigo é esse Ben? Como o meu próprio filho pode ser capaz de tal atrocidade? O que lhe faltou? Lhe dei amor... carinho... atenção... um mundo... e ele está destruindo tudo Ben... tudo.

Benita: Também não entendo meu filho... por mais que ele talvez ame a Refúgio como ele diz amar, não teria feito isso... MDS ele sequestrou a madrasta dele... eu sinceramente não sei o que pensar, nem o que fazer.

Dionísio: Amor? - sorri sem vontade - isso não é amor Benita... isso é possessão... é ódio... vingança... Gustavo está fazendo isso para atingir... está machucando uma pessoa inocente... alguém que lhe deu tanto amor... que lhe criou como uma mãe... eu sei que aconteceu tudo aquilo e sei que foi algo de momento... ela não o ama como homem e se amasse lhe deixaria ser feliz... eu tão pouco Ben... meu filho acabou de destruir o pouco que ainda sentia por ele...- falei com pesar.

Benita: Já... não vamos falar nisso... vamos tentar acha a Reh... vamos sair perguntando ou algo assim... os meninos não paravam de perguntar por ela.

Dionísio: Eu só quero encontrar a minha mulher Ben... eu não sei do que ele é capaz de fazer... juro que não sei... amanhã faremos isso novamente, só vou descansar quando encontrá-la... agora está tarde, vá descansar... eu vou tomar um banho e ligar para o delegado, vou tentar descobrir algo - beijei os seus cabelos e fui para o meu quarto.

¿Entonces... Que Somos? - Refúgio y Dionísio (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora