🍒 07 🍮

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Cristina: Hum...- o olhei ofegante e sorri sentindo sua provocação - não faz isso... por que esta fazendo assim? - olhei em seus olhos - se é errado por que não estamos evitando Dionísio?

Dionísio: Eu não sei Cris... eu não quero evitar... quero sentir... me diz que também quer...- sussurrei mordiscando seus lábios - eu não quero pensar em nada.

Cristina: Está se escutando? Dionísio... eu não sei... não sei o que dizer... o que pensar... o que fazer...- falei confusa.

Dionísio: Me desculpe por isso - respirei fundo lhe olhando - eu não quero te faltar com respeito... muito menos te deixar assim...- toquei seu rosto.

Cristina: Não é isso... é só que... eu sou sua cunhada... ou pelo menos era... você é casado Dionísio... não ama a Refúgio?... olha o que estou fazendo... ela sempre foi tão boa comigo e eu estou aqui com o marido dela...- passei as mãos em meus cabelos - me desculpa, mas eu não posso...- levantei de seu colo e peguei o lampião saíndo dali.

Vi ela sair e não consegui ir atrás dela. Não conseguia ver aquele olhar de decepção para comigo. Ela estava certa, estava sendo um covarde com ela e com a mulher que eu amava. Refúgio não merecia isso, não mesmo. Passei a mão no rosto e tomei meu vinho de uma única vez.

Longe dali...

Já era noite e os meus meninos já dormiam. Estava voltando para o meu quarto quando passei em frente ao quarto de Gustavo e escutei uns barulhos estranhos. Como tinha costume de entrar sem bater em seu quarto o fiz e me deparei com uma cena nada confortável. Ele apenas de cueca com uma mulher apenas de saia e sutiã. Me virei de uma vez e tentei sair sem eles me verem, mas ouvi a voz de Gustavo me chamando e parei onde eu estava, morrendo de vergonha.

Estava no maior amasso com aquela gostosura de mulher, quando ela me apontou para a porta. Rapidamente ajeitei meu membro dentro da cueca e me virei, ficando de frente para Refúgio.

Gustavo: Reh... está tudo bem - sorri lhe olhando... era sem vergonha mesmo e não me importava com ela me ver daquela forma, assim como a gostosa que estava comigo - precisa de alguma coisa?

Refúgio: Não... não preciso de nada... só vim ver se estava tudo bem... mas vejo que está... é melhor eu ir pro meu quarto... vê se não faz muito barulho... seus irmãos estão dormindo, essa é uma casa de família e sabe disso... agora com licença...- disse caminhando para sair - ah... tranca a porta da próxima vez.

Gustavo: Espera Refúgio - me aproximei dela - o que quer dizer com isso? Agora vai ser assim? Estou fazendo dessa casa um motel? É isso...- me senti irritado - me conheceu desde novo, agora está me dizendo essas coisas... já não faço mais parte da família? Agora que tem os seus filhos, tudo tem que ser perfeito, não é?

Refúgio: Eu não disse isso Gustavo...- me virei dando de cara com seu peitoral e me afastei um pouco, erguendo meu rosto, após ficar alguns segundos olhando seus ombros largos - não distorça minhas palavras... te conheço desde novo, mas mudou e há anos não te  vejo... faz parte dessa família e por isso estou te dizendo essas coisas... ainda tem regras nessa casa e se você é um bom menino, ainda as lembra... então não se faça de ofendido, porque não tem motivos para se sentir assim... só toma cuidado com quem traz para cá... e com quem se deita também... não quero que você fique doente por causa de um momento de prazer, que pode te custar a vida..- o olhei séria - agora com licença... - falei e saí indo para meu quarto... tomei banho e me troquei... após o fazer desci e fui para o escritório tentar falar com Dionísio mais uma vez e saber se tudo estava bem.

Vi ela sair e respirei fundo passando a mão no rosto.

Gustavo: Me desculpe por isso Renata - falei sério - vou te deixar em casa, não se preocupe - falei começando a me vestir.

¿Entonces... Que Somos? - Refúgio y Dionísio (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora