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Refúgio: Boa noite meu amor... - sorri ao lhe escutar me chamar daquela forma e o olhei - repete...

Dionísio: Eu te amo cerejinha - sussurrei sorrindo - tenha uma boa noite meu amor.

Refúgio: Também te amo pudizin... boa noite amor...- fechei meus olhos sentindo seu calor junto ao meu corpo e suspirei feliz por estar nos braços do meu amor outra vez.

Sorri ouvindo o que ela falou e lhe apertei em meus braços. Fiquei a lhe acariciar até que senti ela adormecer em meus braços. Não podia acreditar que estávamos juntos, na mesma cama e que aos poucos voltaríamos a ser um casal. Não como antes, mas de uma forma diferente. Pouco tempo depois senti o cansaço chegar e me fazer dormir junto ao meu amor.

Tempos depois...

Nos dias que seguiram tudo foi melhorando. Eu e Refúgio aos poucos começávamos a construir mais um capítulo de nossa história e agora mais do que nunca estava sólida. Tínhamos aprendido com os nossos erros e chegava a hora de fazer tudo diferente. Nosso pequeno estava bem mais alegre e entusiasmado. Sabíamos o quão difícil era não ter o seu irmão ao seu lado, mas em breve ele estaria conosco em casa. Todos os dias estávamos ao seu lado no hospital. Não podíamos entrar em seu quarto, mas ficávamos por horas diante de um vidro lhe dando amor. O médico estava confiante pois os resultados do tratamento eram mais que satisfatório. Em breve ele poderia receber visitas e logo iria para o aconchego de nosso lar. Após um breve tempo afastada da empresa, Refúgio havia decidido retornar as suas atividade. O que era maravilhoso pois sentia a sua falta ao meu lado.

Hoje por incrível que pareça me atrasei, detesto quando isso acontece, mas não me senti muito bem de madrugada e vim dormir o dia já estava amanhecendo. Assim que o elevador parou e as portas se abriram eu saí. Naquele momento dei de cara com Dionísio e Refúgio conversando em frente a sua sala. Respirei fundo e me aproximei. Não estava desconfortável pelo fato de vê-los juntos, mas sim pela situação em que as coisas aconteceram. Era a primeira vez depois de tanto tempo que via Refúgio. Pedia a Deus para que ela não notasse nenhuma diferença em meu corpo, pois a gravidez já dava sinais.

Cristina: Bom dia Dionísio... Reh...- sorri timidamente lhes olhando.

Dionísio: Bom dia Cris...- lhe sorri.

Refúgio: Bom dia...- disse a olhando calmamente... apesar de tudo não tinha raiva de Cristina... tinha um grande carinho por ela e até nos envolvemos no meio dessa loucura toda... a olhei bem e notei algumas mudanças em seu corpo, o que me deixou intrigada e pensativa - como está?

Ouvi o meu celular tocar e peguei.

Dionísio: Preciso atender meu amor... estarei em minha sala te esperando - beijei o seu rosto - com licença Cris - as olhei e saí, entrando em minha sala.

Cristina: Bem...- suspirei - e você? Como está o Maycon?

Refúgio: Uhum vai lá...- lhe sorri e logo olhei para Cristina - eu?... estou indo... tentando arrumar a minha vida...- sorri fraco - o meu menino está melhor... o médico disse que se ele continuar como está logo estará em casa novamente...- a olhei atentamente - vamos a minha sala... você me parece um pouco abatida.

Cristina: Fico muito feliz por saber disso... quando soube fiquei preocupada... quis ir lhe visitar, mas fiquei com medo de que você não se sentisse bem... me perdoe - suspirei - gosto muito dos meninos e de você eu nem falo - sorri fraco - sinto saudades... eu não quero te incomodar Reh... vou ficar bem... sempre fico.

Refúgio: Eu imagino...- a olhei e comecei a andar com ela até a minha sala - eu sei... assim como também gosto muito de você Cris... não me incomoda... vem...- segurei em seu braço com cuidado e entrei na sala com a mesma.

¿Entonces... Que Somos? - Refúgio y Dionísio (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora