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Refúgio: Eu entendo você... mas entender não quer dizer que concordo com o seu pensamento... pelo menos não por completo - respirei fundo - eu sinto muito que tudo tenha acontecido assim Cris... não sabe o quanto eu queira que tudo fosse diferente.

Cristina: Não sinta... nada disso deveria ter acontecido... nós fomos inconsequentes e aprendemos... agora passou - sorri - vamos seguir como tem que ser... tudo está no seu devido lugar... eu vou trabalhar... tenho que terminar alguns contratos para poder sair... vou te passar todos prontos... está bem?

Refúgio: Está bem... mas essa conversa ainda não acabou mocinha... não pense que vai se livrar de mim assim tão fácil.

Cristina: Quando quiser continuamos - sorri me levantando - vai qualquer dia lá em casa, podemos conversar melhor e você vê a Ben que sente saudades... quando tudo isso passar.

Refúgio: Pode deixar que vou sim...- disse a olhando - vai lá... você precisa ter repousou moça...- lhe sorri.

Cristina: Estou fazendo... a Ben não facilita - sorri... me despedi dela e saí, indo para a minha sala.

Após aquela conversa com Cristina me organizei e adiantei meu trabalho, no fim da manhã eu e Dionísio fomos para casa e almoçamos com nosso pequeno Cristian. Estávamos voltando a ser o que nunca deveríamos ter deixado, no início da tarde recebemos uma ligação que nos fez literalmente correr para o hospital. O médico de nosso Maycon ligou e nos pediu para ir até lá, óbvio que logo fomos. Eu estava mais do que nervosa e com medo de meu pequeno ter piorado.

Dionísio: Então Dr? O que aconteceu? Nosso filho está bem? Podemos finalmente ficar com ele? - questionei com o coração a mil... podia sentir a mão de meu amor tremendo e sei que ela tanto quanto estávamos temendo o pior.

Dr: Me desculpem não falar por telefone, é que achei melhor falar pessoalmente - os olhei um pouco sério e logo sorri - finalmente Maycon respondeu devidamente ao tratamento e todas as suas taxas normalizaram... sua imunidade está como eu queria e a infecção pouco a pouco está sendo combatida... pedi que vivessem porque finalmente o pequeno poderá ficar com vocês e voltar para casa - sorri - o ambiente familiar é o melhor nesse momento.

Quando ouvi o que o médico disse só consegui soltar as lágrimas que estava prendendo e abri um largo sorriso.

Refúgio: Aí mds...- falei mais que feliz - está falando sério Dr? Podemos mesmo ficar com o nosso menino? - sentia as lágrimas rolarem em meu rosto - ouviu amor?

Dionísio: Sim! - lhe abracei como pude... sentia a mesma emoção e o mesmo alívio tomar conta de meu ser - finalmente meu amor... finalmente vamos cuidar do nosso pequeno... ai MDS... obrigado... obrigado - fechei os meus olhos sentindo umas lágrimas saírem.

Refúgio: Quando... quando podemos vê-lo? - questionei ao médico sem me soltar de Dionísio.

Dr: Agora mesmo... ele está tão feliz por saber disso que não se aguenta - sorri - já preparei sua alta e tudo que vão precisar seguir de agora em diante... Maycon ainda precisa ficar isolado... sem visitas... sem escola... sem passeios... por hora eu peço que evitem ele ter muito contato com o irmão... manter o tratamento com os medicamentos que receitei... uma boa alimentação... um ambiente limpo e arejado... ele ainda não está cem por cento, mas em casa vai ficar... tenho certeza disso.

Soltei o meu amor um pouco e olhei para o médico.

Dionísio: Vamos seguir Dr... vamos fazer tudo para que ele fique bem.

Refúgio: Teremos todo o cuidou necessário Dr... disso pode ter certeza, faremos tudo para que nosso menino fique bom logo... agora, podemos ver ele?... estou que não me aguento de vontade de lhe abraçar.

¿Entonces... Que Somos? - Refúgio y Dionísio (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora