¿Entonces... Que Somos? - Refúgio y Dionísio (Concluído)

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Refúgio: Você também amor... a melhor...- sorri me agarando mais a ele - te amo.

Tivemos a melhor noite de todas as nossas vidas. No outro dia tomamos um delicioso café em nossa cama e voltamos para casa. Iríamos organizar tudo e decidir sobre a mudança, mas de uma coisa era certa, nós iríamos nos mudar dessa casa. Aqui existiam muitas lembranças das quais não queríamos recordar. Estávamos recomeçando e merecíamos um lugar sem nenhuma lembrança.

Meses depois...

Há dias vinha sentindo uma terrível dor de cabeça, não tinha falado nada a Benita, não queria lhe preocupar. Mas essa noite tudo piorou e já não pude suportar isso. Além de sentir aquela terrível dor de cabeça, senti uma dor horrível em meu ventre.

Cristina: Benita... Benita...- lhe chamava como podia, não conseguia me levantar da cama.

Estava na cozinha preparando o jantar quando ouvi a voz de minha menina a me chamar, larguei tudo e fui até lá.

Benita: O que houve meu bem?...- me aproximei - está sentindo algo?

Cristina: Me ajuda Benita... eu não aguento mais - falei chorando - minha cabeça dói muito... minha barriga... algo está acontecendo com o meu bebê - segurava a minha barriga - aaaaah...- gemi com dor.

Benita: Quê?... por que não me disse antes menina? - disse me aproximando dela - calma... vou te levar para o hospital e chamar o Dionísio... vocês ficarão bem meu amor.

Cristina: Rápido Ben... eu não estou aguentando... está doendo muito... não quero perder o meu bebê... não posso...- gemi inquieta - a dor só fez aumentar... estava branda... mas agora está piorando.

Benita: Deveria ter me dito desde quando começou a sentir Cris... que coisa... mulher teimosa - falei meio brava - tem que dizer quando sente algo... tem que me falar minha filha...- disse pegando as coisas dela, lhe ajudei a descer da cama com cuidado e com o telefone na mão ligando para Dionísio.

Cristina: Eu não pensei que isso fosse acontecer Benita... a médica me falou que era normal sentir essas dores... só que não nessa proporção - ofeguei caminhando com cuidado - não liga Ben... não quero incomodar eles.

Longe dali...

Estava assistindo TV com a Refúgio quando ouvi o meu celular tocar. Quando peguei vi que era Benita, me sentei na cama e atendi um pouco preocupado.

Ligação On...

Dionísio: Alô, Benita... está tudo bem?

Benita: A questão agora é o seu bem estar e o do bebê Cris...- disse a olhando um pouco séria - alô... Dionísio?... preciso que venha... a Cristina não está nada bem... estamos indo para o hospital...- disse preocupada.

Dionísio: O que ela está sentindo? - me levantei preocupado - eu já estou indo Benita... conseguem me esperar ou nos encontramos no hospital?

Suspirei lhe olhando e me segurando na parede, já não suportava mais tudo aquilo.

Benita: Nos encontramos lá... não da para esperar - disse já quase saíndo do elevador - até mais...- me despedi e desliguei o telefone, ajudei ela a sair e entramos o mais rápido possível em um táxi.

Pouco tempo depois o táxi parou, entramos no hospital e fui levada para ser atendida.

Ligação Off...

Refúgio: O que houve com a Cris? - questionei o olhando preocupado - o que ela tem Dionísio? Por que vão levá-la para o hospital? - levantei da cama.