🍒 08 🍮

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Gustavo: O que foi Refúgio? Eu não fiz nada, ainda não - sorri de canto - preocupada com o quê? Não tem porque se preocupar, seu enteado sabe muito bem o que faz... me cuido direitinho, mas não deixo de aproveitar o melhor da vida - pisquei para ela.

Refúgio: Ainda não?...- o olhei - e nem vai fazer - falei vendo ele se aproxima um pouco mais - claro que tenho... é bom que se cuide mesmo Gustavo... porque se você ficar doente, vai apanhar... e não vai ser do seu pai não... vai ser de mim...- deixa de ser safado menino...- bati no braço dele.

Gustavo: Pode deixar que seu enteado vai aproveitar com sabedoria... eu não quero apanhar, não dessa forma... eu sou Reh... bem safadinho - toquei meus lábios nos dela e logo me afastei um pouco.

Senti ele tocar meus lábios com os dele e o olhei meio sem ação. Ele não estava fazendo aquilo, não estava.

Refúgio: Gustavo...- disse baixinho.

Sorri e sem que ela esperasse, a beijei com gosto e vontade. Permitindo tudo que sentia aflorar, sair, ser sentido com ela, com a mulher que sempre despertou essa loucura em mim.

O vi sorrir e de repente me beijar daquela forma, me deixando sem saber o que fazer. Um beijo tão impetuoso que me deixou trêmula.

Refúgio: Hum...

Sorri ouvindo o seu gemido e logo me afastei mordiscando seu lábio.

Gustavo: Essa é uma parte da sua dívida... não terei pressa de cobrar - pisquei e me levantei - boa noite madrasta - falei e saí dali indo para o meu quarto.

O senti e o vi se afastar me deixado imóvel ali.

Refúgio: Gustavo...- disse o olhando - isso... isso não vai mas se repetir...- disse  voltando a mim, mas já era tarde... depois daquilo eu não tive reação de nada mais... peguei meu celular e fui para meu quarto... depois de muito pensar no que havia passado ali no escritório acabei conseguindo pegar no sono.

Na fazenda...

Organizei tudo ali e logo vi Cristina entrar. Lhe acompanhei ao quarto, deixei um lampião com ela e fui para o meu quarto sem falar nada. Ficamos naquele isolamento por dois dias, assim que tudo se resolveu voltei para casa e deixei tudo com o capataz responsável, não queria impor minha presença a Cristina, sabia que ela não estava confortável comigo, assim como eu também não estava com tudo aquilo.
Foram horas de viagem até que cheguei na minha casa.

Após muitos dias finalmente meu amor voltou para casa. Estava morrendo de saudades dele, não sei nem dizer como foram esses dois dias após aquele beijo, só sei que tentei evitar Gustavo e agora que Dionísio estava aqui estava bem mais tranquila. Estava na sala quando ele chegou.

Refúgio: Meu amor...- sorri indo rápido até ele e pulei em seus braços.

Quando entrei fui surpreendido pelo meu amor, que pulou em meus braços. Deixei tudo cair no chão e lhe ssegurei lhe apertando forte.

Dionísio: Meu amor... que saudades eu estava de você, dos nossos meninos... como estão as coisas? - falei lhe enchendo de beijos.

Refúgio: E eu de você meu amor...- sorri sentindo seus beijos - estão bem minha vida... com saudades assim como eu.

Dionísio: Minha cerejinha linda - sorri - preciso tomar um banho e quero conversar com você... podemos? Eles estão na escola?

Refúgio: Está bem meu amor... podemos sim... vem... vou te banhar...- ri - eles estão sim.

Dionísio: Vai me banhar? - sorri pegando minhas coisas e fomos para o nosso quarto - amor... quer conversar logo? - falei deixando as coisas ali e logo tirando meu blazer.

¿Entonces... Que Somos? - Refúgio y Dionísio (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora