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Não tão longe dali...

Refúgio: Gustavoooo... - bati na porta chamando ele - me deixa sair um pouco - me encostei na parede perto da porta, eu estava só de lingerie. Ele tinha levado meu vestido e desde então eu tive que ficar só de lingerie. Até porque era a única coisa que ele trazia para vestir - eu preciso tomar água Gustavo... preciso sentir um pouco de sol...

Estava vindo da cozinha quando ouvi todo aquele alvoroço vindo do quarto dela. Pedi para que se afastasse e entrei no quarto. Fechei a porta, coloquei a bandeja com a comida na mesa e levei ela até a cadeira. Onde sentou e amarrei as suas pernas aos pés da cadeira.

Gustavo: Está ai a sua comida meu amor, te trouxe suco e água - sorri me sentando em sua frente - aproveita... se você se comportar direitinho e me agradar, prometo que te deixo sair um pouquinho... podemos ir lá no jardim... o que me diz?

Refúgio: Sério?...- disse o olhando... estava fraca e cansada... estava sendo prisioneira dele e isso era fato, mas graças aos céus que ele não me forçou a nada... bom a quase nada. Ele não perdia a oportunidade de me tocar por todos os cantos e de beijar também. Me perguntava se estava destinada a passar o resto dos meus dias daquela forma, se Dionísio nunca iria me encontrar - eu me comporto... só se você me prometer que vai me levar lá fora... eu não aguento mais ficar aqui dentro trancada Gustavo.

Gustavo: Sério - acariciei o seu rosto - agora come tudo, não quero que fique foente... posso pensar nisso... mas não sei... tem sido muito malvada comigo Cruella... tenho cuidado bem de você, mas está sendo rebelde comigo... eu não gosto disso.

Refúgio: É culpa sua... olha como está me deixando... estou toda marcada Gustavo - disse o olhando cansada, peguei o copo com água e tomei - se você parar de me amarrar eu prometo que não vou mais ser malvada... que vou me comportar.

Gustavo: Vamos fazer um teste, está bem? Te falei para não se mexer muito, mas o fez e se machucou... não é culpa minha... jamais te machucaria meu amor... isso nunca - beijei o seu rosto como pude.

Refúgio: Está bem... como quer que eu não me mexa? Essas cordas machucam... - disse sentindo seu beijo em seu rosto - mas está...

Gustavo: Está bem... vou te deixar solta, mas se tentar alguma coisa eu não vou ter mais a mesma paciência - falei sério - espero que se comporte Refúgio.

Refúgio: Eu vou... prometo...- disse o olhando calmamente - eu só quero que me deixe solta... não aguento mais me sentir como um bicho preso.

Gustavo: Tá bom... agora come tudinho... vou pensar se vamos sair para tomar sol - falei me levantando da cadeira - não tem me agradado em nada Cruella.

Refúgio: Gustavo...- disse comendo um pouco e levantei logo depois - por que não me traz roupas?... bom... por que só me traz lingerie?... aqui faz frio a noite, esqueceu?...- disse tentando me aproximar, mas senti a corda puxar - aaaii.

A olhei e me aproximei dela.

Gustavo: Eu vou te soltar, está bem? - a vi concordar e me ajoelhei, soltando ela das amarras - pronto - sorri me levantando - eu amo te ver assim... admirar o seu corpo enquanto dorme... lembra de como ficava quando estava sozinha comigo? Eu sei que é um pouco frio e se preferir eu posso vim te esquentar... o que me diz? - lhe abracei pela cintura sorrindo - Reh... como eu quero te amar... te beijar... te dar prazer minha Cruella.

Refúgio: Eu lembro sim...- sorri fraco o olhando, logo senti ele me abraçando daquela forma e fiquei sem saber o que fazer - você não vem... só me deixa aqui sozinha e presa...- disse e olhei em seus olhos - você quer?

¿Entonces... Que Somos? - Refúgio y Dionísio (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora