chapter 6

120 25 219
                                    


POV LOUISE:

Havia se passado uma semana desde que eu me encontrava sozinha em Beacon Hills, Damon ainda mantinha contato, me falando de cada acontecimento com a Elena e os outros. A mesma estava em uma situação delicada, um dos vampiros mais antigos a queria, o que a colocava na lista de procurados de todos os que queriam ser perdoado pelo original.

Me encontrava em minha cama, meio sonolenta e cheia de preguiça, mas eu não conseguia dormir. Há cada segundo em que eu fechava meus olhos uma voz rouca e distante me perturbava, dizendo algo sem sentido, misturando um desejo incondicional de me deslocar da minha casa e sair a procura da voz.

Tento não me deixar levar pelos instintos, e tento me concentrar em conseguir dormir, pois eu teria aula cedo e precisava descansar para a aula do treinador esquisitão. Meus olhos se fecham automáticamente me fazendo apenas enchergar apenas um borrão, como se eu estivesse em um sonho totalmente real.

_…a mordida é um presente…

Essas palavras se repetiam várias vezes na mesma intensidade em minha cabeça, me fazendo agir em um estado de vegetação, como se eu não tivesse controle do meu corpo e apenas estivesse lá sem consciência alguma.

Descaio a escada e logo abrindo a porta, indo em direção a minha única vontade e concupiscência, a floresta…

Caminho pé ante pé, até me encontrar em um lugar totalmente diferente e incerto ao meus olhos, e só então saio do meu transe ao entender que que havia feito o que minha atração tanto queria, saio dos meus pensamentos tentando encontrar um jeito de como sair do meio daquele lugar, eu até tentaria voltar pelo mesmo local da minha vinda, porém eu não sabia em qual lado eu tinha chegado. Começo a andar em qualquer lado para encontrar uma saída, empenho-me a usar toda a minha coragem, busco pelo meu celular, mas me dou conta que eu estava indo dormir e não tinha possibilidade de estar com o aparelho.

Ouço um barulho de algo se quebrando e arrisco para me virar pra tentar encontrar o causado de tal balbúrdia, mas apenas ouço um rosnado, porém deve ser só um techugo, sou surpreendida quando a luz da lua ilumina o local e vejo ser um criatura enorme, meu único instinto correr, fugir.

Corro.

Meu coração bate num ritmo descompassado, olho para trás para vê se ele ainda estava ao meu encalço, não o vejo, mais sei que ele está lá, sei que não vai desistir da sua nova refeição, sei também que ele vai me apanhar e que será o meu fim.

Minha respiração oscila, tento me manter no mesmo ritmo, porém não sei a quanto tempo irei aguentar. Não sei como mas apenas sinto uma mão em meu ombro e sou jogada em algum lugar próximo a uma árvore. Pois ao sentir o impacto deixo um murmúrio de dor, tento me levantar, não consigo, tento usar meus poderes, são inúteis, sinto o mesmo me olhar, não consigo ver seu rosto, mas sei que me observa fracassar, numa falha tentativa de lutar pela minha vida, deduzi que ele rondava sua presa, não tinha chance de fungir. Um gemido de dor me escapa novamente.

Ele me agarra. "Não" tento falar, porém minha garganta parece se fechar. Grito, ao sentir seus dentes me abocanhar e uma dor intensa vir logo após sua mordida.

Apago.

Abria meus olhos com dificuldade, sinto minha cabeça se chocar com algo duro e com algumas ondas ao tocar a superfície, percebo estar sendo carregada por alguém de corpo é bem definido, rio mentalmente com meus pensamentos, olho para o rosto da tal pessoa e um semblante confuso toma minha face, Derek Hale me carregava com total delicadeza, como se eu fosse algo quase quebrando, e ele não queresse que eu me partisse por inteiro -mal sabendo que eu já sou algo quebrado e sem conserto- me aconchego em seu peito, e o mesmo da um sorriso.

Mixtures  SupernaturalOnde histórias criam vida. Descubra agora