chapter 14

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A esperança não murcha,
ela não cansa, também como ela não sucumbe a crença. Vão se sonhos
nas asas da descrença, Voltam
sonhos nas asas da esperança.

Poeta: Algusto dos anjos.
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POV LOUISE_

Admirava o belo rosto que estava bem próximo ao meu, Damon parecia tão calmo e sereno, dormia de uma forma que talvez eu jamais tenha conseguido.

_ Talvez eu devesse te contar o que ocorreu lá em Beacon, ou talvez eu não deva, pois eu tenho medo de como você me olhará, e temo que eu possa ferir você.
- ele parecia não ter despertado, eu não tinha coragem, eu não podia contar pra ele a verdade.

_ E...eu fui mordida. - minha voz saiu mais baixa que um sussurro, quero, rogo que ele não tenha escutado. _Me perdoa, eu não consegui impedi-lo... - ele se remexeu vagarosamente, e ele escutou? Ele não pode...

_ Já despertou amore mio? -sorri abóbada com seu apelido.

_ Eu não consegui dormir muito.

_ Sonhos?  -Fiz que sim com a cabeça, ele me abraçou contra seu peito.
_ Não me importo com a fera que habita em você Lis, sei que consegui controlar, e eu já sabia, desde o dia que eu te busquei daquela casa, eu não senti apenas seu doce cheiro, mas sim uma mistura diferente de lobo. Eu não te deixaria nem se quisesse, você transmite o melhor de mim Srt. Johnson.

Choro em silêncio, mas não o suficiente. Sinto quando suas mãos agarram os fios de cabelo da minha nuca, Damon me olha intensamente, ele sorri, e eu já não sei o que pensar, ou como agir. Talvez pelo fato de eu esperar por esse momento já algum tempo, não me pergunte quando esse desejo nasceu ou cresceu em mim, eu só precisa dele mais que o próprio ar para respirar.

O Salvatore me trás mais para perto, meu peito arde, abrasando pelo contato tão próximo, ele seca as poucas lágrimas que caíram de meu rosto, e no exato momento em que ele iria consumir o ato, eles batem na maldita porta, e só agora percebo que estávamos na mansão, Damon separa nossos corpos, um suspiro escapa de meus lábios, carregando frustração e desejo mútuo.

A porta é aberta, e Elena adentra o quarto -quero mata-la, tortura-la até seu último suspiro- ela havia destruído o meu pequeno momento de romance complicado com o meu amigo. É uma parte minha se pergunta: Ela poderia está escutando atrás da porta? Será que ela é como a Katharine e quer amar os dois? O que isso se chama mesmo? Egoísmo... ela não iria machucar o Salvatore, não comigo aqui.

_ Desculpa eu não queria interromper. - queria. Sinto o seu coração acelerar ao pronuncia sua frase já elaborada, seus  músculos ficaram tensos ao me olhar e seu  suspiro não era frustação por interromper uma conversa qualquer, era satisfação. Ela também "amava" o Salvatore.

_Eu vou para o meu quarto, tenham um bom dia Elena. - saio do quarto do Salvatore mais velho, não queria presenciar a cena que viria a seguir, sei que ela faria a vítima e Damon iria se derreter, ele não disfarçava seu amor pela duplicata, e uma parte em mim se sentia fracassada por isso. Elena era perfeita, a donzela em perigo, e Damon era o o herói, mas Stefan era quem ficava para aplacar os danos colaterais. Eu era o dragão da torre, talvez um dia eu iria encontrar o meu "burro", mas não o meu príncipe.

Adentro a suíte do meu quarto, e tomo um banho para relaxar minha frustração, por que eu estava assim? Encosto minha cabeça no azulejo, tentando amenizar tudo que houve, eu estava ficando maluca, você deveria está prestando atenção nos detalhes do sacrifício, e não tentado entender a confusão que eu sou.

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