chapter22

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Suba a bordo
Vamos devagar e rápido
Luz e escuridão
Me segure forte e calmamente.

Estou vendo a dor,
estou vendo o prazer
Ninguém além de você, além de mim, além de nós.

🦋Zayn Malik
🦋Música: Pillowtalk

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Existe um ditado na minha família que diz: quando mais uma criatura parece ser inofensiva, mais perigosa para você ela é.

Por vezes duvidei dele, e coloquei na cabeça que o mundo poderia ter todos os defeitos possíveis, as pessoas poderiam me julgar e me mostrar o conquanto eu era inútil e insuficiente, mesmo que isso não mudasse em nada sobre o meu julgamento de mim mesmo.

Por motivos bobos e óbvios eu sempre me mantinha afastado, e quando alguém que não me conhecia tentava se aproximar, eu o afastava dizendo que não precisava de amigos, que ele não era necessário. No entanto eu estava apenas o protegendo de algo doloroso no final, pois acredite, as pessoas tendem a temer quando não conhece um indivíduo diferente, o medo do desconhecido e o preconceito eminente é sempre pior, eu estava o poupando, e me livrando de uma culpa que talvez não fosse totalmente minha.

E esse era o meu combustível para continuar.

Eventualmente eu simplesmente não tinha um certo controle da minha solidão. A sensação da garganta se fechando, a falta de ar que prensava meu peito como se eu fosse puxado por um ímã gigante sobre o chão. Medo de perder o controle ou enlouquecer; Medo de morrer.

Lembro-me como se fosse ontem, a minha última Crise de Pânico. Eu não entendia muito bem o que eu realmente tinha, quando minha mãe me encontrava, eu estava dentro do banheiro debaixo da água fria tentando me alto acalmar, e eu não sabia se eu tremia de frio ou de desespero.

Algumas vezes a crise de ansiedade aparecia sem aviso e sem motivo aparente, apenas como consequência do transtorno de ansiedade generalizada, como uma descarga de emoções acumulada. Ela sempre piorava por que eu começava a pensar nos sintomas e tudo que poderia vir junto, meu peito queimava como as larvas de um vulcão, sentindo que minha vida era retirada de mim a qualquer segundo.

Antes das Crises ser mais intensas eu me perguntava sobre a minha perda de memória e o por que de não me lembrar de certas coisas, e me frustar depois disso até descobrir quê: Memória e concentração poderiam ser prejudicadas. ...

Ela entrava como das outras vezes, em desespero e angústiada, mal sabia ela que isso me causava ainda mais transtorno, por que eu era a culpada de tudo isso, eu a fazia sofrer, mesmo a amando tanto. Mais seus métodos sempre funcionavam comigo, a forma de me fazer visitar meu lugar favorito, que só havia visto em um livro e jamais o deslumbraria na vida real.

Era a minha terra do nunca, então pensamento felizes.

Olhava diretamente para a parede branca do teto do quarto, tentei retirar as lembranças triste do meu subconsciente, me faziam lembrar que eu não tinha mais os pensamentos felizes que deveria ter, e que Peter não víria mais. E pensar que Damon talvez não víria também despedaçava meu coração, a última vez que ouvi sua voz, Nick me vigiou para que eu não desse com a língua nos dentes e falasse para Damon aonde nós estávamos. Apesar disso, eu havia dito de uma forma que somente Damon saberia, com o passar dos meses, o Salvatore havia ficado com receio de me encontrarem e utilizou palavras para ser um código, para que eu pudesse dizer aonde estava sem que as pessoas que me prendiam descobrisse, sempre quis usar, mas nunca havia tido a oportunidade, até agora.

Me levantei na força do ódio, direcionando-me para o banheiro, indo me banhar para que eu realmente acordasse, alguns segundos se tornam minutos dentro do banheiro, e logo escuto a porta ser aberta e alguém bater na do cômodo em que eu estava, por um tempo parei de respirar, com medo de que abrissem a mesma.

_Quer acabar com os 2% de água potável do mundo Louise? -a voz rouca denunciou ser o híbrido, seu sotaque que não sabia diferenciar se realmente era britânico.

_Se são 2% de água, 1,5 é meu, o restante você divide com o resto da humanidade Klaus. Eu lhe permito. -ouço bufar e então saio enrolada na toalha, se você pensou: provocação? Você estava... errado, eu havia esquecido por que eu não imaginava que ele entraria no meu quarto para salvar a terra de uma seca precária.

_Quer um babador? -pergunto sarcástica, na minha cabeça isso ficaria mais impactante, rio mentalmente com minha sanidade.

_Eu prefiro outra coisa amor, vinda de você. -ele se aproximou cautelosamente, meu coração parou não sei quando, acho que para disfarçar que estava nervosa com sua imediação, e quarto que até ontem era enorme aos meus olhos, acabou ficando pequeno quando dei o último passo e me deparei com os arredores dos metros cúbicos.

Seus lábios tocaram levemente o lóbulo da minha orelha, descontrolando qualquer átomo de meu corpo, mordi meus lábios inferiores, tentando afastar qualquer vontade de meu corpo, pois eram todas desconhecidas por mim. Ele podou meu pescoço com leves mordidas, sua mão o segurou o apertando de forma sedutora, senti quando minhas pernas fraquejaram e suas mãos me sustentaram, estava rendida a qualquer ato feito pelo Mikaelson.

Bufo de frustração quando ele se retira da sala com certa rapidez, e o amaldiçoo por isso, e faço o mesmo comigo por desejar-lhe.

🦋this man is a greek god

Mixtures  SupernaturalOnde histórias criam vida. Descubra agora