chapter Bônus

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_A VERDADE POR TRÁS DE TUDO_

"Eu acredito que
tudo o que não te mata,
te deixa mais estranho."

NARRADORA.

Você já ouviu falar sobre a teoria efeito borboleta? Se não, irei te explicar. A teoria consiste em dizer quê: o bater de asas de uma simples borboleta poderia mudar a ordem de um acontecimento. Gerando assim o caos. Sendo teoricamente mudado algo no destino.

Aonde quero chegar?

Muitos dizem que o destino é mutável. Que podemos muda-lo com um simples estalar de dedos. Porém, profecias não podem ser mudadas, não podem ser interferidas, gerando assim uma única certeza: elas sempre irão se cumprir...

Não importando como ela seguiria a sua trajetória, seu único dever era se realizar, para quê um indivíduo, ou como devemos chamar um escolhido, pudesse cometer tal ordem, denominada destruição, ou salvação.

Louise poderia ser só maís uma entre tantas pessoas, mas, e se o destino não quisesse que ela fosse igual? Isso poderia ser mudado? Andréa pode ser a chave para algo maior, ou a destruição. O caos?

Louise se encontrava perdida em si mesmo, a vida toda sempre foi apenas a sombra de sua irmã mais velha, um pequeno ou até mesmo um grande desastre, e Bethe sua irmã, sempre séria ó monstro que assombraria a mais nova desde a epigenese de sua adolescência conturbada. Andréa, carregava no seu corpo as marcas do acontecido de um ano e meio, marcas as quais nem mesmo Damon tinha noção de suas existência...

Louise sempre escolheu ficar a margem de tudo, e todos. Ela havia nascido com um grave problema, ela era um erro de percurso que a ciência jamais saberia explicar, carregava consigo o segredo de um imensurável poder. No entanto, nem os mais seguros dos segredos ficam em sigilo por muito tempo, e a natureza havia traçado o mais ardiloso dos planos para que esse inspecilio fosse descoberto por uma poderosa organização. A Tríade.

A garota era uma peça rara e fundamental para "salvar" a raça humana. Pois como dizia uma pequena parte da profecia, ela séria a salvadora da humanidade, más não sabendo que a garota podia se virar contra o mundo, até por quê, ela era sedenta a essa mesma maldade que carregamos dentro de nós mesmos, porém essa segunda parte havia sido consumida, queimada pelas chamas, e ninguém jamais saberia o restante da tão sonhada profecia, ou saberia?

Lise permanecia sempre no mesmo lugar, debaixo de uma imensa árvore de ipê, sentado em um banquinho feito de cimento, algo simples mas significativo para a jovem, com seu livro sempre em mãos, seu único e perfeito amigo, o objeto em meio ao seus dedos a proporcionava algo que ninguém jamais a faria ter, viagens maravilhosas, um ambiente rústico com criaturas horrendas e temíveis. Mas que sempre era terminado com uma linda e épica história de amor.

Todavia, a pureza da paz e da quietude, tendem a se decipar quando alguém indesejado invade seu pequeno mundo particular, sem sua concepção. Foi isso que havia acontecido. um ser tosco e fútil, ou melhor dizendo, sangue dó seu sangue, alguém jamais que deveria ter si aproximado, pois já havia sido alarmada de tais consequências, mas Elizabete não costumava seguir regras.

O livro que antes se encontrava nas de Louise, agora estava no chão, Bethe chamava seu público para vê-lá agir de forma ardilosa com ó ser indesejado diante de seus olhos, más, no entanto, na minha intuição, não era Louise que se sentia ameaçada e sim Lizzie que se sentia a escória da irmã mais nova, pois Andréa era dona de uma beleza indescritível, era uma pessoa pura, e totalmente frágil, como se a mesma fosse feita de porcelana e pudesse se partir por inteiro em uma pequena queda.

Algo ensurdecedor dessipou o pequeno silêncio que era presente no espaço em que as garotas se encontrava.

As vozes aumentaram, sua cabeça estava confusa, residia atordoada com cada pronúncia feita sobre si mesma.

Até quê.

Até quê, Louise deixa ser movida pela dor e medo, fazendo assim um poder incomparável se manifestar em suas veias sanguíneas, e cada pessoa ao seu redor não conseguia mover um músculo, fazendo suas cordas vocais logo se desciparem, a mesma sabia disso, pois ainda podia senti-los, ver suas emoções, como uma áurea, medo, terror, incredulidade. Todos agora eram siluetas de névoas esbranquiçadas, e a única que Loló conseguia vê com nitidez era Elizabethe.

Seus corações batiam num ritmo descompassado, seus olhos piscavam desorientados, eles estavam morrendo. Suas respectivas vidas estavam por um fio, suas respirações se tornaram sofrega, Andréa assistia cada um engasgar, com dificuldade para sugar oxigênio. Seus corações estavam parando. As gargantas se fechando. Ela podia sentir suas vidas entre seus dedos, escorregando como areia na praia. Mas aquela não era Louise, e sim todo o seu poder a controlando. Eles caíram no chão em um estrondo, por alguns segundos continuam inerte, e só então ela percebe que eles estavam mortos. Todos menos uma, ela havia poupado irmã.

A mesma ao cometer tal desordem começou a se afastar, mas não foi concluída com sucesso, Louise começou a se sentir cansada, como se não dormisse a dias, e sem aviso prévio a mesma vai ao chão e logo seus olhos se fecham e é tomada pela escuridão.

Sua respectiva escolha á fez temer a si próprio, Louise jamais seria a mesma, pois quando se tira um vida algo dentro si é arrancado, sendo assim, sua humanidade é destruída por completo, apesar de Lise ainda ter um sentimento de culpa, dor, e receio pelo ocorrido, sua essência era algo efêmero, e jamais voltaria ao normal.

A garota de apenas dezesseis anos já se abeirava em meio ao caos, e mesmo que a sociedade não soubesse da sua existência, pois não havia sido comprovado que a mesma tivesse sido a culpada de todo o ocorrido, pois a causa da morte havia sido algo demominado natural.

Mas, como se explica que dez jovens fortes e saudáveis, puderam morrer? na mesma hora? no mesmo lugar e dia? Não foram só conhecidencia, havia uma conexão com cada jovem assassinado. E apenas uma jovem que estava em estado de coma poderia explicar, mas quem acreditaria em uma garota que tevê uma parte do seu cérebro danificado? Quem acreditaria que a causadora das mortes estava em um quarto de hospital sendo tratada, recebendo visitas de psicólogos, que nunca iriam ajuda-la a encontrar sua humanidade. Retornar a sua verdadeira essência.

O vento balançava incessantemente os galhos das árvores, o céu não continha uma estrela, os raios da Lua eram a única coisa que iluminava a imensa área atrás da mansão. Seus olhos vagavam pela imensidão, estava sozinha, desnorteada, perdida e abandonada.

Os fragmentos dos acontecimentos reverberavam em seu subconsciente, não tinha muito a si lembrar, porém o pouco que coexistia em sua memória era o suficiente para saber que nunca a aceitariam.

Renegada pela família, deixada á própria sorte, o mundo havia sido injusto com a pobre garota, no entanto, seu destino era obscuro e traiçoeiro, nada de bom poderiam lhe oferecer, bom, não vindo dos criadores.

Como pode ser tão descuidada? Por tudo só acontecia com a pobre garota. Cada parte do seu coração estava em estilhaços, as memória do agora é de algum tempo atrás lhe faziam se sentir ainda pior, ela era o caos.

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Oiii? Vocês estão bem?
Bom, como eu achei que estava deixando vocês a margem de toda a história da Louise, e havia deixado só fragmentos, eu pensei em escrever um capítulo bônus, espero que gostem!
Só para vocês entenderem 1 terço da história da nossa querida Louise.

Espero que gostem!

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