chapter 32

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Se eu te dissesse que isso só iria machucar
Se eu te avisasse que o fogo irá queimar
Você entraria?
Você deixaria eu ir primeiro?
Faria tudo em nome do amor?

Você deixaria eu te guiar
mesmo quando você estivesse cego
No escuro, no meio da noite?
No silêncio, quando não há ninguém ao seu lado
Você chamaria em nome do amor?

🦋 Música:All in the name of love 
🦋Cantora: Bebe Rehxa

Seja extremamente sutil, tão sutil que ninguém possa achar qualquer rastro. Seja extremamente misterioso, tão misterioso que ninguém possa ouvir qualquer informação. Se um general puder agir assim, então, poderá celebrar o destino do inimigo em suas próprias mãos”

🦋Frase do livro: A arte da guerra.

POV LOUISE:

Desnorteada.

Era assim que eu me sentia, não me lembrava de muita coisa, algo havia sido arrancado de mim, um vazio me tomava por completo, porém a única pergunta que eu precisava fazer, não conseguia.

O lugar era vazio e silencioso, escuro e calmo, eu estava presa em algo sólido não conseguia movimentar nada, nem mesmo mecher minhas pálpebras, e uma vontade de facha-las e descansar, porém não conseguia, eu não conseguia falar ou pedir ajuda, eu nem mesmo sabia aonde estava. E tudo não era absolutamente nada, comparado com a confusão mental.

Vasculho minha memória, nada vem a cabeça, tento buscar uma resposta viável, no entanto, a única coisa que ocorre é uma pequena dor de cabeça.

[...]

NARRADOR:

_E o filho prodígio retorna. - Louise tenta virar o rosto na direção da voz, entretanto não concluí o ato ao perceber que estava presa, o doutor sai do seu ponto cego, indo lentamente até estar na sua frente, e prosseguir: _Eu disse que nós nos encontraríamos de novo elemental, nessa vida ou na próxima, se lembra? - ela não o reconheceu, ele não era aquele velho, caindo aos pedaços, no seu final de vida, aquele aqual ela havia quebrado o pescoço na possível noite anterior.

Não. Não podia ser.

Ele estava jovem, ele o homem de olhos de chamas que ela tanto fugiu, o homem que a destruiu várias e várias vezes, ele o criador, o ser que fez todos os seres, estava bem ali na sua frente, trajando um terno sob medida, a olhava com ódio, repulsa e fúria.

_Como....? - ela não precisava falar mais nada, ele já sabia o que ela falaria, qual pergunta sairia de seus lábios, ele há ouviu falar tantas vezes nos últimos séculos.

_Vamos dizer que eu sempre sei, como eu te encontro Louise, esse é o seu nome agora né, ele soa bem, mas, você sempre acaba recomeçando de novo e de novo, eu criei tudo, não sou o deus do destino atoa, a um porque de eu ser o criador mais forte, as pessoas sempre esperam para que o "destino" resolvam as suas vidas.

Louise sabia, mas ela precisava agir rápido dessa vez, porém como? As memórias tinham sumido, as poucas coisas que se lembrava era que precisava lutar contra qualquer instinto de obediência.

_ Bom, sem mais delongas, vamos começar. Como eu sou um doutor, eu preciso te explicar o procedimento, está sentindo essas algemas em seus pulsos? Bom elas foram feitas para sugar suas forças vitais, reprimindo qualquer magia, bom essa adaga que se encontra em minha mão, é nada mais que o único instrumento capaz de feri-la e também mata-la, foi feita com sangue de sua última reencarnação, Scarlett foi seu penúltimo nome, eu gostava mais dele, sova como uma linda melodia em meus lábios. - um calafrio percorreu seu corpo, não podia usar seu poderes, como poderia sair dali com vida?

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