chapter 16 parte 2

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"Lute com determinação,
abrace a vida com paixão,
perca com classe
e vença com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito bela para ser insignificante."

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POV DMITRY:

Dois anos depois....

Observo o pequeno objeto em minhas mãos, já marcavam meio dia, horário que o doutor deveria estar adentrando meu quarto -meu- acho que com o passar dos anos fui me adaptando, mesmo não conseguindo ser obediente, ele nunca desistiu da cobaia 2307, mas eu não existia, o garoto que recebia ordens não mais vive em mim, passei por coisas que me fizeram ver o quanto o mundo é podre, entretanto, ser seu experimento destituído, me fez ter mudanças, eu não era ó garoto magrelo que chegou aqui com um plano falho de vingança. Agora eu era um justiceiro que saberia matar qualquer ser sobrenatural.

Ouço a maçaneta girar e ele adentrar, surpreendo-me quando um mulher invade meu quarto, será que ouve alguma coisa com o doutor? Terei que adiar sua morte?

Com o passar do tempo, comecei a focar nos pequenos detalhes, foquei nos momentos em que havia uma troca de turno entre os guardas do manicômio, por isso roubei um relógio simples que iria ser útil na minha luta contra o tempo. Eu havia conseguido suprimir meus desejos de obediência do Dr. Thompson, havia descoberto que para não ser compelido eu precisava focar no meu ódio, e assim eu fiz. O alimentando dia a pós dia.

_ Me siga, levarei o senhor para a sala do Dr. Thompson, não tente nada, ou serei obrigada a seguir a ordem dada pelo doutor.

Não disse uma palavra se quer, eu nunca dizia, as vezes quando era necessário para escapar das programações feitas por ele, eu havia passado por aquilo por tanto tempo que nem o detector de mentira conseguia ler meus dados, era tudo calculado nos mínimos detalhes por mim. Acompanho a enfermeira até o andar do porão, ela abre a porta, logo ultrapasso a mesma.

Vou em direção a cadeira, trajetória feita desde que cheguei aqui. Suspiro vagarosamente, ele se aproxima, começa a prender meus braços, porém hoje eu não o deixo consumar o ato, olho em seus olhos, não esboço sentimentos, eu nunca os tive, -acho que os perdi naquela noite- sou mais rápido que ele, pego alguma coisa pontiagudo para  penetrar sua pele, então, sem pensar duas vezes, perfuro sua carótida, ele coloca mão para tampar o sangramento, pois esses são vasos sanguíneos principais que transportam sangue e oxigênio para o cérebro. Logo inverto nossas posições, o amarando.

_Seu miserável! _sorrio friamente, ele não iria passar nem um resquício do que passei durante esses anos.

_Você não tem idéia do que você Doutor Thompson criou. Como você sempre deixou claro, eu sou um erro, e o que acontece com os erros Doutor?

_ E-eles devem morrer. -ao terminar começa a tossir, e isso é música para meus ouvidos, eu havia vislumbrado tanto tempo essa cena em minha cabeça que não imaginei que seria tão prazeroso.

_Vamos testar sua obediência doutor? Prometo ser bem rápido, até por que meu tempo é curto, daqui á 5 minutos haverá uma troca de guarda no corredor central, e assim no prédio inteiro, e aí eu irei sair por aquela porta, enquanto você vai queimar ardentemente aqui, e depois no inferno. Sem perder tempo, vamos para a pergunta: Quem realmente é você doutor?

_Apenas alguém que sabe demais. -uma corrente elétrica sircunda seu corpo, algo que eu havia sentido a tempo suficiente, acredito eu que foram essas descargas elétricas que me fizeram ser assim: um sádico.

_Resposta errada, vou dizer apenas mais uma vez, você sabe o que ocorre quando alguém diz não para mim, não sabe? Eu não tolero erros no meu turno, então, quem é você Doutor Thompson?

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