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— Boa noite, vão querer fazer os pedidos agora? — Uma ruiva chega em nossa mesa e percebo a mesma me olhando maliciosamente

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— Boa noite, vão querer fazer os pedidos agora? — Uma ruiva chega em nossa mesa e percebo a mesma me olhando maliciosamente. Desvio o meu olhar para Jade e vejo a mesma de expressão fechada, ela parece estar incomodada com o olhar da mulher sobre mim.

— Vai querer algo, amor? — Pergunto em bom som para a atirada ouvir e percebo que a mesma não mudou a sua postura.

— Apenas um copo de whisky. — Pede colocando a mão em minha coxa e desço o olhar em direção a sua mão que está perto do meu pau. Respiro fundo e olho para a mulher ao meu lado que tem uma expressão travessa.

— Me vê dois copos de whisky e uma porção de batata frita. — Peço para a mulher que olha para Jade com um olhar de inveja e ódio, pigarreio com a minha garganta e ela vira o seu olhar para mim, puxo a minha jaqueta de couro para o lado e a vejo arregalar os olhos ao ver a minha arma. Ela engole em seco e anota o nosso pedido, saindo apressada em seguida.

Volto meu olhar para a Jade e a vejo olhando lá para baixo, sigo o seu olhar e encontro Cobra dançando com uma senhora de idade. Nego com a cabeça e fico encarando a cena dele dançando coladinho com a mulher que deve ter por volta dos cinquenta e oito anos.

— Será que ele tem tara por senhoras de idade? — Jade pergunta apontando para ele e nego com a cabeça ao ver a senhora assanhada passando a mão pelo abdômen do Cobra, que agora tem a sua blusa xadrez completamente aberto, conseguindo atrair os olhares da maioria das mulheres do local.

— Não, ele apenas gosta da alegria das senhoras. — Falo acariciando o ombro dela. — Cobra gosta da vizinha dele, mas o mesmo alega que não quer levar coisas obscuras para a mulher de rosto angelical, como o mesmo diz. — Digo deixando um beijo em seu pescoço, ela acaricia a minha coxa levemente e direciona a sua mão em direção ao meu cinto. — Está indo por um caminho perigoso, cuidado. — Sussurro próximo ao seu ouvido, ela parecendo não ligar acaricia a minha ereção por cima da calça, mas antes que consiga avançar com o seu bote, Benício surge em nossa mesa.

— Como vai, patrãozinho? — O folgado se senta na cadeira a nossa frente e apoia o pé no banco ao lado. — Olá, moça, sou Benício, mas pode me chamar de amor da sua vida. — Diz galanteador e o encaro de expressão fechada, ele se vira e me olha e se encolhe ao ver a minha expressão. — Esquece, moça, me chama de Benício mesmo. — Pede e vejo Jade com um sorriso nos lábios.

— O que você quer? — Pergunto o encarando e vejo o Cobra caminhando em nossa direção, ele chega ao nosso lado e bate na perna do Benício e se senta em nossa frente sem camisa.

— Oi! Gostoso. — Benício cumprimenta afinando a voz e passa a mão na barriga do mesmo, fazendo o mesmo sentar um tapa em sua mão. — Aí, homem bruto. — Reclama abrindo um sorriso divertido e nego com a cabeça, eu cuspi na cruz, só pode. — Gosto assim. — Fala mordendo os lábios de uma forma exagerada e ouço a risada da Jade ao meu lado.

Por Trás Dos Seus Olhos - Livro únicoOnde histórias criam vida. Descubra agora