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Monsto. — O pequeno diz eufórico e abro um sorriso ao ouvir o Benício imitando o barulho de um dinossauro. Desço as escadas negando com a cabeça e me sento no sofá da sala, calço os meus sapatos e vou até à cozinha, vendo que Dulce deixou o meu almoço colocado. Sento-me na mesa sozinho e faço a minha refeição, odiando a sensação de solidão.

Antes de conhecer a Jade, eu não fazia tanta questão de ter pessoas a minha volta. Eu normalmente vinha para casa, fazia meu próprio jantar, arrumava a minha casa e as raras companhias que tinha eram dos rapazes e de prostitutas, mas não sinto a mínima falta desses tempos. Cansei de ter a vida regada de bebidas e garotas de programa. Minha vida agora é outra, tenho uma mulher e em breve terei meu primeiro filho.

Não quero voltar a ter aquela vida, agora meus planos são outros. Quero manter minha mulher e meu filho seguro, vou tentar mudar a minha rotina, eu tenho que me manter vivo por eles e farei isso.

— Vai voltar para a sede? — Sinto mãos pequenas em volta da minha cintura e me viro na banqueta, a olhando por inteira. Jade está vestida em um vestido curto e isso a deixa mais gostosa ainda. Puxo o corpo dela contra o meu e descanso a minha mão sobre a sua barriga, acariciando a elevação grandinha.

— Vim apenas para te foder, ainda tenho muito trabalho por lá. — Sussurro aproximando a minha boca do seu pescoço e o beijo, soprando perto do seu ouvido. Ela aperta o meu ombro com força e sobe a mão em direção ao meu cabelo, o puxando para trás. Jade beija a minha boca com desejo e desço a minha mão em direção a sua bunda, onde deixo um firme aperto. — Preciso ir. — Sussuro entre beijos e ela me dá alguns selinhos antes de se afastar completamente de mim.

— Tudo bem, bom trabalho. — Deseja passando a mão pelo meu cabelo e deixa um último beijo em meus lábios. Abaixo-me um pouco e deixo um beijo em sua barriga, sentindo aquela sensação boa que até me acostumei a sentir quando estou próximo da sua barriga. Levanto-me da banqueta e vou até o banheiro daqui de baixo, escovo os meus dentes rapidamente e passo uma água no rosto.

— Estou indo. — Digo beijando o seu pescoço e a mesma me acompanha até a garagem, entro em meu carro com um dos seguranças ao lado e dou ré, buzinando em direção a minha mulher que acena. Dirijo em direção a saída do condomínio e vejo os outros carros acompanhando atrás, pego a avenida e dirijo ouvindo a música da rádio.

Por Trás Dos Seus Olhos - Livro únicoOnde histórias criam vida. Descubra agora